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No dia 25, Pitty e banda voltam a BH

Grande, mas garageiro. É assim que a cantora Pitty define o som de seu último CD "Setevidas", que dá o tom do show da banda que chega ao Music Hall no dia 25 de julho. As letras que falam de resistência, sobrevivência, críticas ao capitalismo e ao materialismo juntam-se à sonoridade do legítimo rock, adicionado de algumas experimentações musicais. A apresentação é promovida pela Play Entretenimento.

 

A faixa-título diz que “viver parece mesmo coisa de insistente” e este é, de fato, mote para o trabalho musical da banda. Todas as faixas do disco levam a marca de Pitty na composição. Em algumas, surgem participações de outros membros da banda. A intensidade dos arranjos fica explícita em “Setevidas”, em “Pouco” e em “Lado de Lá”. Já faixas como “Deixa ela entrar”, “Boca Aberta” e “A Massa”  entram no rol das críticas sociais duras, típicas da banda e do estilo que escolheram seguir.

 

A experimentação sonora também tem espaço nesta apresentação, que incorpora de forma orgânica vários instrumentos que, à primeira vista, seriam estranhos ao rock, como o agogô e o caxixi. Nesse sentido, “Serpente” é a faixa com pegada experimental mais ousada, com as experimentações rítmicas em destaque e uma letra que explora a intensidade de momentos de transformação, recomeço e renovação.

 

Além do som forte e marcante do novo álbum, que é ainda mais intenso ao vivo, os fãs podem aguardar momentos de retorno aos grandes sucessos, como as letras já familiares de “Admirável Chip Novo”, “Equalize” e “Na Sua Estante”, que passam pelo questionamento social e pelo romance, sempre presente no rock da banda baiana.

 

Foto: Divulgação 

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