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A Fundação Municipal de Cultura recebe, paralelamente, duas exposições no Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte, que utilizam o corpo como instrumento de linguagem intercalado ao mundo da moda. As mostras “A pele é o Mais Profundo”, da artista Lis Haddad, e “Moda é Pura Superfície”, da artista Lívia Limp, ficam em cartaz até o dia 3 de julho, de terça a sexta, das 9h às 21h; sábados e domingos, das 10h às 14h. A entrada é gratuita.

Ao compreender o corpo como símbolo de existência onde toda vivência é registrada e também como suporte para joalheria, a artista Lis Haddad estabelece discussão acerca do mesmo, em sua exposição “A pele é o Mais Profundo”. A mostra trata de tato, intimidade, relações, corpo, caminhos singulares de expressão, tempo e memória. Nesta exposição, a artista apresenta seis trabalhos e seu processo criativo, incluindo entrevistas e fotografia, nos quais utiliza marcas corporais e narrativas pessoais como matéria prima.  

A exposição “Moda é Pura Superfície”, de Lívia Limp, busca explorar a interseção dos campos da arte e da moda, investigando a possibilidade de se explorar a linguagem não verbal do corpo por meio do têxtil e dos adornos. Em diálogo com a arte, a vestimenta e os adornos corporais revestem-se de um caráter formal expandido, autorizando-se performances que sua funcionalidade não permitiria. O objetivo é explorar as diversas linguagens que o corpo e a moda podem adquirir.

Foto: Mariane Botelho