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Filarmônica de Minas Gerais, dia 10, na Praça Floriano Peixoto com repertório do leste europeu
Apresentação dos Clássicos na Praça conta com obras de Stravinsky, Shostakovich, Rimsky-Korsakov, Stanislav Binicki, Béla Bartók e César Guerra-Peixe
A música do Leste europeu toma conta da Praça Floriano Peixoto, no dia 10 de agosto, às 11h. A Filarmônica de Minas Gerais interpreta, sob regência do maestro Marcos Arakaki, obras de três grandes compositores russos – Stravinsky, Shostakovich e Rimsky-Korsakov. Do primeiro, será apresentado Circus Polka, peça fiel ao espírito circense, escrita especialmente para um número com elefantes. Do segundo, muito lembrado pelas sinfonias, a leve e colorida Suíte de balé nº 1. Do último, a Fantasia sobre temas sérvios, op. 6. Foi também inspirado pela Sérvia, seu país de origem, que Stanislav Binicki escreveu a Marcha no Drina, obra símbolo do patriotismo do povo sérvio. Do húngaro Béla Bartók, Danças Folclóricas Romenas, seis danças que evocam melodias tradicionais de seu país. O Brasil também terá seu espaço, representado pela obra Museu da Inconfidência, de César Guerra-Peixe, compositor cujo centenário é celebrado em 2014.
O maestro Marcos Arakaki
Marcos Arakaki é natural de São Paulo. Bacharel em violino pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), concluiu seu mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, sob orientação do maestro Lanfranco Marcelletti. Marcos Arakaki tem conduzido importantes orquestras brasileiras, além de orquestras nos Estados Unidos, México, Argentina, República Tcheca e Ucrânia. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e I Prêmio Camargo Guarnieri, realizado pelo Festival de Campos do Jordão em 2009. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Sinfônica Brasileira Jovem por quatro temporadas, com grande reconhecimento da crítica especializada e do público. Gravou a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass (2010), à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Marcos Arakaki é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, regente titular da Orquestra Sinfônica UFPB e professor visitante da Universidade Federal da Paraíba.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, criada em 2008 com o intuito de inserir o Estado de Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional da música orquestral, é um corpo artístico administrado pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, a Filarmônica pauta seu trabalho pela excelência artística e vigorosa programação. Sua constante preocupação com a qualidade foi reconhecida com importantes premiações: em 2012 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra brasileira; em 2010 foi eleita como melhor grupo musical erudito do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); e seu diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2009 como melhor regente brasileiro.
Mais de meio milhão de pessoas já ouviram a Filarmônica de Minas Gerais que apresenta, regularmente, as séries Allegro e Vivace no Palácio das Artes, Concertos para a Juventude e Concertos Didáticos no Sesc Palladium, além de Clássicos na Praça e Concertos de Câmara em diferentes espaços culturais de Belo Horizonte. Realiza turnês por Minas Gerais e pelo Brasil, tendo feito sua primeira turnê internacional em 2012, com cinco concertos na Argentina e no Uruguai.
Como ações de estímulo à música, a Filarmônica promove o Festival Tinta Fresca, destinado a compositores de todo o país, e o Laboratório de Regência, atividade inédita no Brasil, que abre oportunidade para jovens regentes brasileiros.
Em 2013, a Orquestra gravou seu primeiro CD comercial e firmou parceria com o selo Naxos, para o registro, no momento, de obras de Villa-Lobos. Para 2015, a Filarmônica aguarda a inauguração de sua sala de concertos, a Sala Minas Gerais.
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