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Monólogo Se Eu estou aqui, Eu Posso Estar Ali?  investiga relações entre vida e morte

O espetáculo é o resultado de uma pesquisa realizada pela atriz e autora entre 2007 e 2008, que envolve experiências próprias e observações feitas em países como Alemanha e Grécia. Se Eu Estou Aqui, Eu Posso Estar Ali?” já foi apresentado em Belo Horizonte, Uberlândia e em Atenas. “A peça foi concebida a partir de uma construção de partitura, sem linearidade. Eu comecei a pensar no espetáculo quando estudava Tragédia Grega, na Grécia. Assim, logo que ficou pronto, mostrei para os professores e eles me convidaram a apresentar em Atenas”, revela Jeane Doucas.

Para orientar a narrativa, a autora tem como base textos de diferentes poetas, como o grego Konstantino Kavafi e também criações próprias. E, buscando dar mais destaque ao trabalho do ator, Jeane optou por cenários e figurinos simples. O espetáculo conta ainda com recursos multimídia e trilha sonora com gravação especial de Chavela Vargas, para a música Gracias a La Vida, de Mercedes Sosa.

Sinopse:

Uma viagem onírica ao desconhecido através de imagens, sons e poesia. Desenvolvido a partir de pesquisa em vasto material entre diferentes culturas, tradições, mitologias, criações artísticas e filosóficas, o monólogo aborda relações entre vida e morte e é um convite ao exercício de imaginação e de confronto com o desconhecido e temível. As experiências da própria diretora, ao observar o cotidiano em diferentes países e sua própria relação com a morte, ditam o ritmo da peça, que também resgata memórias reais e imaginárias, trazendo à tona partes sombrias e luminosas.