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Kiko Klaus Desconstruído e Reinventado
A apresentação reúne repertório autoral de raízes pernambucanas, mineiras e cosmopolitas, trazendo canções de seus dois álbuns e alguns clássicos da MPB.Os arranjos foram especialmente reconstruídos para o duo com o percussionista Claudinho Santana
O cantor, compositor e produtor musical Kiko Klaus apresenta nesta sexta-feira (27 de junho), na Casa Una de Cultura (Rua Aimorés, 1451, Lourdes), às 22 horas, o show "Desconstruído e Reinventado". Como tradição da Casa, a apresentação é gratuita e os interessados deverão retirar senha com uma hora de antecedência. Mais informações pelo telefone: 31|3235-7314 ou contato@casauna.com.br.
Pernambucano radicado em Minas Gerais, dono de voz e estilo únicos, Klaus reúne raízes brasileiras e influências cosmopolitas de forma orgânica e natural. No espetáculo, segue a narrativa documental do seu recém lançado DVD Eiê!, contextualizando passagens de sua carreira e reunindo canções dos seus dois álbuns, “Mesmalua” e “O Vivido e o Inventado”, além de pérolas da MPB que influenciaram sua trajetória, com arranjos descontruídos e reinventados para vozes, violão e percussão.
O percussionista Claudinho Santana é seu convidado especial. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco e pela West Virginia University, as qualidades musicais do pernambucano Santana têm sido cada vez mais requisitadas por artistas brasileiros e estrangeiros. Passou por mais de dez países europeus realizando oficinas de Maracatu e Pandeiro. A relação com a música afro-brasileira sedimentou sua trajetória como percussionista. Por dez anos integrou o Maracatu Estrela Brilhante e sua desenvoltura no palco e em estúdios tem rendido convites para participação em shows e gravações. Tocou com nomes internacionais como a cantora inglesa Joss Stone, o trombonista de Nova Orleans Rick Trolsen, o guitarrista Clay Ross e o Arcodeonista Rob Curto, ambos de Nova Yorque; os grupos escoceses The Wha, Bloco Vomit e MacUmba. Nacionalmente trabalhou com artistas como Neneu Liberalquino, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Xangai, Davi Moraes, Luizinho e Zé Calixto, Santana “O Cantador”, Lula Queiroga, Silvério Pessoa, Zeca Baleiro e integra a banda de Junio Barreto.
Um artista multitarefas – Além de cantor e compositor, Kiko Klaus tem larga experiência como produtor musical e técnico de áudio. Há mais de 15 anos atua em gravações, mixagens, masterizações e sonorizações ao vivo. Para conciliar tantas tarefas, mantendo a qualidade e foco no trabalho Klaus explica: “é preciso ter muita motivação e disciplina. Tudo que sou nasce do artista, da criação. Nunca me afasto disso. Escolhi esse caminho paralelo para me aproximar de outros criadores, aprender com eles, pesquisar e desenvolver novas linguagens e estéticas. Até hoje produzi meus próprios trabalhos, mas também adoraria compartilhar isso com produtores que admiro. Há muita gente boa no Brasil e pelo mundo que eu ficaria muito feliz em trabalhar junto. Acho que a experiência coletiva pode ser muito enriquecedora se houver sintonia”.
Sobre Kiko Klaus - Radicado em Belo Horizonte desde 2002, o cantor, compositor e produtor musical pernambucano Kiko Klaus lançou em outubro de 2008 seu primeiro CD solo, “O Vivido e o Inventado”, que recebeu importantes elogios da crítica nacional e internacional. O jornalista e crítico musical Lauro Lisboa, selecionou para o jornal O Estado de São Paulo, o álbum como um dos 15 melhores lançamentos do ano. Antonio Carlos Miguel, para O Globo e Alex Antunes, para a revista Rolling Stone Brasil também deram suas cotações máximas. A revista nova-iorquina Dig This Real( www.digthisreal.com ) aponta o artista como uma dos mais criativos da nova cena brasileira, dono de estilo único e grande voz. O portal norte americano www.afropop.org mostra Klaus como uma das novas revelações da música brasileira. Em setembro de 2009 a turnê do disco estreou em Chicago, no World Music Festival: Chicago 2009, fazendo três shows memoráveis; e em Nova Iorque, no conceituado Joe’s Pub, também com plateia em total sintonia.
Kiko Klaus trabalhou com artistas como Naná Vasconcelos, Lenine, Nação Zumbi, Arto Lindsay, Marcos Suzano, Mestre Salustiano, Mundo Livre S/A, Marina Machado, Kristoff Silva e por dois anos seguidos com a banda espanhola Ojos de Brujo (vencedora do Grammy Latino 2007 e prêmios BBC em 2003 e 2004). Em 2005, numa parceria com o guitarrista e produtor musical colombiano Carlos Jaramillo, lançou o também elogiado CD “Mesmalua”, fazendo shows por capitais brasileiras e Europa. Recebeu diversos prêmios por suas trilhas sonoras produzidas para grupos de dança contemporânea, destacando-se as dos espetáculos “Nowhere Land – Agora estamos Aqui “ e “Imagens Desocadas”, ambos do coletivo Movasse - MG, “Sem Lugar”, do grupo Primeiro Ato – MG e “Entre o Silêncio e a Palavra” e “Coisa de Dentro”, do grupo Meia Ponta – MG.
Graduou-se em canto pelo Musicians Institute, em Los Angeles - CA. Voltando ao Brasil criou com três sócios o estúdio Fábrica, em Recife - PE, onde permaneceu sócio por quatro anos e que ainda hoje é referência de qualidade em Pernambuco. Entre as várias produções musicais que assinou, destacam-se o CD Minha Loa, lançado por Naná Vasconcelos em 2002, do CD/livro “Cravos na Janela 300 anos de Canção Brasileira”, projeto da pesquisadora Mara de Aquino, lançado em 2006, com interpretações de Sérgio Santos, Ná Ozzetti, Vander Lee, Marku Ribas, Regina Souza, Pereira da Viola, Titane, Ladston do Nascimento, Nailor Proveta, entre outros e, em 2012 o CD “Eu preciso de um liquidificador”, da banda mineira Graveola e O Lixo Polifônico.
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