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Grupos de dança de Viçosa invadem BH com apresentações gratuitas
Grupos Êxtase e Impacto apresentam espetáculos de dança contemporânea e danças urbanas em praças e parques da Capital mineira entre os dias 2 e 11 de agosto. Bailarinos e coreógrafos prometem surpreender o público com apresentações dinâmicas, lúdicas e interativas Ruas, praças e parques de Belo Horizonte serão invadidos por grupos de dança da cidade de Viçosa entre os dias 2 e 11 de agosto. Jovens bailarinos e coreógrafos dos grupos Êxtase e Impacto vêm à capital mineira com a promessa de surpreender o público com cerca de uma hora de espetáculo – cada um – empolgante, interativo e até mesmo curioso e lúdico. As apresentações de ambos os grupos serão gratuitas e ocorrem na Praça da Savassi, Parque Ecológico e Parque Municipal, sendo o grupo Êxtase entre os dias 2 e 4 de agosto (sexta a domingo) e, o grupo Impacto, no fim de semana de 9 a 11/8. O grupo Êxtase estreia em BH com “Entre acasos”. Em uma mistura de teatro e dança contemporânea, bailarinos expressam a irreverência de três grandes coreógrafos da atualidade: Fernando Martins, Mário Nascimento e Paulo Chamone. Perceber o quanto o acaso tem a ver com os destinos e para onde o acaso pode nos levar foram os questionamentos feitos pela direção ao trio para basear o trabalho. As propostas foram desenvolvidas separadamente e depois sincronizadas em um único espetáculo. Destaque ainda para a trilha sonora diversificada, que vai de Sixteen Horse Power até Uakti. Mais de dez cidades do interior de Minas, além da estreia em Viçosa, já receberam o grupo Êxtase na turnê que deu início em março. Depois de BH, o grupo segue para São João Del Rey, Tiradentes e a capital do Rio de Janeiro. As apresentações ocorrem por intermédio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, do Governo de Minas Gerais, numa realização do Núcleo de Arte e Dança e do Instituto ASAS; e patrocínio da Metalsider. Dança de rua O grupo Impacto vem para encantar os amantes da dança de rua com “Cromossomo Y”. Paixão, entrega e entusiasmo são as marcas dos jovens dançarinos, que apresentam coreografia de um dos principais nomes do hip-hop, Octávio Nassur. O espetáculo possui uma leitura espacial contemporânea e mescla movimentos do jazz e hip-hop para apresentar temas que se entrelaçam na própria identidade do grupo como companheirismo, amor, raiva e opressão. No processo de montagem, Octávio Nassur procurou fazer um mergulho na identidade de cada bailarino e demonstrar como essas identidades se cruzam e são construídas em torno do movimento hip-hop, que os uniu. Os próprios bailarinos escreveram sobre aspectos que refletem suas identidades e, nessa interação, Nassur criou o tema do novo espetáculo. O time de bailarinos acaba de chegar de Curitiba com o prêmio de 2º lugar no 12º Festival Internacional de Hip-Hop, realizado dia 13 de julho, o que aumenta a vibração e expectativa para a passagem por Belo Horizonte. Ainda este ano o grupo Impacto chega a São João Del Rei, Tiradentes e a capital do Rio de Janeiro, depois de deixar sua marca em outras dez cidades do interior de Minas só este ano. As apresentações de “Cromossomo Y” são realizadas graças ao apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, do Governo de Minas Gerais, com realização do Instituto ASAS e Núcleo de Arte e Dança de Viçosa, e patrocínio da Haskell, Itatiaia Móveis, Metalsider, Amantino e Microvet. A diretora geral dos grupos Êxtase e Impacto, Patrícia Lima, vê os trabalhos como uma fase de consolidação. “Já realizamos turnês de vários espetáculos de sucesso e reunimos premiações que comprovam a qualidade e profissionalismo dos grupos quando o assunto é dança, seja ela de rua ou contemporânea. ‘Entre acasos’, do grupo Êxtase, e ‘Comossomo Y’, do Impacto, vêm apenas consolidar a ousadia, inovação e criatividade que são características marcantes dos grupos”, ressalta. Entre acasos e encontros: A história do Grupo Êxtase O Grupo Êxtase nasceu entre acasos há mais de 30 anos no Núcleo de Arte e Dança, em Viçosa. Ao longo dessa trajetória, foi construída uma história de sucesso, a partir do sonho da coreógrafa Patrícia Lima, que já montou espetáculos de grande repercussão, excursionando pelas principais capitais do Brasil e pelo interior mineiro. Entre as montagens de sucesso está “O Grande Mentecapto”, que emocionou Fernando Sabino ao assisti-lo por várias vezes. O mesmo aconteceu com “Hilda Furacão”, de Roberto Drummond. Quando a montagem de “Capitães de Areia” excursionou pelo nordeste, Jorge Amado disse à imprensa, muito emocionado, que nunca imaginou que fosse a dança a melhor forma de retratar os personagens por ele criados. Em 2006, o Núcleo voltou a surpreender com uma montagem para a dança contemporânea da obra teatral “A Caravana da Ilusão”, de Alcione Araújo. O espetáculo marcou o início da profissionalização do Grupo Êxtase, por meio do apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A partir de sua profissionalização, o Grupo Êxtase montou e realizou sete turnês com os espetáculos “A Caravana da Ilusão”, “Alguém atrás e mim”; “Eu de repente o outro” e “Cachorro perdido”, de Mário Nascimento; “Um tom para todos nós” e “7 flores”, de Rosa Antunã, “Por partes” e “Robertos e Carlos”, de Alex Neoral, e “Palhaços”, novamente com Rosa Antunã. Essas montagens já reuniram um público estimado em mais de 100 mil pessoas e o Grupo foi agraciado duas vezes com o Prêmio Cena Minas, concedido pela Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais. Atualmente é composto por dez bailarinos, oriundos do Núcleo de Arte e Dança, do Curso de Dança da UFV e dos projetos sociais com os quais desenvolve trabalhos em parceria com as prefeituras e empresas. “Cromossomos” – a formação do Grupo Impacto de Dança de Rua Paixão pelo hip-hop e dança de rua e muita força de vontade. Assim nascia em 1994 o Grupo Impacto composto por quatro bailarinos formados no Núcleo de Arte e Dança onde, por meio de parcerias com projetos sociais, iniciaram seus estudos como bolsistas do Centro Experimental de Artes - Prefeitura Municipal de Viçosa. Durante todos esses anos o Grupo se manteve unido com o objetivo de pesquisar, desenvolver e aperfeiçoar esta sua arte vinda das ruas. O primeiro espetáculo profissional foi “No Alto da Rua”, do coreógrafo renomado Mário Nascimento, que estreou em 2009 e levou a dança a mais de 20 mil espectadores. Em 2011, o Grupo Impacto apresentou “Obstáculos”, com coreografia de Alexandre Snoop. O espetáculo rodou 11 cidades e reuniu um público de mais de 11 mil pessoas. Em 2012, estreou "In Sanidade", também em parceria com Alexandre Snoop, que percorreu em turnê 12 cidades mineiras, alcançando um público de mais de 14 mil pessoas.
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