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Grupo “A Corte” lança segundo álbum
“Apologia à Leveza”, com 11 faixas inéditas, será apresentado no dia 27 de julho, no Centoequatro O grupo “A Corte”, formado pelos Mc’s Eduardo DW, Lauana Nara “Preta Rara” e Poliane “Srta Honorato” e Digô Faria, lança segundo álbum, intitulado “Apologia à Leveza”. No novo trabalho, o quarteto mantém seu reinado de misturas e diversidade musical, mesclando o bom e velho rap com outros estilos, como samba, jazz, blues. Músicos convidados integram o trabalho, como Tom Nascimento, Eda Costa, Juliana Felício, Shabê, Monge Mc, Heberte Almeida, Célio Soró, Dokttor e Eazy CDA. Com 11 faixas inéditas, o disco traz muito swing e ritmo, mas sem deixar de ser denso e propor reflexões filosóficas através de metáforas ousadas. Para tanto, os MC’s não economizaram nas poesias, na musicalidade leve, e em temas que vão da convivência familiar ao protesto, da sedução a critica social ou do futebol à dança. “Apologia à Leveza” tem lançamento no dia 27 de julho, sábado, no espaço Centoequatro (Praça Ruy Barbosa, no Centro), com entrada gratuita – retirada de ingressos uma hora antes do show. “A Corte” tem como principal objetivo a diversificação de parcerias, que valorizam e resgatam a musicalidade brasileira usando como veículo o rap, entendida pelo grupo como uma importante ferramenta para a manifestação cultural, artística, política e social. As 11 faixas que integram o disco e que seguem essa linha de trabalho são: Bora Bora, Apologia à Leveza ( Eda costa ), O Levante, Diacronia ( Rogerio Coelho), Além dos Ouvidos, Baobás (Juliana Felicio), Camisa Nove ( Shabê e Tom Nascimento ), Música de Cabaré, Pedra no Lago, Nóiz in Zion (Hebert Tambor), Família (Monge), Soul Corte (JulianaFelicio). Além das músicas, uma poesia integra o CD, com o título de Diacronia. “Apologia à Leveza” surgiu a partir da reflexão dos MC’s de temas recorrentes na atualidade. “Fazemos parte de uma geração onde o mais é mais, somos de uma época onde é importante saber de tudo e dar opinião em todos os assuntos, mesmo que de forma superficial e equivocada. Nossa geração privilegia o excesso: ter mais, ganhar mais, falar mais, serem maiores, mais caros, mais amados, mais acessos, mais downloads, mais likes e menos verdade. Nossos ancestrais nos ensinaram a lutar contra tudo que nos pesa: escravidão, machismos, racismo, preconceito, opressão sexual, opressão religiosa, opressão intelectual e até opressão artística e cultural. Então, é chegada a hora de honrá-los, vamos matar o “espirito da gravidade”!”, dialoga o fundador do grupo, em 2004, Eduardo DW. De acordo com o MC, “A Corte” sempre foi alternativa para novos pensamentos ou para subversão de antigos. Em um momento em que todos se separavam, “A Corte” convidou, misturou as cores, misturou gêneros, misturou sons (rap, funk, samba, bossa nova e etc.), permitiu misturar-se para crescer em uma ascensão conjunta e mista. “Toda essa mistura nos trouxe até aqui. E aqui estamos, entre Baobás, atirando Pedras nos Lagos, bêbados, nus ou vestidos com a Camisa Nove do time do coração, escutando Música de Cabaré ou buscando um novo caminho pra Zion. Simples, como toda Família, seguiremos, mostrando as minas que rimam, mostrando que os sons terão que ir muito Além dos Ouvidos, pois é chegada a hora do Levante. Estão, Bora lá? Bóra, bóra fazer Apologia à leveza?”, convida Eduardo DW, utilizando das canções do disco para mostrar o trabalho. O CD e o Show de Lançamento são viabilizados através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. “A Corte” O Grupo “A Corte” foi criado em 2004 por Eduardo DW, que para não estar só neste projeto, sempre convidou diversos artistas, parceiros, amigos, para compartilhar da proposta do grupo. Os frutos vieram logo cedo. No mesmo ano, o grupo ganhou o prêmio Bambaataa de Hip-Hop com a música “A Voz da Alma". Ainda com esta característica de diversificação de parcerias, em 2007, o grupo incorporou a integrante Lauana Nara “Preta Rara” e, em 2010, mais dois artistas, Poliane “Srta Honorato” e “Monge”. Com esta formação, o grupo gravou, em 2011, seu primeiro trabalho em estúdio, que saiu pela ONG Favela É Isso Aí. Com cinco faixas, esse trabalho refletiu bem as influências de MPB e Samba de Raiz que o grupo possui. Em 2011, com a saída de Monge, Eduardo convida o MC Digô para compor o grupo. Em sua trajetória, o grupo participou de importantes eventos do calendário belo-horizontino, como Sons e Tons/Sesc, Hip Hop In Concert , Mostra Cultural Canta e Dança, Real Periferia, Projeto Gira Praça SESC 2007/2010, Festival Pá na Pedra/Conexão Vivo e o Palco Hip-Hop / Conexão Vivo, neste último fazendo a abertura do show do rapper Mv Bill, importante ícone do rap brasileiro.
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