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Turnê de circulação do “Jararaca”, 2º disco do Assanhado Quarteto
Caetano Brasil é o convidado do Assanhado Quarteto nesse domingo, 11 de agosto às 11h no Parque Lagoa do Nado
Caetano Brasil * De compositor à clarinetista, passando por diretor musical, saxofonista e arranjador, de professor a defensor da valorização da música e, especialmente, do choro. A música de Caetano Brasil retrata universos variados. Ao mesmo tempo, ela cria outros universos. A união de influências diferentes resulta numa sonoridade tão própria e cheia de personalidade que, possivelmente, a melhor forma de se referir ao trabalho do artista é dizer que ele é contemporâneo. Os universos de Caetano são muitos. Do choro brasileiro ao impressionismo francês, do politonalismo de Villa-Lobos à improvisação do jazz, da música caribenha à judaica.
A trajetória do artista vem sendo reconhecida nacionalmente com premiações do cenário instrumental do Brasil, a exemplo do Nabor Pires Camargo e BDMG Instrumental, ambos em 2019, e internacionalmente, com a indicação para o Grammy Latino 2020, na categoria Melhor Álbum Instrumental com Cartografias.
O artista possui três álbuns lançados: o Caetano Brasil, de 2015, produzido com recursos do Programa Cultural Murilo Mendes (Lei de Incentivo à Cultura de Juiz de Fora/MG); o Cartografias, produção indepentende de 2019, e, o mais recente, Pixinverso – infinito Pixinguinha, um álbum que reverencia a obra de Pixinguinha, com arranjos próprios.
Assanhado Quarteto
Com 10 anos de atuação, camaradagens e dois discos lançados, o som diverso do Assanhado - que nasceu a partir de uma proposta coletiva de execução do repertório de choro - é hoje uma referência para a música instrumental feita em Minas Gerais, tendo o grupo se apresentado em várias cidades do Brasil e do mundo e recebido alguns dos mais importantes prêmios destinados ao gênero no país.
O Assanhado Quarteto é um grupo que busca assimilar as demandas por transformação do choro, sem deixar de estabelecer um constante diálogo com a tradição do mesmo. Formado por André Milagres (violão 7 cordas), Lucas Ladeia (cavaquinho), Rodrigo Heringer (bateria e percussões) e Rodrigo Magalhães (baixo acústico). O grupo surgiu a partir de uma proposta coletiva de execução do repertório de choro com uma formação pouco convencional, utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria, a guitarra e o vibrafone, somados aos tradicionais violão de sete cordas e cavaquinho.
Todos os integrantes do grupo fazem parte de uma nova geração de músicos belo-horizontinos, que integram e produzem diversos movimentos importantes para a cidade, são referência no Choro, grandes incentivadores e promotores do já estabelecido circuito do Choro em Belo Horizonte e a proposta dessa turnê é possibilitar o fortalecimento de uma nova geração da música mineira, visando a descentralização e a popularização desse circuito.
O violonista André Milagres, sendo produtor e criador de dois projetos importantes para o resgate dessa vertente musical: O Circuito do Choro BH e o Choro do Jura (do qual o baixista Rodrigo Magalhães também faz parte); O vibrafonista e o cavaquinista do grupo, Rodrigo Heringer e Lucas Ladeia, se dedicando a processos de pesquisa e difusão do choro, de maneira geral, sendo que o primeiro está participando atualmente do processo de registro do choro como patrimônio cultural do Brasil pelo IPHAN, além de outras publicações e pesquisas e o último sendo responsável pela criação de composições e métodos que exploram os limites de performance do cavaquinho no choro.
“Jararaca”, segundo disco do Assanhado Quarteto, foi lançado em setembro de 2021 e contou com a produção de Rafael Martini, além da participação de grandes músicos brasileiros como Bebê Kramer (RS), Carol Panesi (RJ/SP), Gabi Guedes (BA), Paulo Fróis (MG), além do próprio Rafael Martini. Como o bicho, o disco "Jararaca" tem feições variadas, assumindo diferentes roupagens e dialogando com estéticas múltiplas, sem perder lá a essência de seus brasileirismos.
O repertório do disco contempla, além das faixas autorais, uma releitura da música Sinal Fechado (Paulinho da Viola) e também músicas que foram compostas especialmente para o grupo: "Fitas e Turbantes" (Mário Sève) e "De Belô a Melbourne" (Paul Carey).
As apresentações do grupo contarão com 4 (quatro) convidados instrumentistas, relevantes e atuantes na cena contemporânea da música instrumental e do choro: Aline Gonçalves, Caetano Brasil, Thamires Cunha e Débora Costa.
Todos os shows serão realizados com entrada gratuita, em parques públicos municipais de diferentes regionais: Pampulha, Oeste, Barreiro e Centro-sul. Todos os locais escolhidos são acessíveis a toda a comunidade, incluindo as pessoas com deficiência.
Projeto “Circulação Jararaca”, número 0121/2023, aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte - Modalidade Fundo - Multilinguagens
Serviço: Domingo, 11/08 - convidado Caetano Brasil
Local: Parque Lagoa do Nado BH
End: R. Min. Hermenegildo de Barros, 904 – Itapoã BH
Horário: às 11h
Acesso Gratuito
Foto: Bruna Brandão
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