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De 21 a 25 de agosto, o Oi Futuro apresenta em Belo Horizonte no Teatro Oi Futuro Klauss Viana, vencedores e destaques do É Tudo Verdade 2013 – 18º Festival Internacional de Documentários. Aberta ao público, a sessão de abertura exibe em pré-estreia o longa-metragem vitorioso na disputa brasileira, “Mataram Meu Irmão”, de Cristiano Burlan. Cristiano Burlan participará do festival, na capital mineira, debatendo sua mais recente produção, em duas sessões, e ministrando um workshop inédito e gratuito. “Mataram Meu Irmão”reconstitui a morte a tiros de seu irmão, Rafael, de 22 anos, em Capão Redondo, na periferia de São Paulo, em 2001. Com entrada franca, a seleção do É Tudo Verdade em BH exibe dez títulos das várias mostras do festival, incluindo o longa internacional vitorioso, “A Máquina Que Faz Tudo Sumir” da diretora estreante Tinatin Gurchiani, da Geórgia, no Leste Europeu. Entre os destaques, uma homenagem especial a “Jango” (1984), de Sílvio Tendler, clássico sobre o presidente deposto pelo golpe militar de 1964, e “Entusiasmo” (1930), o primeiro documentário sonoro do mestre soviético Dziga Vertov. “Para sua segunda edição mineira, o festival destacou obras essenciais para a compreensão das novas vertentes do documentário brasileiro e internacional”, afirma o fundador e diretor do É Tudo Verdade, Amir Labaki. “É um privilégio podermos ampliar o escopo das atividades com o seminário especial de Cristiano Burlan, uma das revelações mais marcantes da última década na produção independente, tanto documental quanto ficcional”. A mostra em Belo Horizonte apresenta filmes que participaram com destaque do recente circuito internacional de festivais, como o israelense “Os Guardiões” de Dror Moreh, um dos finalistas do Oscar deste ano e vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival de Amsterdã (IDFA) de 2012, e o americano “Nosso Nixon” de Penny Lane, que abriu a edição 2013 do “New Directors/New Films” do Lincoln Center de Nova York. Da novíssima safra de documentários brasileiros, farão sua pré-estreia em Minas Gerais “Ozualdo Candeias e o Cinema” de Eugênio Puppo e “Das Almas” de Tiago Tambelli e Guilherme Canton.