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Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta peças de Mozart no Museu Inimá de Paula, no dias 10 e 11 de julho

A série “Sinfônica no Museu Inimá”, já conhecida pelo grande público, segue a temporada 2014 com programação especial. Sob a regência de Sérgio Gomes, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta todo o fascínio das peças do austríaco W. A. Mozart no Museu Inimá de Paula, nos dias 10 e 11 de julho, às 20h.  A entrada é gratuita e está sujeita à lotação do espaço.

 

A apresentação abre com a Sinfonia No. 41 “Júpiter” em dó Maior, de W. A. Mozart. Nela, Mozart combina o rigor da técnica do contraponto, característico do período barroco, com uma linguagem própria, nova, que faz já lembrar o que Beethoven viria a fazer depois, em plena época clássica.

 

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta também outra composição de Mozart, a sinfonia Concertante em Mi bemol Maior K364, para violino, viola e orquestra. Escrita em 1779, suas complexidades refletem os crescentes avanços técnicos na prática musical e o contato do compositor, em viagem pela Europa, com a orquestra da corte de Mannheim, uma das melhores de seu tempo.

 

A peça está escrita em três movimentos: Allegro maestoso, Andante e Presto. Além dos instrumentos solistas exige dois oboés, duas trompas e cordas – estas com duas seções de violas. Acredita-se que tenha sido destinada ao violinista alemão Ignaz Fränzl, um dos músicos de Mannheim com quem o compositor manteve contato e a quem havia assistido tocar.

 

A partitura original pede que a viola seja afinada meio tom acima, uma técnica conhecida como scordatura. Com isso Mozart procurava uma sonoridade mais brilhante e mais próxima do violino. Os violistas de hoje, ao contrário, enfatizam um timbre mais escuro e mais romântico – o que faz com que o recurso raramente figure em interpretações contemporâneas, ainda que continue comum em execuções com instrumentos de época.

 

Sérgio Gomes

Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no estado do Rio de Janeiro e iniciou seus estudos musicais com seu pai, o maestro Sebastião Gomes, e de trompa, aos 11 anos, na Escola de Música de Brasília, com o professor Raimundo Martins. Em 1977, passou a integrar, como primeiro trompista, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Em 1981, foi convidado a participar, como primeiro trompista, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, atuando também como solista da referida instituição em várias oportunidades. Foi professor do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado e da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais. Atuou como regente e coordenador de ensaio da OSMG, assistente dos seguintes regentes titulares: Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá.

 

Sobre a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Fundada em 1976, A OSMG é considerada uma das mais importantes do país. Interpreta repertórios que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, poemas sinfônicos e grandes obras sinfônico-corais, em apresentações ao ar livre, na capital e no interior. Seu regente titular é o maestro Marcelo Ramos, mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA) e prestes a receber o título de Doutor em artes e regência orquestral na Ball State University (EUA).

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