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A Fantasia Exata: Formas e cores pela Ótica de Luiz Dolino
Exposição fica aberta ao público entre 10 de julho e 08 de agosto Em julho, o Museu Inimá de Paula exibe a mostra individual do artista Luiz Dolino, que há cerca de três décadas vem se exprimindo por meio da linguagem geométrico-construtivista. As mais de 30 obras que compõem essa seleção intitulada “A Fantasia Exata” foram realizadas nos últimos cinco anos e pintadas com técnica de acrílico sobre tela. Os quadros serão apresentados em suportes de dimensões média e grande. A pintura de Luiz Dolino tem sido foco de grandes nomes da crítica e do meio intelectual, como Carlos Drummond de Andrade e Nélida Piñon, importantes nomes da literatura brasileira, que deixaram por escrito suas impressões sobre o trabalho do pintor carioca em diferentes ocasiões. No MIP, a exposição é apresentada por Ângelo Oswaldo, um dos mais expressivos críticos atuantes no meio artístico mineiro, com grande repercussão nacional. Ainda durante a exposição em BH, será lançado um luxuoso catálogo com reprodução de 50 obras do artista. Luiz Dolino ostenta uma trajetória que registra um longo caminho com exposições em mais de 50 países – como Japão, Estados Unidos, Suíça, Argentina, Cuba, Suriname, Suécia, África do Sul, Áustria, Bangladesh, além do Brasil – que habitualmente têm acesso ao seu trabalho, exibido regularmente em importantes galerias e museus de prestígio internacional. Sobre o artista: O difícil caminho percorrido na busca de uma gramática pessoal fez com que Dolino se inspirasse em elementos gráficos de clara inspiração geométrica que são visíveis na decoração de objetos de uso cotidiano e ritualístico, assim como também no próprio corpo de nossos ancestrais indígenas. Não será um exagero afirmar que a linha curva, com sua carga de sensualidade e proximidade com imagens próprias da natureza, referida aqui como paisagem, estão praticamente ausente dessa abordagem. Os índios brasileiros cultivaram o gosto pelas formas simplificadas e estabeleceram uma linguagem capaz de expressar o seu universo simbólico por meio de um sofisticado código de formas geométricas. Não é de se incomodar que o artista brasileiro tivesse se voltado para o mundo que se acha entranho na sua memória cultural, valendo-se desses elementos como fonte na luta pela conquista de uma linguagem individual. As formas exploradas no trabalho de Luiz correspondem a uma ideologia que tem suas raízes em dois polos: o da tradição estética dos povos fundadores de nossa nacionalidade e o da busca permanente de valores plásticos capazes de fixar a nossa identidade cultural, impressa numa linguagem com trânsito universal. Há nessa intenção uma dose importante e permanente de dedicação atenta ao contexto onde se insere a realidade sócio-político e cultural do pintor, que busca uma inserção no universo erudito. Site: http://www.museuinimadepaula.org.br
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