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Música erudita movimenta o Parque Municipal no final de semana
Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresentam obras de Villa-Lobos, Ary Barroso, Tchaikovsky e Suppé O Parque Municipal Américo Renné Giannetti será palco da celebração da música erudita em mais uma edição da Série Concertos no Parque. Dia 10, sábado, às 16h, o Coral Lírico de Minas Gerais, sob a regência de Lincoln Andrade, apresenta obras de renomados compositores brasileiros e internacionais. Já a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência de MarceloRamos, realiza um concerto, às 10h de domingo, dia 11, reverenciando Edward Grieg, Franz Von Suppé e Peter Tchaikovsky. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, o projeto é gratuito e visa democratizar o acesso à música erudita. Na tarde de sábado, o público poderá se emocionar com uma homenagem a Giuseppe Verdi, que completaria 200 anos em 2013. O Coral Lírico interpretará três peças do Réquiem de Verdi, que teve sua estreia em 1874, para comemorar o primeiro aniversário de morte do poeta e romancista italiano Alessandro Manzoni, artista por quem o compositor mantinha grande estima. O Grupo ainda celebra o aniversário de 150 anos do brasileiro Ernesto Nazareth, pianista responsável por revelar a alma carioca por meio de composições que expressam a musicalidade típica do violão, da flauta e do cavaquinho, elementos que o consagraram como um dos precursores do choro. Será interpretada, também, a obra Odeon, com arranjo de Marco Pereira. Magnificat-Alleluia de Heitor Villa-lobos, será apresentada pelo Coral, além da rara partitura de Na Bahia Tem, dedicada especialmente ao coro masculino. As composições Soon-Ah Will Be Done e The Circus Band, compostas por William Dawson e Charles Ives, respectivamente, também fazem parte do repertório de sábado. O concerto será finalizado com duas obras clássicas do mineiro Ary Barroso: Na Baixa do Sapateiro, com arranjo de Lincoln de Andrade, e Aquarela do Brasil, com arranjo de Marcos Leite. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais abre o concerto da manhã de domingo com a Serenata para Cordas de Peter Tchaikovsky, obra que possui inspiração folclórica com elementos de polka. A abertura da Cavalaria Ligeira, ópera do compositor croata Franz Von Suppé, será interpretada na segunda parte do concerto. Uma das peças mais famosas do autor, a obra é utilizada, ainda nos dias atuais, em filmes, animações e programas de televisão. Em seguida, é a vez da produção norueguesa do século XIV, entrar em cena. A Orquestra Sinfônica executa Per GyntSuite No. 1, de Edward Grieg, obra composta a partir da peça de teatro PeerGynt, de Henrik Ibsen. “Dramaturgia de cunho nacionalista que mistura fantasia e realidade, PeerGynt levou Grieg a escrever música cheia de colorido orquestral e melodias inspiradas no folclore norueguês, como a famosa Amanhecer, da Suíte No. 1”, explica Marcelo Ramos, regente titular da Orquestra. Concertos No Parque Realizado permanentemente desde 1998, no Parque Municipal Américo Renné Gianetti, ao lado do Palácio das Artes, o projeto Concertos no Parque é apreciado por um público diverso. Crianças, jovens e adultos que circulam pelo centro da cidade aos sábados e domingos podem contemplar, várias vezes ao ano, a apresentação ao ar livre dos Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado. Às 10 horas da manhã de domingo, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta um repertório que reúne música erudita e popular. E, desde 2012, o Coral Lírico de Minas Gerais faz apresentações exclusivas aos sábados, às 16 horas. Sob a batuta de seus regentes titulares ou maestros convidados, a OSMG e o CLMG se juntam a solistas renomados, jovens artistas, músicos e cantores da música popular brasileira para compor o repertório do projeto, já consolidado na programação cultural de Belo Horizonte. Coral Lírico de Minas Gerais Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas. Lincoln Andrade: Regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas (EUA), mestrado em Regência Coral pela UniversityofWyoming (EUA), onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Premiado nos Estados Unidos e na Europa, o Maestro foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasíliae do Coral Brasília. Ainda na capital federal, foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É produtor musical, apresentador e entrevistador do programa Conversa de Músico, produzido e veiculado pela TV Senado. Também é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ministra palestras sobre regência e canto coral em festivais brasileiros. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do país. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. No Sinfônica Pop já se apresentaram nomes como Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner Tiso e João Bosco. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros WolfangGroth, Emilio de César, Sergio Magnani, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, HolgerKolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos, atual regente. Marcelo Ramos: Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Marcelo Ramos graduou-se mestre em regência orquestral pelo Cleveland Instituteof Music (EUA) e termina, ainda neste ano, seu doutorado em artes e regência orquestral na Ball StateUniversity (EUA), onde conta com bolsa integral da Capes. Foi regente nas orquestras Amazonas Filarmônica, Teatro Nacional Claudio Santoro e Sinfônica de Minas Gerais (2003-2008), dirigiu óperas e concertos sinfônicos. Participou de master classes internacionais com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler, Kurt Masur, Ronald Zollman e Alexander Polistchuk. No Brasil, estudou regência com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini, e regeu as principais orquestras brasileiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília e Espírito Santo. Além de regente, Marcelo é violoncelista e arranjador. Já produziu três CDs com obras inéditas de compositores mineiros – a série Ofício de Trevas – e obras para bandas.
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