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O Teatro Francisco Nunes será palco para o encontro de grupos mineiros que desenvolvem trabalhos de dança reconhecidos dentro e fora do estado, e que compartilham da mesma filosofia: dar oportunidade a jovens bailarinos de encontrar na dança uma forma de viver.

Cia de Jazz Harmonia convida Ballet Jovem Minas Gerais será realizado dias 13 e 14 de agosto, sábado às 20h30, e domingo às 19h30. A Cia de Jazz Harmonia apresentará seu trabalho mais recente, Thymos, de Emaline Laia, e o Ballet Jovem Minas Gerais levará para o público Notório, assinado por Alessandro Pereira.

Um dos aspectos fundamentais na formação de qualquer artista é a experiência de estar em cena. Este evento é uma oportunidade para que esses grupos com mais de 7 anos de estrada possam proporcionar aos seus integrantes o desenvolvimento da autoconfiança, as melhores formas de se mostrar e alcançar o público, como se relacionar com a luz, o cenário e, principalmente, o momento de amadurecer uma obra e a si mesmo.

A Cia de Jazz Harmonia e o Ballet Jovem Minas Gerais beneficiam bailarinos que buscam viver da arte e da dança, fazendo delas a sua profissão. Muitos bailarinos que já passaram pelos grupos estão hoje em companhias consagradas no país.

- Thymos (Cia de Jazz Harmonia)

O espetáculo “Thymos” é inspirado em um órgão vital homônimo que fica próximo ao coração e rodeado por órgãos vitais. Fisicamente, ele atua no sistema imunológico corporal, mas sua função vai além da ciência. Em grego, thymos significa energia vital e o seu posicionamento em nosso corpo define a sua estreita ligação com as emoções. O thymos é sensível a luzes, cores, música e toque. As veias que percorrem esse órgão expandem a energia para todo o corpo, principalmente para o coração. Quando tocamos nosso peito podemos sentir essa pulsação que se transforma em uma corrente de energia, capaz de chegar ao próximo por meio de um gesto, de um toque, de uma respiração.

- Notório (Ballet Jovem Minas Gerais)

“Perceptível a todos, o indivíduo notório se destaca não só pelo saber mas também em sua maneira de ser. Estamos falando de estarmos inteiramente presentes com aquilo que nos compete, que é intrínseco, que faz parte de nós. É assim... Que sou que faço. Sou artista e brasileiro com a oportunidade de ser e proporcionar a notoriedade nesta obra brasileira”.

Alessandro Pereira

Foto: Paulo Lacerda