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Ouro Preto comemora 303º aniversário com artes eruditas e populares pelas ladeiras
Ouro Preto desponta entre as montanhas, dando cores e formas à neblina. Suas igrejas e construções setecentistas remontam aos tantos episódios da história mineira e brasileira que nelas tiveram lugar - tempos de riqueza, de realeza, nobreza e escravidão. Pulsam, nas vielas, as tantas energias que pela cidade já circularam - hoje, transformadas em cultura e reverenciamento.
Para celebrar essa longínqua e corrente história que completa agora 303 anos, a Semana de Ouro Preto combina atrações eruditas e populares, contemplando diferentes artes, locais e nacionais. O teatro, a música, o congado, o circo, as danças e intervenções e manifestações a qualquer instante invadem a cidade, com uma programação totalmente gratuita. As ruas ouropretanas tomam ares de festejo de 4 a 11 de julho.
A Semana se inicia, às 20h, com a multifacetada banda mineira Sonorata que traz a mistura de diferentes estilos musicais para inaugurar a pluralidade da programação. Composta por voz, violões, guitarra, baixo, bateria, percussões e composições, o grupo compõe canções próprias, com tons intimistas e adoção de diferentes estilos da música popular – que é uma das convidadas de honra da Semana de Ouro Preto.
Reverenciando a música mineira que se expandiu mundo afora, a sexta-feira segue com a apresentação de Lô Borges, às 22h. O show de Lô Borges na Semana de Ouro Preto apresenta o trabalho preparado para o lançamento do seu Songbook, mesclando as músicas mais importantes de sua carreira com a produção mais recente (envolvendo os quatro discos lançados entre 2003 e 2013).
No sábado, 5, às 16h, Ouro Preto recebe a companhia de dança contemporânea belorizontina Primeiro Ato, preenchendo o Largo São Francisco de corpo e movimento no fim de tarde. A cena cotidiana e o espaço da rua são as inspirações primeira para o trabalho dos oito bailarinos, que criam e encenam o trabalho da companhia. Os movimentos e cenas remetem ao contexto urbano, porém agora inundado de sonhos, imaginação e possibilidades, transportando o público por meio dos movimentos dos artistas.
À noite, a partir das 20h, o Largo recebe ainda os shows da banda japonesa ST Fusion, composta por jazz e outras influências e, em seguida, Marina Machado convida Chico Amaral e apresenta o show do seu novo álbum “Quieto um Pouco”.
Cortejos circenses irão subir e descer ladeiras; o canto erudito encontra o popular pelas esquinas e as apresentações pop-up art chegam para surpreender quem circula pela cidade e se deixa encantar.
Na quarta-feira, dia 9, às 20h, o mineiro Pedro Morais apresenta, no Palco Rosário, seu novo disco, “Vertigem”. O álbum traz Pedro na guitarra, e já não mais no violão; distorções pontuais no instrumento convidam os ouvintes a seguirem pela viagem proposta pelo músico, com leveza, simplicidade e identidade. O carioca Paulinho Moska se apresenta no mesmo dia, às 22h, cantando e tocando sucessos e novidades.
Ana Larousse convida Leo Fressato e juntos levam ao Palco Rosário, no dia seguinte, às 20h, a mistura de MPB e rock, a inversão de gênero entre o divo e a musicista acompanhante, a performance cênica aliada à musical. A proposta da dupla é a de fazer da plateia um público ativo, que participa e modifica o show, para além de quem só consome a música ali vivenciada.
Seguindo o fluxo dos shows musicais com atuações cênicas, a trupe d’O Teatro Mágico é a segunda convidada da quinta-feira, 10, ao Palco Rosário. Apresentando seu novo show, “O Grão do Corpo”, o grupo traz sonoridades e estéticas inéditas, que marcam uma nova fase, sem nunca se desvincular do universo lúdico.
O Caffeine Trio se apresenta no dia 11 de julho, sexta-feira, às 20h, também no Palco Rosário. O trio feminino reverencia os trios de jazz da década de 30, adicionando, no entanto, um tanto da nossa brasilidade a eles. O repertório da banda faz releituras de músicas nacionais e internacionais, reinventando as musicalidades de canções como ‘Taí’, ‘Aurora’ e ‘O meu sangue ferve por você’ - com charme, estilo e jazz.
Marina de la Riva se apresenta, na sequência, em show que homenageia Dorival Caymmi. No ano do centenário do compositor baiano, Marina exerce seu fascínio por Caymmi interpretando seus sambas, toadas e canções do amor e do mar.
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