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“Uma noite em Buenos Aires - 40 Anos - os melhores do tango do mundo” chega ao Palácio das Artes
Considerado pelo público e pela crítica como “o melhor espetáculo de tango do mundo”, montagem comemora quatro décadas de sucesso e coloca a capital mineira no roteiro de sua turnê, com duas apresentações, dias 18 e 19 de agosto
Belo Horizonte é uma das capitais brasileiras selecionadas para receber o aclamado espetáculo “Uma Noite em Buenos Aires – 40 anos – Os Melhores do Tango no Mundo”, que comemora seus 40 anos excursionando pelo mundo e contabiliza mais de 30 mil apresentações. A montagem, que reúne o que há de melhor da música e dança argentina, tem direção musical do maestro Carlos Buono (Prêmio SADAIC / Bandoneon de Ouro, atualmente excursionando como convidado especial nos espetáculos de André Rieu) e seu Tango Sinfônico, formado por maestros integrantes de orquestras sinfônicas. Com direção e produção geral de Manoel Poladian, a atração faz duas apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes, dias 18 e 19 de agosto, segunda e terça-feira, às 21h.
O espetáculo conta com a participação especial do maestro Atilio Stampone (pianista de Astor Piazolla), dos cantores Alberto Bianco (maior intérprete de Mariano Mores e figura estelar de La Ventana e Viejo Alamacén), o cantor e violonista Leo Carabajal (que tocou com Mercedes Sosa, Ariel Ramirez e Jaime Torres), e Monica Sacchi (considerada a melhor cantora de tango da atualidade), além da Típica Mi Buenos Aires Querido. O bailado estará a cargo do Ballet de Johana Copes e dos atuais campeões mundiais de tango, Guido Palacios e Florencia Castilla, que superaram artistas da Argentina, Paraguai, Colômbia, Rússia, Chile e Itália.
Criado em 1974, “Uma Noite em Buenos Aires” reúne os maiores talentos da noite de Buenos Aires que se apresentam nas principais casas noturnas da cidade. Desde o início, o grupo conta com profissionais renomados e se tornou, já naquela década, recordista em público no Brasil e exterior.
Maestro Carlos Buono
Diretor musical, bandoneonista, compositor e arranjador, o maestro Carlos Buono (Prêmio Sadaic/Bandoneon de Ouro) é, hoje em dia, o mais autêntico e magnífico interprete de Piazzolla. Solista com a Orquestra Sinfônica de Berlim e a Orquestra Sinfônica da Opera de Milão, Amsterdam e Hamburgo. Chamado de ‘O Rei do Tango na Europa’, atualmente, o maestro está em turnê com o violinista holandês André Rieu.
Carlos Buono nasceu em Buenos Aires, em 1942. Começou seus estudos musicais com o Maestro Elifio Rosaenz, continuando com Tití Rossi. Atuou como instrumentista junto a grandes músicos, até formar seu próprio grupo e atuar nas principais capitais do mundo. Prêmio Homero Manzi no Festival de Baradero (Argentina), integrou os grupos orquestrais de Alfredo Gobbi, Osvaldo Tarantino, Mariano Mores, Horário Salgan, José Colangelo, Osvaldo Berlinghieri e Atílio Stampone. Foi diretor musical da casa de espetáculos “Michelangelo”, e dos artistas Raul Lavie e Libertad Lamarque, foi também bandoneonista solista do espetáculo de Júlio Bocca em New York. Acompanhou Adriana Varela, Eladia Blazquez, Maria Graña e Lito Nebbia entre outros.
Ao longo da carreira o maestro realizou diversas turnês pelo Japão, EUA, Rússia, Europa, América Central, América do Sul e Canadá. Em 2003 esteve em turnê pelos países escandinavos, incluindo Suécia e Dinamarca, onde foi considerado pela crítica como um dos dez melhores instrumentistas do mundo.
Em 2004, apresentou-se como solista na Itália, a convite do Teatro Nacional da Ópera de Roma, para ser dirigido pelo maestro Luis Bacalov. Apresentou-se também na Alemanha, como solista da Rund-Funk – Orchester da WDR (Rádio TE Alemanha). Foi diretor musical do Piazzola Tango em Buenos Aires e teve sua carreira homenageada com a medalha e diploma da SADAIC. (Sociedade de Autores e compositores de Argentina).
