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Grupo Galpão participa de leitura rara no Memorial Vale
Texto “Filadélfia, lá vou eu!” de Brian Friel terá leitura dramática no dia 10 de julho às 19h30.
O Memorial Minas Gerais Vale, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, apresenta no dia 10 de julho, quinta-feira, às 19h30, a leitura dramática do texto “Filadélfia, lá vou eu!” de Brian Friel feita pelo Grupo Galpão. A curadoria do programa Leitura Rara é de Anderson Aníbal e o evento tem entrada franca e está sujeita à lotação do espaço. Retirada se senhas uma hora antes do evento.
O texto de Brian Friel, um dos mais importantes dramaturgos irlandeses pós- Becket,"Filadélfia, lá vou eu" dramatiza o momento em que o protagonista Gar O'Donnell está prestes a emigrar do lugarejo onde vive para os Estados Unidos. O enredo focaliza justamente a véspera de sua partida, num momento de transição entre seu passado claustrofóbico na repressiva e provinciana Ballyberg e seu incerto futuro numa fantasiosa América de sonhos.
O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.
Formado por atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Fernando Linares, Paulinho Polika, Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Paulo de Moraes, Yara de Novaes e JurijAlschitz (além dos próprios componentes que também já dirigiram espetáculos do Grupo), o Galpão forjou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro. Com essa mescla, o Galpão cria uma cena de forte comunicação e empatia com o público.
Sobre o programa Leitura Rara
O projeto Leitura Rara acontece mensalmente e traz a leitura de textos dramáticos inéditos ou que tiveram poucas chances de serem apreciados em montagens que passaram por Belo Horizonte, oferecendo aos artistas mineiros e ao público em geral, oportunidade única de terem contato com obras de grande valor artístico da dramaturgia mundial. A curadoria é de Anderson Aníbal, que na escolha dos textos visa a oportunidade de traçar paralelos entre estilos, escolas, épocas e regiões onde os textos foram produzidos.
A primeira edição, realizada em abril, contou com a participação da Cia Pierrot Lunar com a leitura de “Bodas de Sangue”, de Frederico Garcia Lorca. Entre os artistas convidados para este primeiro ano de programação estão também Grace Passôe Zap 18.
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