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Nana Caymmi, Paula Santoro e Maria Bragança Duo revisitam obra de Dolores Duran e Maysa no projeto Compositores.BR Apresentação acontece em 20/08, no Grande Teatro do Sesc Palladium Nana Caymmi interpretando Dolores Duran; Paula Santoro cantando Maysa; e Maria Bragança Duo homenageando ambas as compositoras em versões instrumentais. Essas são as atrações do projeto Compositores.BR, no próximo dia 20 de agosto, às 20h, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Os ingressos já estão à venda nas bilheterias do espaço e pelo site ingresso.com. Os preços variam de R$ 10 a R$ 40 reais, mais 1 kg de alimento não perecível. As imagens de divulgação desta programação e de outras atividades do Sesc podem ser baixadas aqui. Com sua voz e interpretação inigualáveis, Nana Caymmi irá interpretar inesquecíveis sucessos de Dolores Duran, mulher que teve mais composições gravadas na história da música brasileira. Já a mineira Paula Santoro, relembrará clássicos da intensa e visceral Maysa. Mantendo o formato já conhecido do público, a noite terá início com a apresentação da saxofonista Maria Bragança, acompanhada do baixista Dudu Lima, interpretando releituras instrumentais das obras das duas compositoras. Em 2013, o Compositores.BR, além de manter seu conceito original de reverenciar os grandes compositores da Música Popular Brasileira, volta seu olhar às composições das mulheres, que tanto engrandecem nossa música. O projeto Compositores.BR é uma realização do Sesc, integrado ao Sistema Fecomércio MG, com produção da Alves Madeira. DOLORES DURAN A obra da autora de clássicos como Castigo, Fim de caso e A noite do meu bem ganhou cerca de 800 regravações. Autodidata, dominou o inglês, francês, italiano e espanhol, ouvindo músicas, a ponto de Ella Fitzgerald lhe dizer que foi em sua voz a melhor interpretação de My Funny Valentine. Em 1957, Tom Jobim, na época um estreante, mostra a Dolores uma composição em parceria com Vinícius de Moraes. Ao ouvir a melodia, Dolores pega um lápis e escreve Por Causa de Você. A partir daí compõe, nos seus últimos dois anos de vida, algumas joias da MPB, como Olha o Tempo Passando, Estrada do Sol, entre outras tantas. Faleceu em 23 de outubro de 1959, aos 29 anos. MAYSA Ainda criança, aprendeu a tocar piano e, aos 12 anos, compôs sua primeira canção, Adeus, lançada posteriormente em seu disco de estreia, de 1956, Convite para Ouvir Maysa. Em 1961, lançou Barquinho, gravado com o compositor Roberto Menescal. Nos anos seguintes, apresentou-se nos Estados Unidos e na Europa, e foi uma das primeiras artistas a divulgar a bossa nova no exterior. Ao longo de sua carreira, Maysa gravou 25 discos. Seu último álbum, Maysa, foi lançado em 1974. Entre grandes sucessos de sua autoria estão Ouça, Meu Mundo Caiu, Tarde Triste, Resposta, Adeus, Felicidade Infeliz, Diplomacia e O Que?. NANA CAYMMI Nana herdou a voz de contralto do pai, Dorival, mas sua forma de interpretar é completamente única e sofisticada, o que a torna uma das cantoras mais expressivas e festejadas da MPB. “Mulher de fibra, voz comovente, humor ácido, sinceridade implacável, coerência, bom gosto e, sobretudo, inteligência e perseverança para galgar seu espaço no mercado inconstante, competitivo e, às vezes, perverso da música brasileira. Esta é Nana Caymmi.” Definição feita por Rodrigo Faour, jornalista e pesquisador musical. PAULA SANTORO Sua carreira profissional teve início no grupo Nós e Voz, aos 20 anos. Anos depois, integrou o renomado grupo Sagrado Coração da Terra, ao lado de Marcos Vianna. Criada na melhor escola mineira, a cantora Paula Santoro divide-se entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro há sete anos, esmerando sua formação musical entre os sons do Clube da Esquina e a influência do jazz, do samba, da bossa nova e da MPB. Seu disco ultimo disco solo, Paula Santoro (2005), contou com participações de Chico Buarque e Toninho Horta. MARIA BRAGANÇA A saxofonista apresenta uma original mistura de jazz brasileiro e europeu, música erudita e contemporânea. Protagonizou uma série de concertos internacionais, com destaque para os recitais que fez ao lado do pianista Roberto Szidon, na Suíça e em Dusseldorf, Alemanha.