Atilio Stampone
Grande pianista, arranjador, diretor e compositor de tangos, Atilio Stampone orgulha-se ao dizer que sua música sofreu influências de Horacio Salgán, e, principalmente, de Astor Piazzolla, de quem foi pianista durante anos. Em seus repertório destacam-se as músicas: "Afiches", "Con pan y cebolla", "De um Homero Homero", "Desencanto" (todos com letras de Homero Expósito), "Aguatero", "Cadícamo" (letra de Enrique Bugatti), "Ciudadano", "Concertango", "El Nino", "El Tapir", "Fiesta de mi ciudad" (milonga, letra de Andres Lizarraga), "Fiesta y Milonga" (milonga, com letra de Eladia Blázquez ), "imparável", "Mi amigo Cholo" (letra de Gómez Albino), "Mocosa" (letra de Andres Lizarraga), Pará Violino y piano "," Romance Tango "e" Um guapo del novecientos ".
Stampone começou a tocar aos 10 anos. Aos 15 anos, entrou para a orquestra de Roberto Dimas; aos 16, passou a tocar piano na orquestra de Pedro Maffia. Aos 19, integrou a orquestra de Roberto Rufino, onde conheceu Astor Piazzolla, que havia se separado da orquesta do bandoneonista Aníbal Troilo. No ano seguinte, quando El Gato Piazzolla forma seu próprio conjunto, Stampone é convidado para assumir o piano. Aos 23, participou como solista na orquesta de Mariano Mores em duas comédias musicais: “El otro yo de Marcela” e “Bésame Petronita”. No ano seguinte, ganhou bolsa para estudar no Conservatório Santa Cecília, em Roma. Após alguns meses, abandonou os estudos e realizou turnê por dois anos pela Itália, França, Grécia, Egito, Síria, Líbano e Turquia. Regressando a Buenos Aires, formou a orquestra Stampone-Federico e gravou um disco para o selo TK. Três anos depois, já com orquestra própria, gravou um disco de 78 rpm.
No mesmo ano, é novamente convidado por Piazzolla para ser pianista do Octeto Buenos Aires, gravando dois discos. Após dois anos, assume definitivamente sua orquestra.
Stampone recebeu o “Prêmio da Associação de Cronistas Cinematográficos da Argentina”. Também é autor da música do filme “La Historia Oficial”, ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Em 2000, é designado diretor da Orquestra Nacional de Música Argentina “Juan de Dios Filiberto”. Assume também a direção da Orquesta da Cidade de Buenos Aires. Com sua orquestra, atuou no filme Café de Los Maestros (2008), dirigido por Miguel Kohan, e nos álbuns Café de Los Maestros Vol. 1 y 2 (2005)
Ballet Johana Copes
Com formação em dança clássica, jazz, flamenco, teatro e comédia musical, Johana Copes participou dos musicais “Tango Argentino”, “Gotan”, “Los grandes de la Danza”, “Copes Tango Copes”, “Argentina Todo un Show”, “Entre Borges & Piazzolla”, “Sentimiento de Tango”, “Tango Argentina Rewiu”, “Fascinación e Tango”, entre outros. Viajando pelo mundo, dançou em New York-Broadway, Japão, Alemanha, Itália, Brasil, Chile, Uruguai, Holanda e França, entre outros. Foi a primeira bailarina do êxito teatral “Copes Tango Copes”, “Argentina Todo um Show” e trabalhou como convidada especial em “La Esquina Carlos Gardel”. Participou do filme de Carlos Saura, “Tango”, indicado ao prêmio Oscar.
Foi protagonista em um vídeo de León Gieco “Alas de Tango” e formou parte do prestigioso espetáculo “Tango Argentino” onde se apresentou em uma temporada na Broadway-NY. É diretora e produtora do festival “Bailemos Tango” que se realiza em Buenos Aires, desde o ano de 2005, e é a criadora do primeiro festival exclusivo para mulheres “Lady`s Tango” que organiza e produz, desde 2007. Em 2000, realizou junto a seu pai, Juan Carlos Copes, as coreografias do espetáculo “Copes Tango Copes”; e em 2002 foi a coreógrafa de “A Todo Tango”, apresentando-se no teatro Metropolitan de Buenos Aires. Em 2004 formou seu primeiro grupo de dança “Arrabaleros” e em 2006 sua companhia de tango “Sello de Tango... Copes”.
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