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O domingo (17/7) entrou para a história de Belo Horizonte. Foi o dia em que o Conjunto Arquitetônico da Pampulha recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pela Unesco. Para marcar essa importante conquista, o Sesc realizará o Sesc Minas ao Luar - Especial Pampulha, na sexta-feira (22/7), na Praça Dino Barbieri, que fica em frente à Igrejinha da Pampulha. A apresentação começará às 19h e vai reunir grupos tradicionais da música mineira, representantes de outras localidades reconhecidas pela mesma organização como patrimônios mundiais. Os convidados são o Coral Cidade dos Profetas, de Congonhas, a Orquestra Ouro Preto e o grupo Vesperata de Diamantina. A ação, que também faz parte das comemorações dos 70 anos do Sesc no Brasil, tem entrada gratuita.

Com 21 anos de história, consolidado como uma das mais relevantes iniciativas de valorização da música brasileira e suas culturas populares tradicionais, o Sesc Minas ao Luar está em um novo momento, ampliando seu escopo conceitual para leituras contemporâneas. Assim, o projeto aumenta o intercâmbio entre os músicos do estado, atingindo outros públicos e refletindo também a contemporaneidade.

AS ATRAÇÕES

Fundado em 1988 por um grupo de interessados em aprender música, o Coral Cidade dos Profetas surgiu com a preocupação de aliar arte musical à arte arquitetônica barroca, grande patrimônio da cidade histórica de Congonhas, na região Central do estado. Ao se especializar na interpretação de música sacra antiga, notadamente a Colonial Mineira, o grupo se tornou um dos principais em atividade a divulgar esse inigualável patrimônio imaterial de Minas Gerais.

A Vesperata de Diamantina é um dos mais tradicionais eventos de música de Minas Gerais. Tem suas origens nas práticas artísticas históricas do município do Vale do Jequitinhonha, quando no período das vésperas (que são a parte da Liturgia das Horas, uma oração comunitária oficial da Igreja Católica), músicos se apresentavam nas sacadas dos casarões. O grupo que vai se apresentar nesta edição especial do Sesc Minas ao Luar representa esse movimento.

Buscando reviver a histórica vocação musical da cidade de Ouro Preto, Rufo Herrera e Ronaldo Toffolo, ligados a um grupo de instrumentistas que integravam o grupo Trilos e o Quarteto Ouro Preto, criaram, no ano de 2000, a Orquestra Experimental da UFOP, hoje Orquestra Ouro Preto. É formada por cerca de 20 músicos, aos quais se juntam artistas convidados, conforme o repertório a ser apresentado.

Além do Sesc Minas ao Luar, o Sesc possui outros projetos musicais itinerantes. Entre eles o Causos e Violas das Gerais e oSesc Chorinho e Samba na Praça. Todas as apresentações são gratuitas. 
 

SOBRE O ‘SESC MINAS AO LUAR’

É um projeto do Sesc de valorização da música brasileira e das culturas populares tradicionais, que dialoga e promove o intercâmbio com manifestações culturais por meio de apresentações gratuitas e de qualidade, para toda a família. Desde a primeira edição, foram mais de 600 apresentações em mais de 200 municípios, dentro e fora de Minas Gerais, contabilizando um público superior a 2 milhões de espectadores. Todo esse sucesso já rendeu a produção de três discos – Minas ao Luar: Canções 1; Minas ao Luar: Canções 2 e Minas ao Luar: Canções 3 – e um livro, com letras e cifras para acompanhamento em violão, o Minas ao Luar: Canções.

Além disso, o Sesc lançou, em dezembro de 2014, o primeiro DVD do projeto: Minas ao Luar: ao vivo no Sesc Palladium, que é distribuído gratuitamente nas apresentações, como acontece com os três discos e o livro produzidos anteriormente. 

SESC 70 ANOS

Desde 1946, o Sesc contribui para o bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus familiares e da comunidade em geral, no Brasil. São desenvolvidas ações nas áreas de assistência, cultura, educação, saúde e lazer (esporte, recreação e turismo social) de acordo com a visão de ser um agente de transformação social na prestação de serviços com padrão de excelência e sustentabilidade. O Sesc prioriza valores como ética, excelência, transparência, comprometimento e valorização das pessoas, sua autonomia e seus diversos modos de pensar, agir e sentir. Em Minas Gerais, desde 27 de junho de 1948, atua em todas as regiões do estado, com 46 unidades fixas, sendo 14 de hospedagem e 11 unidades móveis.

Pensando nos municípios que não contam com a presença permanente da instituição, todas as regiões mineiras são percorridas com as unidades móveis e eventos itinerantes, levando serviços de saúde (OdontoSesc, MedSesc Oftalmologia e Sesc Saúde Mulher); recreação (Ruas de Lazer); e cultura (Biblioteca Volante, BiblioSesc, Sesc Minas ao Luar, Sesc Chorinho e Samba na Praça e Causos e Violas da Gerais). O sólido projeto do Sesc em Minas trouxe nos últimos anos a marca da inovação, oferecendo não só diversidade de eventos, como também experiências sociais e pessoais, duradouras e significativas.