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Um ”flerte” da brasilidade com os ritmos de Cuba

Com produção musical do pianista cubano Yaniel Matos, “Pro fim do inverno” é o primeiro CD do cantor e compositor mineiro Cristiano Cunha Um feliz encontro entre a harmonia tipicamente mineira e o entrelaçamento das músicas cubana e brasileira marca “Pro fim do inverno”, disco de estreia do cantor, compositor e ator mineiro Cristiano Cunha. O show de lançamento do álbum será no dia 6 de julho, sábado, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, a partir das 20 horas. A cantora Raquel Coutinho será a convidada especial da ocasião. No palco, Cristiano Cunha estará acompanhado pelos músicos Rafael Macedo (piano), Pedro Santana (contrabaixo) e Juninho Ibituruna (bateria e percussão). No repertório, além das inéditas presentes no trabalho, interpretações de sucessos de Adriana Calcanhotto, Gilberto Gil, João Bosco, Lucas Santtana e do uruguaio Fernando Cabrera. O disco e o show de lançamento são realizados com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Cristiano Cunha em “Pro fim do inverno”, o disco Com direção musical e arranjos do pianista cubano Yaniel Matos, considerado um dos grandes nomes da nova geração dos músicos de Cuba, “Pro fim do inverno” traz composições autorais de Cristiano Cunha. O artista apresenta um mosaico sonoro, com interseções que vão da cadência e suingue de ritmos brasileiros ao feeling cubano e outros sons do país caribenho. As únicas faixas não autorais são “Las mañanas y un jardín”, de Yaniel Matos e composta para o disco, e “Isaura”, uma releitura da composição do músico e produtor musical, Kiko Klaus, que assina como técnico de gravação, mixagem e masterização do álbum. Os músicos Pedro Santana (contrabaixos acústico e elétrico), Hugo Soares (bateria), Bill Lucas (percussões), Juventino Dias (trompete), Rafael Macedo (violão), Raquel Coutinho (voz e percussões), além do produtor Yaniel Matos (piano, cello e voz) e Kiko Klaus (voz e violão), participaram das gravações em estúdio. Construído a partir do diálogo constante do artista com o produtor Yaniel Matos entre o percurso de Belo Horizonte a São Paulo, onde reside o cubano, “Pro fim do inverno” foi concebido a partir de bases percussivas e do próprio canto, por ser o modo com que o Cristiano compõe, explorando o formato “contrabaixo, bateria e piano”. O resultado são arranjos que privilegiam bem o minimalismo e sons de cada instrumento e recursos utilizados na criação musical, como bem exemplifica a faixa “Minha calma”, em que o violão divide espaço com palmas bem ordenadas, percussão e contracantos no dueto de Cristiano com Raquel Coutinho. O feeling, estilo cubano que tem como grandes representantes o cantor, compositor e pianista Bola de Nieve e a aclamada cantora Omara Portuondo, marca forte presença em faixas como “Las mañanas y un jardín”, “Trégua” e “Intento”. O disco ainda apresenta como ponto forte as interpretações de Cristiano Cunha, que é ator e iniciou-se artisticamente no teatro, como deixa claro no canto a capela na vinheta de abertura que dá nome ao álbum. “Eu não gostaria que o disco resultasse em um ‘caderno de composições’ apenas. Acho que existe realmente uma unicidade entre as canções e também acredito que cheguei ao resultado que esperava, de ter o piano conduzindo as levadas junto com as percussões, que era uma certeza que eu já tinha desde o início. Nisso, o disco flerta com muita liberdade com vários sons, mesmo com poucos instrumentos, privilegiando as divisões que nós brasileiros fazemos muito bem”, destaca Cristiano. Quem escuta o disco, pode esperar por doces e boas emoções. Como diz o ‘maestro’ com forte sotaque: “azúcar, mami!”.

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