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As experiências ao longo de mais de vinte anos como profissional da dança e, sobretudo, como empresária, inspiraram a coreógrafa e diretora da academia de dança de salão Pé de Valsa, Elaine Reis, a escrever o livro “Pé de Valsa – o reverso da moeda – vivência de uma empresária de dança de salão”, que será lançado no dia 09 de agosto, na Capital. Com 32 textos curtos e linguagem coloquial, nas cerca de 94 páginas a empresária relata algumas situações vividas em sua academia que não estão relacionadas às técnicas e aos movimentos em si, mas ao relacionamento interpessoal. “No dia a dia, percebia em nossos alunos algumas interpretações equivocadas em relação a certos assuntos relacionados à dança. Muitos deles questionavam que não tinham jeito para a dança, o famoso chá de cadeira etc. Por isso, decidi abordar esses e alguns temas no próprio site da escola, para que todos tivessem acesso a informações e até mesmo a conselhos para uma melhor desenvoltura nesse sentido”, explica Reis. Devido à iniciativa, Elaine foi convidada a escrever, como colunista, para o Jornal Falando de Dança, do Rio de Janeiro, e foi convidada pelo próprio veículo a produzir o livro que resgata alguns dos cerca de cem textos já divulgados. O lançamento acontecerá durante tarde de autógrafos, às 20 horas, na sede da unidade Cidade Jardim da Academia Pé de Valsa — av. Prudente de Morais, 901, sobreloja. Em seguida, haverá um baile para os convidados. “Chá de cadeira” Segundo Elaine, um dos maiores questionamentos dos alunos, principalmente das mulheres, é o famoso “chá de cadeira”. Assim, em seu livro, ela dá dicas sobre como escapar dele. De acordo com a autora, 90% da culpa do chá de cadeira é do público feminino. “Por medo de chegar sozinha aos bailes, a mulher opta por ir com suas amigas. Aí começa o problema. As próprias mulheres já fazem concorrências entre elas, o que é péssimo! Sugiro, por exemplo, que nos bailes ela vá acompanhada de um casal, para que ela fique sozinha na mesa e seja convidada a dançar. Agora, se ela prefere sair com mais amigas, a sugestão é que convide algum aluno de dança que goste e saiba dançar, para garantir a diversão a noite toda”, destaca. “Dez dicas para o homem sem borogodó” A professora faz uma alusão aos homens, geralmente tímidos, que se deparam com alguns que são mais extrovertidos e dão um show no salão com suas parceiras. E, em seguida, dá dicas como melhorar sua performance. Segundo ela, os homens que nasceram com aquela “pegada” aconchegante, “swing” e olhar sedutor são minoria. Problemas como timidez e falta de jeito também podem atrapalhá-los a acertar o ritmo. Mas Elaine encoraja os cavalheiros com algumas dicas: frequentar aulas coletivas onde será possível dançar com mulheres altas, baixas, magras, gordas etc. Apostar em aulas particulares em que, individualmente, a professora poderá lapidar passos e imperfeições. Dançar sem se preocupar que não vai dar certo e fechar os olhos e sentir a música. Profissionais também têm seu espaço no livro Os profissionais da dança também têm leitura garantida na obra. Elaine Reis fez questão de colocar algumas informações pertinentes ao dia a dia dos professores e dançarinos. Ética, qualificação profissional, preconceitos e mitos da profissão, são alguns dos temas destacados na obra. Sobre a academia Pé de Valsa A Academia Pé de Valsa está no mercado há 22 anos e possui duas unidades (Cidade Jardim e Carlos Prates). A escola oferece cursos para pessoas de vários níveis de aprendizado que podem escolher entre aulas coletivas e individuais dos mais diversos ritmos: bolero, samba de gafieira, soltinho, forró, zouk , valsa, salsa e tango.