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Belo Horizonte na rota da moda Afro-brasileira
A II Mostra Brasil Afro Moda – Minas Áfricas Aki será realizada de 10 a 31 de agosto, com extensa programação
Nada melhor para questionar as tão estereotipadas falas e pensamentos sobre a moda afro-brasileira do que a realização de uma mostra para desconstruir certos paradigmas ligados ao tema. De 10 a 31 de agosto, Belo Horizonte sediará a II Mostra Brasil Afro Moda: Minas Áfricas Aki, que abordará tendências, mercados e conceitos em torno do universo da moda afro em âmbito nacional. O evento é patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e realizado pela Associação Nacional da Moda Afro-Brasileira - ANAMAB.
Para profissionais da área, a II Mostra se apresenta como uma possibilidade ímpar de formação, capacitação e atualização. O público em geral terá oportunidade de conhecer a história, o rol de produções atualizadas e as novas tendências em moda afro-brasileira. Com convidadas de dentro e de fora de Belo Horizonte, o evento também estima receber público de várias regiões do país. Toda a programação é gratuita.
A partir da ocupação de centros culturais da cidade, a II Mostra valoriza produções locais ao mesmo tempo em que promove intercâmbio entre produtores e marcas de várias cidades do país. O evento será aberto com a realização do “II Seminário Nacional de Moda, Estética Negra e Economia – Novo Olhar para a Moda Afro-brasileira” no Centro de Referência da Moda (CR-Moda) de 10 a 13 de agosto, envolvendo painéis temáticos e oficinas.
Contando com a participação de experientes palestrantes e oficineiras, empreendedoras no ramo de diversas regiões, o evento vai oferecer aprimoramento a profissionais da cadeia produtiva da Moda, além de estimular debates acerca de fundamentos e conceitos que compõem este universo.
Outra característica importante da Mostra é o fomento a oportunidades de trocas, divulgação e comercialização. Nos dias 12 e 13 de agosto, o Mercado da Lagoinha vai se transformar em “Mercado Minas Áfricas Aki”, espaço de exposição e venda de produtos e serviços, rodada de negócios, lançamento de livros, apresentações artísticas e rodadas de conversa. Nesse contexto, acontecerá o “II Encontro Nacional de Turbanteiras”, que pretende ampliar o debate sobre a importância e a representatividade do acessório que tem ganhado as cabeças de mulheres e homens por todo o Brasil. O Encontro inclui workshop de turbante ministrado pelas mestras Makota Kizandembu (MG), Célia Sampaio (MA), Marisa Moura (SP).
“A Mostra tem objetivo de contribuir para um novo pensamento e para a mudança das relações do público com a moda afro-brasileira. A primeira edição foi realizada durante o Festival de Arte Negra (FAN), em 2013, e agora apresenta novas dimensões, apresentando as Áfricas vivenciadas e ressignificadas pelo Brasil, se espalhando na metrópole belo-horizontina, com robusta programação acessível a todos”, explica Makota Kizandembu (nome recebido no Candomblé), que é Mestra em Moda Afro-brasileira e coordenadora da Mostra. Até o dia 31 de agosto, a Mostra permanece no Mercado da Lagoinha com as exposições dos trabalhos de João Sales (fotografia) e de Wander Marcílio (biojóias em cerâmica).
Foto: Divulgação
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