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A agência Âmbar, que participou da edição de origem do Sesc no Parque em 2012,  mais uma vez foi a responsável pela criação e produção cenográfica do evento.  O projeto, que é uma iniciativa do Sesc-MG, vem se expandindo com o passar dos anos, devido ao grande sucesso e importância para a comunidade. 

Duas edições do evento em 2015 tiveram o desenvolvimento cenográfico a cargo da Âmbar. A primeira, executada em maio na cidade de Ipatinga, contou com a participação de mais de setenta mil pessoas. A segunda, realizada no mês de Julho, em Belo Horizonte, extrapolou as expectativas e atingiu a marca de cento e setenta mil pessoas presentes, um recorde para o evento executado pela quarta vez no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

Pensando em uma proposta diferenciada, a agência trabalhou o conceito da sustentabilidade urbana. As agressões ao meio ambiente causadas pela ocupação humana sugerem a necessidade de se buscar novas alternativas que minimizem essas ações e promovam a integração do ser humano com a natureza. Segundo Gustavo Maia, Diretor da Âmbar, “com o crescimento dos problemas ambientais gerados nas últimas décadas, os consumidores estão se tornando mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente, e, consequentemente, exigem produtos e serviços de organizações que adotam o caminho da sustentabilidade e a capacidade de denotar transparência e visão em longo prazo. Logo, é importante que as empresas patrocinem atitudes éticas que incitem a população a abraçar essa causa, por meio de práticas que agreguem imagens positivas à sua marca.” A cenografia do Sesc no Parque 2015 buscou promover um evento que tivesse o mínimo de impacto no meio ambiente, principalmente pelo fato de ter sido realizado em importantes parques das cidades. “Convidamos a população a refletir e conhecer novas práticas, que não causam grandes danos ao meio ambiente e melhoram a qualidade de vida no meio urbano. A sustentabilidade urbana é possível, basta termos responsabilidade social nas nossas ações”, explica.

Para conceber o conceito do evento, foram utilizados materiais reaproveitados e reciclados. “Usamos pallets para compor a cenografia das estruturas, caixotes de feira para produção de bancadas, chapas de compensado OSB (tipo de resto de madeira) para fazer os pisos e balcões, tecido Pet para fazer as bandeirolas, pufes feitos de pneus, madeiras de reflorestamento para confecção de gazebos e pergolados, além de móveis produzidos de papelão e peças reaproveitas. Foram adotadas atitudes sustentáveis, como o uso de lâmpadas LED (que consomem menos energia), e aproveitamento efetivo das montagens, de forma planejada, observando o uso consciente das áreas. Buscamos interferir o mínimo possível no ambiente natural dos parques”, finaliza Gustavo.

Foto: Divulgação