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Fundação de Educação Artística comemora 50 anos de compromisso com a música
Quatro eventos dão início às celebrações do cinquentenário, entre eles, concertos, recitais e exposição da artista Marina Nazareth Há 50 anos, o desejo de criar um local onde fosse possível democratizar, aprimorar e fomentar a música deu início à Fundação de Educação Artística (FEA). Para celebrar o cinquentenário dessa instituição que carrega consigo o patrimônio artístico de Belo Horizonte, quatro eventos serão realizados no mês de julho, a partir do dia 2, na sede da Fundação. Entre as atrações, concerto do grupo Oficina Música Viva, apresentação da pianista e criadora da FEA, Berenice Menegale, estreia de obra inédita em BH, recitais de alunos e compositores da FEA, congraçamentos e a exposiçãoPartituras, com obras da artista mineira Marina Nazareth. Para a fundadora da FEA, Berenice Menegale, é uma grande satisfação ver o centro cultural completar seus 50 anos. “A Fundação de Educação Artística é uma difusora artístico-cultural desde sua criação, está sempre aberta para os que querem mergulhar no universo da música. Temos o compromisso de democratizar a arte e fazer parte da produção e do ensino artístico de Minas Gerais, refletindo em outros tantos centros culturais do país”, destaca Menegale. O grupo Oficina Música Viva, abre as comemorações, após um congraçamento para convidados, com concerto especial no dia 2 de julho, às 21h. No programa, Corrupio, de Sergio Rodrigo Lacerda, Intersections, de João Pedro Oliveira, Emblema, de Rogério Vasconcelos, e Tramas da Memória, de Oiliam Lanna. Criada em 2006, o grupo contribui para a ampliação das áreas Criação e Difusão de Música Contemporânea da Fundação de Educação Artística (FEA). Formado por instrumentistas, regentes e compositores de Belo Horizonte, é voltado especialmente para produção e divulgação de música contemporânea. No dia 5 de julho, às 20h, é a vez de os alunos da Fundação apresentar ao público o aprimoramento musical conquistado. Entre ele, a Orquestra de Flautas da FEA, Flautti, coordenada pelo professor Alberto Sampaio, a violonista Tamires da Silva Miranda, os flautistas Viviane de Oliveira Moreira,Alef Caetano e Adriano Pampolini, os violinistas Mariana Speziali Menegazzi Almeida e Mateus Beloni, os pianistas John Lenon Miranda e Ítalo Faria, o percussionista Marcelo Ricardo e uma apresentação de canto de Kleyse Moscardini. Com o intuito de mostrar o cenário de produção musical na cidade, um concerto com obras dos compositores da FEA será apresentado no dia 6 de julho, às 19h. Na ocasião, o compositor e bandoneonista Rufo Herrera estreia a obra Suite Austral nº2, em Belo Horizonte. Ainda no repertório, a pianista e fundadora da FEA, Berenice Menegale, interpretará a obra Eterne, de Marco Antonio Guimarães, o pianista Luiz Gustavo Carvalho executaCorrupio, de Sérgio Rodrigo Lacerda, e o violonista Frederico Herrmann apresenta Primeiros Estudos, de Guilherme Paoliello. Para finalizar a primeira série de comemorações dos 50 anos da Fundação de Educação Artística, a artista Marina Nazareth apresenta, no dia 10 de julho, a partir das 20h, a exposição Partituras. São 17 desenhos, criados a partir da interpretação pessoal de partituras de músicas contemporâneas, que fogem da linearidade. Instrumentistas estarão presentes executando o que se pode ler nas obras, gerando resultados inusitados. “É um trabalho que se completa com a improvisação e interpretação musical que será realizada pelos músicos”, explica a artista, que desenvolve ao longo dos últimos quarenta anos uma experiência contínua de criação. A Fundação de Educação Artística – FEA A Fundação de Educação Artística - FEA - é uma entidade sem fins lucrativos, de forte cunho social, com penetração em todas as classes sociais, que tem como objetivo contribuir - ali onde o Estado não atua suficientemente - para a democratização, o aprimoramento e a atualização do ensino das artes e, em particular, da música. Criada, em maio de 1963, por um grupo de artistas e intelectuais mineiro, apresentou-se, desde sempre, como um centro de experimentação, renovação e difusão artística de base cultural ampla. No âmbito educacional, merece destaque o papel desempenhado pela FEA no processo de atualização do ensino musical, não só em Belo Horizonte, como também em diversos centros de formação do País. Por valorizar o intercâmbio entre as artes, a Fundação de Educação Artística mantém-se sempre aberta a novas ideias, experimentações, pesquisas e é, essencialmente, uma defensora contumaz da música de nosso tempo.
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