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Noite de Museus invade BH

No próximo dia 12 de julho (sexta-feira), os principais museus da cidade tornam-se sede de um evento inédito na capital: a Noite de Museus. Será um dia de atividades diferenciadas, envolvendo teatro, música, dança e demais formas de exibição artística. Os 17 espaços escolhidos para receber o projeto terão suas fachadas iluminadas com as mesmas cores, criando uma interatividade única. Nesta data, o Museu Inimá de Paula – que é um dos participantes do evento – funcionará até as 22h com programação especial: às 18h, o cantor Léo Brasil lança seu CD “Canção Visionária”, na praça Rômulo Paes (em frente ao MIP). Já às 19h30, haverá apresentação do Maracatu Lua Nova e, logo em seguida, Felipe José Quarteto apresenta a "Circular Música", no Salão Inimá. Léo Brasil lança o CD “Canção Visionária” O cantor, compositor e multi-instrumentista Léo Brasil lança seu primeiro CD “Canção Visionária”. O repertório – que inclui 12 composições próprias – transita entre o rock santêro-progressivo, samba-funk, flamenco-cigano, música andina, repente e o baião. No CD, grupos como São Doidão, Meninas de Sinhá, Pedro Morais, Pereira da Viola, Denti e Helder Araújo, músicos de notável qualidade técnica e destaque no cenário musical de Minas Gerais, participam de algumas canções. Dentre as composições, estão “Rá Isis dos Poetas”, “Seu Luzêro Rock Guerreiro”, “Saga Cigana”, “Quem te Pariu”, “Cafundó”, “Clarão Criador”, “Raizera-Alquimista do Sertão”, “Baraka Ósamba”, “Horáculuz”, “Mamparãn”, “Fim do sem fim” e “Entre Meios”. No disco, Léo Brasil conta com Thiago Boroni, Rifferson Gomes e Júlio Dias, como parceiros na composição musical. O show homônimo ao álbum tem direção musical de Marcílio Rosa e participações especiais de Rodrigo Salvador, Max Robson e Gabriel Guedes. No palco, Léo vem acompanhado do seu violão, gaita e flautas e dos músicos Marcílio Rosa (guitarra e violão), Max Robson (bateria e percussão), Rodrigo Salvador (rabeca e violão) e Alberto Magno (baixo). Sobre o artista: Cantor e compositor, Léo Brasil atua na cena musical de Belo Horizonte há 15 anos. Ao longo de sua carreira, dividiu o palco com diversos artistas da música brasileira – Zeca Balero, Grupo Amaranto, Dona Jandira, Antônio Nóbrega, Pereira da Viola e Maurício Tizumba – além de ter participado de festivais como Música do Mundo, I Mostra de música Ibero-Americana, II Festival Andando de Bem com a Vida, Festival de Inverno de Diamantina/MG, 8º Encontro Cultural de Milho Verde/MG e III Fórum das Aguas. Cortejo do Maracatu Lua Nova Fundado em 2002, o Maracatu Lua Nova se dedica exclusivamente à tradição do maracatu de baque virado. Nesses anos de atividade, o grupo vem realizando uma intensa pesquisa sobre os modos mais tradicionais de se propagar esse gênero e, com isso, se destaca na cena percussiva brasileira por apresentar um produto fiel às nossas tradições, completo em seus fundamentos e personagens e de elevado grau de excelência tanto musical quanto visual. O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição do Rei do Congo. A presença da corte de reis negros já fazia parte das narrativas de viajantes estrangeiros ao Brasil desde o século XVII. Trata-se de uma manifestação cultural que tem como objetivo principal coroar esses “personagens” em uma festa repleta de música e dança. O cortejo de maracatu é formado por um estandarte que segue à frente abrindo o caminho e, logo atrás, a dama do paço – que carrega a calunga, símbolo máximo do grupo. Dois cordões de catirinas (dançarinas jovens que usam vestimentas leves e coloridas) seguem ao lado. No centro vão as baianas, senhoras que usam saias bem rodadas, e a corte, formada pelo rei, rainha e o pálio. Logo atrás, ainda entre as dançarinas vem o bloco de percussão, cuja instrumentação é constituída por alfaias (que são tambores graves e de grande sonoridade), caixas de guerra e taróis, além de gonguê (um agôgo grande e de apenas uma campânula) e ganzás. Coordenado e dirigido por André Salles-Coelho, o grupo conta com cerca de 50 integrantes e realiza, desde 2002, um trabalho social com a comunidade do Bairro Aparecida, região noroeste de BH. Felipe José e a música instrumental Com apresentações no Brasil, Uruguai, Argentina e Estados Unidos, Felipe José atua no segmento de produção, direção e performance musical instrumental. Entre os anos de 2005 e 2006 fez parte da Itiberê Orquestra Família, grupo voltado para o desenvolvimento das práticas musicais criadas por Hermeto Pascoal, além de ´participar dos grupos Madeirame e Ramo. Em 2008, recebeu os prêmios de Composição e Melhor Arranjo do BDMG Instrumental, realizando shows autorais em BH, São Paulo e Ipatinga (MG). Ainda neste ano, ganhou uma bolsa de estudos para participar do Youth Music International Festival, em San Francisco, Califórnia. Em 2010, realizou residência artística na comunidade de Canudos (Bahia), por meio do prêmio Interações Estéticas, da FUNARTE. Coordenou, produziu e realizou a curadoria da I Mostra da Música Instrumental Mineira, realizada no final de 2010 com recursos do Fundo Municipal de Cultura de BH. No ano seguinte, representou o estado de Minais Gerais no 17º Encontro Internacional de Trombonistas em Natal (RN), como Regente do Coral da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ), com todo o repertório de arranjos de sua autoria. Além da experiência com música de concerto, também já compôs trilhas para cinema e teatro, como a trilha do espetáculo "Tio Vânia", do Grupo Galpão, de BH (2011) e, atualmente, atua como multi-instrumentista no cenário musical de Belo Horizonte, participando de gravações, shows e concertos variados.

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