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Quinteto de Metais da Filarmônica de Minas Gerais abre concertos de câmara da temporada 2015 no memorial Minas Gerais Vale

Trompetes, trompa, trombone e tuba. Esses instrumentos, que dão um toque vibrante às orquestras, ganharam uma noite só para eles. O Quinteto de Metais da Filarmônica de Minas Gerais dá início aos Concertos de Câmara da Temporada 2015 no dia 13 de agosto no Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, às 19h e às 20h30. Os músicosMarlon Humphreys (trompete), Érico Fonseca (trompete), Evgueni Gerassimov (trompa), Mark John Mulley (trombone) eEleilton Cruz (tuba) apresentam obras em que os metais ganham destaque, algumas compostas originalmente para esses instrumentos, outras adaptadas para eles. No programa: Start!, de Jean-François Michel;  Mu?sica para Metais, de Murilo Tertuliano dos Santos; Canzon 1, “La Spiritata”, Canzon 2 e Canzon 4, de Giovanni Gabrieli e arranjo de Ludwig Wicki; O conto do Czar Saltan: O voo do besouro, de Nikolai Rimsky-Korsakov e arranjo de Howard Cable; Le Petit Ne?gre, de ClaudeDebussy e arranjo de Jean-Franc?ois Taillard; Humoresque, op. 101, nº 7, de Antonín Dvorák e arranjo de Chris Hazell;Liebesleid, de Fritz Kreisler e arranjo de Rudolf Korp e Erik Hainzl; e a Suíte de West Side Story, de Leonard Bernstein e arranjo de Jack Gale.

 

A entrada para os concertos é gratuita, sujeita à lotação da sala. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial. As próximas apresentações dos Concertos de Câmara Memorial Minas Gerais Vale serão realizadas no dia 10 de setembro (Quinteto de Sopros),  24 de setembro (Grupo de Percussão) e 29 de outubro (Quarteto de Cordas).

 

Com os Concertos de Câmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.

 

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais  e  Vale por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

 

Os músicos

Marlon Humphreys, trompete

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto  Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

 

Érico Fonseca, trompete

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Foi vencedor no Yamaha Foundation for Europe, segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich.

 

Evgueni Gerassimov, trompa

Natural da Bielorrússia, estudou piano  e trompa em Minsk e concluiu sua formação na Academia Estadual de Música de seu país. Participou da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé na Minsk Orquestra e também apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, Orquestra Nacional de Rádio e TV, orquestras de Câmara Nacional e Klassik-Avangard. Fez várias turnês pela Europa como músico de orquestra e conjuntos. Participou dos festivais Rugen Opera e Shlezvig-Holstain,  na Alemanha,  e Yehudi Menuhin na Suíça. No Brasil, integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica e participou do Festival Amazonas de Ópera em várias edições.

 

Mark John Mulley, trombone

Natural da Inglaterra, formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music. Foi professor no Richmond Adult College e na Brunel University e trabalhou como trombone principal na Coldstream Guards Band. Integrou as orquestras BBC Symphony, Philharmonia, Wren, Hanover e London Festival Orchestra. Com a Orchestra of Nations gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, atuou na Andy Ross Big Band, Willie Garnet Big Band e nos festivais Ealing Jazz e Soho Jazz. No Brasil, apresentou-se com o Rio Bossa Jazz tocando blues, jazz e bossa nova. Foi professor na Orquestra Real Sinfônica, em Oman.

 

Eleilton Cruz, tuba

Sergipano de Aracaju, graduou-se pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde venceu os concursos Jovens Solistas e Jovens Cameristas. Possui pós-graduação pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Entre outros grupos, integrou a Orquestra Sinfônica, a Big Band e o Quinteto de Metais de Sergipe, a Gerais Big Band, sinfônicas de Londrina, Sergipe, Minas Gerais, Filarmônica Nova e Grupo de Metais Itaratã. Produtor artístico e fonográfico, é professor da UEMG e também ministra aulas em outras escolas e em festivais, como os de Londrina, Tatuí, Campos Elísios e Richmond, nos Estados Unidos.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

 

 Foto: Divulgação 

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