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Exposição "Retrospectiva tardia" apresenta fotografias do mineiro Milton Campos Horta em BH
Exposição reúne imagens que marcaram os 40 anos de carreira do fotógrafo mineiro, especialmente reconhecido por registros ecléticos que vão da moda às tradições folclóricas mineiras. Mostra fica em cartaz até 31 de dezembro, com entrada gratuita
No mês em que se comemora o dia da Fotografia (19) e do Folclore (22), o Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade, traz aos olhos do público a beleza curiosa da exposição “Retrospectiva tardia – Fotos de Francisco Milton Campos Horta”.Especialmente dedicado à fotografia, o espaço do Café do Memorial apresenta registros do fotógrafo mineiro carinhosamente conhecido como Miltão (1951 – 2010), atuante no mercado editorial e publicitário entre as décadas de 1979 e 2010. A curadoria é de Tibério França, que destaca os temas mais explorados por Milton em 40 aos de profissão: patrimônio histórico e manifestações populares, moda, gente, comportamento e natureza. A mostra estreia esta semana e segue até o último dia do ano, 31/12, prestando mais esta homenagem a um mineiro de alma e coração. A entrada é gratuita. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias.
Francisco Milton Campos Horta teve como inspiração e influência, em seus primeiros ensaios, o trabalho de Henri Cartier Bresson – na opção pelo preto e branco em imagens urbanas e, autodidata, estagiou no estúdio do fotógrafo italiano Guido Cerri, em Belo Horizonte, no início da década de 1970. Por lá aprendeu as técnicas para operar equipamentos profissionais e iluminação de estúdio.
O profissional ganha projeção em 1974, quando ganha o prêmio Aquisição no 2º Salão Global de Inverno, com foto em preto e branco do ensaio "Boca do Lixo", obra de denúncia social realizada em lixão de Belo Horizonte. Em 1975 é selecionado para a Bienal Internacional de São Paulo com o ensaio fotográfico "Texturas de paredes e janelas do bairro Pelourinho" (Salvador/Bahia) e inaugura nova fase na sua trajetória: a de fotos em cores a partir de slides ou cromos da Kodak, com linguagem ligada às artes plásticas. Daí em diante, explora trabalhos autorais por diversos países e é reconhecido com inúmeras premiações.
Entre outros destaques, foi eleito Fotógrafo do Ano pela Associação Mineira de Propaganda em 1981, 1989, 1990 e 1991; recebeu prêmios "Colunistas" em parceria com agências de propaganda por campanhas nacionais; teve menção no Anuário do Clube de Criação de São Paulo em 1999 e foi agraciado com o Gran Prix do I Anuário do Clube de Criação de Minas Gerais.
Diversificando temas, Miltão oferece seu olhar também às Cavalhadas de Minas Gerais, Congados, Folia de Reis, e bandas de música que inspiraram imagens onde os blocos de cores e detalhes artesanais dos elementos da indumentária folclórica recebem destaque, assim como os rostos, expressões e gestos dos personagens.
Foto: Divulgação / Francisco Milton Campos Horta
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