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No dia 21/07, A Bendita (BH) se apresenta na Festa do Já Morreu, em que mostra ao público suas mais novas composições O rockabilly é uma fonte inesgotável de referências para novos talentos da música. É justamente essa a premissa d’A Bendita, uma banda de pop rock que se inspira diretamente no estilo e ainda flerta com outras sonoridades divertidas. Natural de Belo Horizonte, a trupe mescla diversas influências, como pin-ups, quadrinhos, publicidade vintage, pop art, Tarantino, programas de auditório e - é claro - ícones do rock dos anos 50. No dia 21 de julho, a turma se apresenta na Festa do Já Morreu, na Matriz, em que mostra ao público um repertório autoral e releituras de clássicos de outros artistas que já se foram. Com sete anos de trajetória, A Bendita leva ao público da casa seu mais recente set-list autoral com cinco novos trabalhos: “Aumente o seu”, “O sistema”, “Eu tenho medo de mulher”, “Tá todo mundo errado” e uma releitura rock ‘n’ roll de “Bola dividida”, um samba de Luis Ayrão. Além disso, o show contará com covers de outros “monstros”, desde tios do rock, como Elvis Presley, a nomes nacionais como Raul Seixas e Mamonas Assassinas, passando por outras eternas referências, como The Clash e Ramones. Apesar do nome do festival, artistas em plena forma também serão relembrados pelo grupo, tais como Lobão, Weezer, Roberto Carlos, Chico Buarque e Ultraje a Rigor. À frente do projeto, estão Gui Terra (vocal e guitarra) e Nikky Nikky (backing vocals). “A Bendita nasceu com a ideia de ser irreverente, com uma boa pitada de pimenta. Fazemos um som acelerado, fortemente influenciado pelo rock dos anos 50 e com temática sempre debochada. Não é por acaso que ousamos muito na performance de palco”, afirma Gui. A parceira na empreitada não deixa por menos. “Quando nos perguntam sobre o som, sempre respondemos: sim, estamos de sacanagem. Ah, e tocamos Raul”, diverte-se Nikky Nikky. A trupe ainda é formada por mais cinco integrantes: Juju Love (backing vocal), A Novinha (guitarra), Mr. Woods (bateria), Dr. Cilinu (teclado e backing vocal) e Mathias (baixo). Todas as composições, que não dosam a mão na criatividade, são finalizadas por um maestro. Em “Tenho medo de mulher”, o vocalista admite sua fobia: “Certas coisas para um homem assumir chegam quase ao impossível, não são para um qualquer. Tenho medo de mulher, elas são tão perigosas que um marmanjo barbado, na abertura do compasso, é um bezerro desmamado”, confessa. Em “Aumente o seu”, a banda faz uma crítica à corrida desenfreada pelo consumo e uma sátira às promessas de felicidade eterna. O clipe faz uma brincadeira com programas televisivos de venda e discute o tema de forma irônica e divertida. Já a versão de “Bola dividida” está no set-list pela roupagem inusitada que ganhou. “Gravamos essa música, pois a versão ficou bem irreverente, ainda mais que transformamos um samba clássico em um rock apimentado”, explica Guia Terra. Em palco, o apuro estético é também um elemento importante: além do figurino, cuidadosamente escolhido por Nikky Nikky, que é formada em Design de Moda, os sete músicos bebem na fonte vintage quando o assunto é visual, contando com um guarda-roupa repleto de referências inusitadas, como pin-ups, rockabilly e navy. Além de ter se apresentado em bares e pubs de BH, A Bendita também tem outros shows que foram marcantes, como no Riff Festival (2013), no festival Música do Mundo (2012) e no Anime Festival (2013). Sobre o Festival: A Festa do Já Morreu será realizada no dia 21 de julho, na Matriz, a partir das 14h. Seis novos talentos da música mineira mostram a que vieram: A Bendita, Santero, Legião Urbana MG, Governator Insane, Guillotine Massacre e Little Joke. A proposta é relembrar bandas e cantores que não estão mais entre nós, entre tantos, Mamonas Assassinas, Ramones, Legião Urbana, Cazuza, Elvis Presley e Raul Seixas. A homenagem será realizada por novos talentos da música alternativa e do pop rock mineiro. Mais informações: www.matrizbh.com.br. Site: http://www.matrizbh.com.br