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O rei do pop, Michael Jackson, é a inspiração para um dos mais jovens blocos de carnaval do Rio de Janeiro, que vem conquistando o público de todo o país com um gingado irreverente. Batizado com o nome do disco mais vendido de todos os tempos, o Bloco Thriller Elétrico traz o repertório do ídolo em ritmos brasileiros e chega a Belo Horizonte no dia 5 de julho, em apresentação única no Granfinos, às 22h.

Cerca de 20 músicos e ritmistas sobem ao palco para dar vida a versões inéditas de hits como Billie Jean, Thriller, Bad, Don’t Stop Till You Get Enough, I Want You Back, They Don’t Really Care About Us. Seja em samba, funk, marchinha, samba-reggae ou ciranda, o show revela uma nova faceta de algumas das músicas mais tocadas e aclamadas no mundo. A proposta é mostrar que a versão brasileira do ídolo pode dar samba o ano inteiro.

O idealizador e diretor artístico do grupo, Antônio Ziviani explica que a ideia para o bloco surgiu com a aproximação dele, que é pianista de formação clássica, com a percussão brasileira e o carnaval carioca. “Comecei com alguns amigos mais próximos a imaginar possíveis releituras e logo Billie Jean e Off the Wall ganharam suas primeiras versões abrasileiradas. O público gostou, criamos novas possibilidades com esse repertório tão vasto e demos início ao Bloco Thriller Elétrico, que a cada apresentação ganha mais adeptos”, completa Ziviani. 

Em junho deste ano, completou-se cinco anos que o mundo perdeu um dos maiores artistas revelados no século XX. Michael Jackson continua a ser um dos cantores mais ouvidos e apreciados e, por isso, não é de se estranhar que o público busque novas formas de escutar suas músicas, ainda mais com um gingado todo brasileiro.

Sobre o Bloco Thriller Elétrico

Idealizado e dirigido pelo músico e professor, Antônio Ziviani, o Thriller Elétrico reúne cerca de 25 ritmistas e músicos, que ensaiam na Maracatu Brasil, escola de percussão no Rio de Janeiro. Seguindo os moldes de outros blocos cariocas, o Thriller Elétrico tem uma oficina para pessoas de todas as idades que querem tocar no carnaval. Eles são acompanhados por monitores especializados em cada instrumento – surdo, caixa, repique, tamborim, agogô e chocalho – que trabalham sob a direção de Antônio Ziviani e apropriam-se do método O Passo, criado por Lucas Ciavatta, para o ensino musical. Para dar vida ao bloco, músicos profissionais assumem o baixo, guitarras, teclado, metais e voz.