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“Grávida, aos 18 anos, do meu namorado? Como é que eu vou contar pra minha mãe?”. “Grávida, de novo, aos 31? O que é que eu vou dizer pro meu marido?”. É a partir dessa descoberta em comum que duas Marias iniciam uma jornada intensa e divertida no espetáculo “Mãe de Dois”, transportando para o palco de forma bem humorada e, por vezes emocionante, dilemas cotidianos e conflitos de gerações vividos por qualquer pessoa que pertença a uma família, ou seja, por todo mundo. A peça terá sessões de 8 a 10 de agosto no Teatro Alterosa em Belo Horizonte.

O espetáculo é inspirado no livro “Mãe de Dois” (Editora Civilização Brasileira), da jornalista belorizontina Maria Dolores, e que nasceu do blog homônimo de grande sucesso no portal Bebe.com. A peça surgiu a partir de uma ideia do premiado diretor de cinema, TV e teatro Luiz Antônio Pilar que dirigiu espetáculos musicais de artistas como Milton Nascimento e Zeca Pagodinho, e várias novelas e programas na TV Globo, como “Sinhá Moça”, “Criança Esperança”, “Big Brother Brasil”, “Sítio do Pica Pau Amarelo”, entre outros. Para a adaptação do espetáculo, foram escolhidos os roteiristas Martha Mendonça, autora de “Canalhas” (em exibição no GNT) e Nelito Fernandes, autor e idealizador do programa de humor “Sensacionalista” (Multishow).

No palco, a atriz Flávia Monteiro, atualmente no elenco da Record e que ficou conhecida do grande público como a professora Carolina, de “Chiquititas”, divide a cena com a jovem Rebeca Reis, atriz paulistana de premiados espetáculos musicais.

Em meio a dúvidas como “ir para Porto Seguro no carnaval ou escolher o nome do bebê”, “casar ou prestar vestibular”, “escrever sobre a fecundação das lagartixas ou conseguir um novo trabalho para sustentar a família e realizar o Festival Música do Mundo", que realmente existe, no sul de Minas, as duas personagens vivenciam e narram situações que fazem parte do universo da mulher de hoje, que precisa se virar em mil para dar conta do recado.

No palco, a Maria de 31 anos, interpretada por Flávia Monteiro, é jornalista, nasceu em Três Pontas (Minas Gerais), mora em São Paulo, produz o festival, seu marido é tecladista de uma banda e viaja muito. A Maria de 18 anos, interpretada por Rebeca Reis, mora no interior de Minas, sonha em cursar Jornalismo e morar em São Paulo, está grávida do primeiro e inesperado filho de seu namorado, que cursa faculdade em Belo Horizonte.

Duas Marias. Duas histórias. Um encontro único, que começa no momento em que elas se apresentam ao público. “Meu nome é Maria, e eu tô grávida”.

O espetáculo tem o incentivo da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e é patrocinado e apresentado pela Alelo e Ministério da Cultura, com realização da Marolo Produções e Ministério da Cultura/ Governo Federal.