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Exposição em homenagem ao modernista Arthur Arcuri entra em cartaz na Casa do Baile

Está em cartaz, na Casa do Baile, a exposição “Arthur Arcuri: um Pingente da Arquitetura”, que homenageia o centenário de nascimento do modernista responsável pelo projeto arquitetônico do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A mostra traz projetos do arquiteto divididos nas categorias: arquitetura, paisagismo e interiores. Ela é gratuita e pode ser vista de terça a domingo das 9h às 18h. A exposição tem curadoria dos arquitetos Marcos Olender, Bernardo da Silva Vieira, Ademir Nogueira de Ávila e Mônica Cristina Henriques Leite Olender e apresenta uma reunião de projetos arquitetônicos de Arcuri que vão desde o do campus da UFJF ao do Marco do Centenário de Juiz de Fora, passando pelo da Santa Casa e construções residenciais. Sobre Arcuri O engenheiro e arquiteto Arthur Arcuri nasceu em Juiz de Fora, filho caçula do comendador Pantaleone Arcuri e de Christina Spinelli Arcuri. Aos 10 anos, mudou-se para Niterói, onde foi estudar no Salesiano Santa Rosa, sendo posteriormente transferido para o Colégio Diocesano São José, no Rio de Janeiro. Começou o curso de Engenharia em Belo Horizonte, terminando no Rio de Janeiro, onde se formou pela Escola Politécnica em 1937. Em seguida, fez um curso de especialização em Cálculo de Concreto Armado e por influência de seus sobrinhos, estudantes de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, passou a frequentar a biblioteca da instituição e a acompanhar a arquitetura e as artes plásticas através de revistas e livros. Em 1948, o trabalho de Arcuri entra em uma fase mais madura com os projetos para as residências de João Villaça (1948), Romeu Arcuri (1949), Jorge Miana (1950), Horácio Loyola Pires (1950), Virgínia Mendes Torres (1951), Antônio Carlos Pereira (1951), Luiz Stheling (1952), Hugo Mescolin (1953), Frederico Assis (1955) e Geraldo Magela (1957); além de seu projeto mais famoso: o Marco Centenário de Juiz de Fora (1950), que foi tombado pelo IPHAN em 2001 e é considerado o primeiro mural moderno realizado em praça pública no Brasil. A Casa do Baile Espaço em que as curvas características das obras de Niemeyer aparecem com maior desenvoltura, a Casa do Baile foi concebida pelo arquiteto e por Roberto Burle Marx, propondo uma integração total com o ambiente da lagoa. O local desenvolve exposições, divulga e produz publicações, mostras, seminários, encontros e eventos relacionados às áreas de urbanismo, arquitetura e design.

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