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Imagine sentar e começar a bater um papo com Alceu Valença. Aí ele, o Alceu, conta como fez a canção “La Belle De Jour” ou “Morena Tropicana” e, em seguida, canta essas canções. Essa ideia é do ator, compositor e cantor Heberth Azzul, que criou o “Balaio Musical”. O encontro será realizado no Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube, no dia 21 de julho, quinta-feira, às 21h. Os ingressos custam R$200 (inteira). Promoção, na compra de um ingresso no valor de inteira, o segundo saí a R$1 (hum real), somente na bilheteria.

O “Balaio Musical” surgiu no Rio de Janeiro nos anos 1990 e até os dias atuais arrasta centenas de pessoas para ouvir histórias e músicas. O evento sempre contou com convidados da mpb e atores que cantavam histórias para o público. Incialmente, o “Balaio Musical” ocupava pequenas casas de show na cidade maravilhosa, porém o projeto foi se tornando conhecido e muito procurado passando a ocupar espaços maiores misturando música, histórias e humor.

Para a primeira incursão em Belo Horizonte, o anfitrião, Heberth Azzul, traz o cantor, compositor e poeta pernambucano Alceu Valença. O último trabalho de Alceu foi produzido e executado em terras mineiras, o CD e DVD Valencianas, em que mostra as mais belas músicas de sua longa carreira arranjadas pela Orquestra de Ouro Preto. O trabalho de Alceu é querido e respeitado em todo território brasileiro por sua beleza, versatilidade, leveza e poesia que remontam de forma singular o nordeste do Brasil.

Herberth Azzul é ator, músico, compositor e produtor musical que tem músicas gravadas por Elba Ramalho e Alceu Valença. Em sua carreira solo, o compositor lançou os CDs “Maré” (1999), que é independente e vendeu mais de 70 mil, “Um Cata-Vento Pra Você Voar” (2004 – Editora BMG) e “Heberth Azzul Acústico ao Vivo” (2005). Como ator Heberth fez parte do elenco do “Zorra Total” (Rede Globo), com o personagem Lamparina e “Casseta e Planeta” (Rede Globo). Também atuou no programa “Cilada” (Multishow) com o personagem hippie Arapiraca. No teatro, fez a produção e direção musical da peça “I Love Neide”, com o ator Eduardo Martini e assina a direção musical de “A Cinderela”, de José Wilker com direção de Eduardo Martini.

Segundo Heberth Azzul, “esse formato permite que os artistas contem suas histórias de carreira, cantem músicas que normalmente não apresentam, em uma situação de intimidade com o público. Um momento como este não tem espaço em grandes shows considerados, e torna cada espetáculo único e muito divertido”, explica.

Foto: Divulgação