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Com o intuito de proteger e resguardar os atletas (pro-players) do risco de acidentes e lesões durante a vigência contratual com determinado time de e-Sport, se faz necessário a contração do apólice seguro para o atleta. 

Soraya Vasconcelos, advogada especialista em jogos eletrônicos, esclarece que Lei Geral do Esporte nº 14.597/23, no artigo 84, IV, estabelece a obrigatoriedade do seguro de vida e contra acidentes pessoais para atletas profissionais, estando incluso pro – player de e-Sports. 

“A prática de e-Sports envolve um esforço imenso e prolongado, resultando em problemas mais específicos de saúde, diverso do que usualmente acontece com a maioria dos atletas tradicionais. São eles: Lesão do esforço repetitivo (LER), oculares tais como fadiga ocular e olhos secos, estresse, problema psicológico oriundos de dura pressão competitiva como ansiedade, depressão e síndrome de pânicos, síndrome do túnel do carpo que causa formigamento, dor e fraqueza nas mãos e mais membros”.

Por fim a especialista também ressalta que: “Oferecer um seguro de vida e saúde na contratação do atleta proporcionando cobertura tanto em caráter preventivo, com consultas periódicas para detectar o problema no início e submetê-lo ao tratamento adequado, como para o momento em que ele já esteja lesionado, não só traria uma qualidade de vida melhor ao atleta, como também resguardar o time de problema com atletas lesionados e impossibilitados de competirem”, conclui Soraya.

Foto: Divulgação