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Jockey Club de MG renasce no Coração da Savassi
Jockey Club inaugura sua nova sede e espaço de entretenimento no dia 12 de agosto
Cenário das emocionantes corridas de cavalos puro-sangue, os jockeys clubs sempre encantaram não só pelas competições de turfe como também pela elegância de mulheres desfilando com seus chapéus e homens bem vestidos, que deram o tom sofisticado a esse universo. Desde o primeiro jockey surgido no Brasil, no século 19, o espaço virou ponto de encontro da alta sociedade e de formadores de opinião, além dos turfe lovers, jóqueis, treinadores e proprietários de cavalos. Com o passar dos anos, o glamour permanece associado ao esporte, mas também se democratizou e hoje, diversos tipos de pessoas se interessam pelo charmoso ambiente turfístico.
Com um clima que reúne tradição e modernidade será apresentada a sede administrativa do Jockey Club de Minas Gerais, no dia 12 de agosto (sexta-feira), a partir das 18 horas, na Rua dos Inconfidentes, 867, Funcionários. O prédio de quatro mil m² e 12 andares, hoje denominado Jockey Club Tower, é fruto de um audacioso e planejado projeto que começou em 2006, ano da desapropriação do hipódromo de Serra Verde pelo governo do estado, que culminou na compra do edifício em 2011 e na sua reforma, finalizada no ano passado.“Traçamos um minucioso plano estratégico para reerguermos o Jockey Club, preparando-o para o futuro. Agora, anunciamos parte dele, com a nova instalação administrativa, que abriga a nossa sede e várias unidades para locação, fortalecendo assim as reservas do club para projetos futuros. Completando o projeto do edifício, incluímos a tão esperada e única agência de apostas de corrida de cavalos que havia sido encerrada em 2004. Além de colocar as finanças em ordem, fizemos uma reestruturação administrativa”, explica o presidente do clube, Antônio Cadar Neto.
O prédio abriga também o Jockey Bar e Café, local de entretenimento, que mereceu um projeto com muito estilo, onde os turfistas, simpatizantes e clientes em geral poderão acompanhar as corridas nacionais transmitidas pela TV Turfe. O Jockey Bar e Café funcionará durante o almoço e à noite, com um cardápio que remete à atmosfera dos jockeys e foi pensado e criado pela dupla André Laborne e Cleber Guimarães Jr, através de uma consultoria detalhada que passa pela idealização do menu até o treinamento de equipe. O resultado são drinks e pratos clássicos atualizados, elaborados com técnicas da alta gastronomia e batizados com nomes de cavalos que fazem parte da história do jockey mineiro como Tagadá, Tornedor Itajara e Xatonaby. O projeto de revitalização da sede e do bar leva a assinatura da arquiteta Márcia Carvalhaes.
AGÊNCIA DE APOSTAS DE CORRIDAS DE CAVALOS
O Jockey Club inaugura também sua novíssima agência de apostas de corridas de cavalos, instalada dentro do Jockey Bar e Café. As apostas são operacionalizadas pela empresa francesa PMU (Le Pari Mutuel Urbain) – considerada a maior administradora do setor de apostas hípicas da Europa. O jogo, aliás, é regulamentado pela lei nacional de nº 7.291, de 19 de dezembro de 1984, e as atividades equestres são coordenadas, fiscalizadas e orientadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), subordinada ao Ministério de Estado da Agricultura.
Assim, Belo Horizonte passa a dispor de um lugar confortável e seguro onde os amantes do esporte e interessados poderão fazer suas apostas, que se dividem nas modalidades Vendedor e Placê, Dupla e Exata, Quadrifeta/Trifeta, Super Betting, Betting 5, Pick 7, Acumulada Vendedor – Place e Dupla, Acumulada Vencedor – Pick 3, que têm lance mínimo de R$2,00.
HISTÓRIA DO TURFE NO BRASIL
O primeiro registro da chegada do esporte ao país é um manifesto publicado no Jornal do Comércio, em 6 de março de 1847. A iniciativa deu início ao Club de Corridas, que durou apenas três anos e serviu de embrião para o nascimento do Jockey Club fluminense. Quatro anos depois, nasceu o Jockey Club de Curitiba. Mais dois anos, o de São Paulo.
Na capital mineira, as competições começaram em 1906, quando foi criado o Jockey Club de Belo Horizonte, em uma área no bairro Prado destinada às provas. O local ficou conhecido como Prado Mineiro e em pouco tempo abrigou também o Campo de Aviação. Como a divisão do terreno era um problema para os animais, em 1909 as atividades foram paralisadas, passando a haver apenas eventos de forma esporádica até 1939. Com a II Guerra Mundial, o turfe foi interrompido durante três anos, até que, em 1944, por iniciativa de Menotti Mucelli, que assumiu a presidência da entidade, as atividades foram retomadas, mas em 1951, o espaço passou a ser exclusivo da Polícia Militar. Então, em 1965 foi criado o Hipódromo Serra Verde. A pista era de areia, em formato oval, e tinha cerca de 1.700 metros, e as cocheiras tinham capacidade para quase 200 animais. Mas em 2006 o então governador Aécio Neves desapropriou o hipódromo para a construção da Cidade Administrativa.
CURIOSIDADE: O DIA DE GLÓRIA
Estima-se que o turfe movimente mais de US$ 120 bilhões por ano pelo mundo inteiro. Em 27 de março de 2010, um brasileiro ganhou sozinho um prêmio 23 de milhões de reais. O cavalo Glória de Campeão venceu a Dubai World Cup e foi parar no Guiness Book junto com o jóquei gaúcho Tiago Josué Pereira ao receber a maior premiação já paga na história do turfe: US$ 10 milhões. Arrematado por R$ 30 mil enquanto ainda era um potrinho, em menos de cinco anos competindo profissionalmente (uma temporada e meia dominando pistas nacionais e mais três correndo o mundo), Glória ganhou R$ 33 milhões em prêmios de corrida e se tornou o equino mais rentável da história do Brasil.
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