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Aline Calixto lança novo trabalho

Meu Ziriguidum contempla a essência do samba e as harmonias rebuscadas da música mineira

 

Quando junta o surdo, pandeiro, cuíca, tantan, cavaquinho, violão e tamborim acontece a magia do ziriguidum. Essa mágica é somente brasileira e atende pelo nome de samba. São poucas as pessoas que sabem fazer samba com maestria e a cantora Aline Calixto é um desses seres. Nos dias 14 e 15 de agosto a sambista lança o terceiro disco de sua carreira, “Meu Ziriguidum”, no Teatro Bradesco, às 21h. Os ingressos custam R$40 (inteira) e R$20 (meia).

 

Meu Ziriguidum traz, como já é a identidade da cantora, o samba na sua essência e um namoro com subgêneros do ritmo que é identidade nacional. O disco, que tem onze faixas, é independente e apresenta um samba mais popular com arranjos modernos e arrojados, além de manter um diálogo com a música mineira, que tem como característica harmonias rebuscadas e bem trabalhadas.

 

Nesse álbum, produzido por Paulão 7 cordas e Thiago Delegado há composições de Arlindo Cruz, Moacyr Luz, Serginho Beagá, Rogê, João Martins e Leandro Fregonese. Por meio das escolhas de canções desses compositores Aline mostra que seu disco vem unir duas gerações de sambistas, deixando clara a mensagem de que o samba é a junção do tradicional com o novo. Está em Meu Ziriguidum, a primeira composição da cantora em parceria com o músico Gabriel Moura, composição está que dá nome ao álbum. O disco conta com as participações de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e, na canção Conto de Areia, numa emocionante homenagem a Clara Nunes, o rapper Emicida faz um belo rap que emociona qualquer coração.

 

Os temas das faixas são amor presente e ausente, separação, personagens típicos do subúrbio, religiosidade afro, a exaltação a mulher, a mulher independente e cheia de atitude. Observado esses motes nota-se que Meu Ziriguidum é atual no que tange trazer à baila os temas cotidianos e o respeito aos temas que são matriz do samba, como por exemplo a malandragem.

 

O que difere este novo trabalho de Aline Calixto dos demais discos do gênero é a simbiose que o mesmo faz com os subgêneros do samba como o pagode, ijexá e o rap. Trata-se de um disco em que a mensagem é para ser feliz sambando.

Foto: Divulgação 

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