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Ballet de Santiago traz pela primeira vez a Belo Horizonte seu grande sucesso: o espetáculo "Zorba, o Grego"
Espetáculo cumpre turnê pelo Brasil e passará também por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.
Criatividade e rigor técnico são algumas das principais características do Ballet de Santiago, que tem a consagrada bailarina Marcia Haydée como sua diretora criativa desde 2004. Pela primeira vez em Belo Horizonte com seu grande sucesso, “Zorba, o Grego”, a companhia faz única apresentação do espetáculo no Grande Teatro do Palácio das Artes, no dia 19 de julho, terça-feira, às 20h. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingresso.com
O Ballet de Santiago é um exemplo bem-sucedido de parcerias com os mais criativos coreógrafos, construindo espetáculos que a tornam atualmente uma das mais conceituadas do mundo. Na turnê brasileira, que começa em 15 de julho, em São Paulo, eles apresentarão a história do aventureiro que conquistou milhões de espectadores ao redor do mundo e foi imortalizado no cinema por Anthony Quinn, o clássico “Zorba, o Grego”.
A história é baseada no romance de Nikos Kazantzakis e o balé é considerado uma obra-prima da companhia chilena, que ganhou força e impacto visual nesta montagem, com música de Mikis Theodorakis. A coreografia de Lorca Massine mescla o clássico com outros estilos, em uma proposta contemporânea e arrojada. O cenário e o figurino são de Jorge Gallardo, que tem reconhecida trajetória internacional.
Levar o clássico para os palcos é um desafio que o Ballet de Santiago cumpre de forma irretocável, contagiando o público do início ao fim. Entre os principais bailarinos, estarão na turnê Rodrigo Guzman Yacsich, Emanuel Alarcón Lucas e Natalia Berríos Fuentes, além das brasileiras Andreza Delgado Randisek, Michelle Bittencourt e Lara Gonçalves Costa.
Além de Belo Horizonte, o Ballet de Santiago se apresentará em São Paulo, entre os dias 15 e 17 de julho, no Teatro Alfa, e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre 22 e 24 de julho. Já mais para o final do mês, será a vez de Curitiba e Porto Alegre, nos dias 27 e 29 de julho, no Teatro Guaíra e no Oi Araújo Vianna, respectivamente.
O Ballet de Santiago
Em 1959, a Câmara Municipal de Santiago convidou o Ballet de Arte Moderna (BAM) a se integrar com uma companhia residente do Teatro Municipal de Santiago, entregando as salas de ensaio com o compromisso de colaborar com a ópera. O BAM havia sido criado pelo ex-membro do Ballet Nacional do Chile, Octavio Cintolesi, que, em seu retorno da Europa no ano anterior, reuniu bailarinos de várias companhias já existentes. A empresa continuou a se desenvolver e, com o passar dos anos e o papel que o grupo artístico alcançou, teve seu nome alterado para Ballet de Santiago.
Em fevereiro de 1982, Iván Nagye sua esposa, Marilyn Burr, assumiram a direção artística da companhia e estabeleceram metas ambiciosas que, uma vez alcançadas, elevaram o Ballet de Santiago a uma categoria internacional. Nagy elevou o nível técnico dos integrantes, incorporou novos bailarinos à companhia, especialmente da América do Sul, convidou professores de padrão internacional para dar aulas e ampliou o repertório com a participação de diferentes coreógrafos, tais como John Cranko, Ben Stevenson, Ronald Hynd, Kenneth MacMillan, George Balanchine, Luc de Layress, André Prokovsky, Hilda Riveros, Jaime Pinto, David Parsons, Robert North, Trey McIntyre, Glen Tetley, Marcia Haydée e Jerome Robbins, entre outros.
Ao longo dos anos, vários artistas nacionais e internacionais também foram responsáveis pela direção do corpo artístico, como Imre Dosza, Denis Poole, Luz Lorca e Marcia Haydée, para citar alguns.
Entre 2000 e 2003, o colombiano Ricardo Bustamante foi o diretor do Ballet de Santiago. Sob sua gestão, a companhia lançou, no Chile e na América Latina, obras como Manon, de Kenneth MacMillan, um drama de grande sucesso de público e crítica, e Sonho de uma Noite de Verão, de George Balanchine.
Algumas estrelas da dança internacional já se apresentaram com o Ballet de Santiago, como Dame Margot Fonteyn, Natalia Makarova, Julie Kent, Fernando Bujones, Valentina e Leonid Kozlov, Alexander Godunov, Marianna Tcherkassky, Eva Evdokimova, Marcia Haydée, Richard Cragun, Tamas Detrich, Maximiliano Guerra, Agnes Oaks, Thomas Edur, Paloma Herrera, Carlos Acosta, José Manuel Carreño, Julio Bocca, Nina Ananiashvili e Svtelana Zakharova, entre outros.
A companhia é responsável pela temporada oficial de balé no Teatro Municipal de Santiago. Além disso, também cumpre um compromisso paralelo na temporada do Teatro Municipal da cidade de Viña del Mar.
Seu compromisso com o país leva a companhia a se apresentar uma vez por ano em algumas das regiões mais importantes do Chile, em suas tradicionais turnês nacionais. Desta forma, cumpre a sua extensa missão com uma média de cem apresentações por ano, tanto na capital quanto nas províncias.
Em suas turnês no exterior, que já passaram pelos Estados Unidos, Uruguai, Peru, Argentina, Espanha, Hungria, Alemanha, Itália, Brasil, México, Colômbia e China, o Ballet ganhou reconhecimento da crítica especializada, que o destacou como a melhor companhia de balé na América Latina.
Em 2004, quem assumiu a direção artística do Ballet de Santiago foi a brasileira Marcia Haydée, uma das mais importantes personalidades da dança do século XX, que já havia ocupado essa posição em 1993 e 1994, além de ter sido bailarina principal e diretora do Balé de Stuttgart por 26 anos. Marcia Haydée continua até hoje no cargo e, em sua gestão, a companhia já realizou turnês dentro e fora do Chile e também lançou importantes obras de balé clássico.
Atualmente, a companhia apresenta entre cinco e seis títulos a cada ano, como parte da temporada de balé, incluindo diversas estreias e novas coreografias, sendo a única companhia de balé clássico profissional do Chile.
Foto: Divulgação
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