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No dia 25 de julho, Maria Rita se apresenta no Chevrolet Hall, em BH
A nova turnê, intitulada Coração a Batucar, traz hits de sucesso em um cenário surrealista assinado pelo estilista FauseHaten
Oito anos após lançar o álbumSamba Meu, Maria Ritadesembarca em Belo Horizonte (MG) para apresentar sua turnê Coração a Batucar - inspirada no maisbrasileiro dos gêneros musicais, o samba - dia 25 de julho,no Chevrolet Hall.
Com direção da própria cantora, Maria Rita conta que não pretende fazer deste show uma réplica do novo CD, e enfatiza a pegada do samba. “O samba permeia a minha carreira desde o início. Por isso, além das novidades de Coração a Batucar, trago canções do Samba Meu e outras desses 12 anos de estrada. Sou madrinha de bloco, desfilo em escola de samba no Rio e em São Paulo. Já avisei no Facebook que esse disco é para se acabar de dançar, sair com bolha no pé", brinca.
Maria Rita pretende reproduzir no palco o clima que norteou a produção de Coração a Batucar, que foi gravado praticamente ao vivo, em uma autêntica roda de samba. “A nossa disposição no palco se dará de uma forma que a plateia poderá ver a minha interação com os músicos, sem que para isso eu precise estar de costas para o público”, antecipa. Liderada por Davi Moraes (guitarra), a banda que a acompanhou em estúdio também vai para o palco, e conta ainda com Alberto Continentino (baixo), Rannieri de Oliveira (piano) e Wallace Santos (bateria).
Os figurinos são do estilista e parceiro de longa data, FauseHaten, que pela primeira vez também assina os cenários de um show. A iluminação fica a cargo de Samuel Betts, o figurino da banda é de Gilda Midani, a execução da cenografia é da Tiba Produções, de Esequiel Jr. e Mara Cesar, e a produção geral é da Tribo Produções. “O cenário é surrealista e ao mesmo tempo minimalista. Está bem diferente de tudo o que já apresentei, mas é um show que poderei levar para qualquer lugar”, afirma.
Coração a Batucar começou a tomar forma quando Maria Rita foi convidada pela produção do festival Rock in Rio a montar show exclusivo para o palco Sunset, em 2013, e resolveu dar vazão à paixão por Luiz Gonzaga Jr, o Gonzaguinha. “Ali, o bicho pegou. Veio a reação da plateia... foi demais!”, recorda. Além disso, a repercussão de Samba Meu (seu primeiro álbum do gênero) nas redes sociais e os diversos prêmios recebidos -como o Grammy Latino de melhor álbum de samba - não deixaram dúvida:“Não posso dizer que comecei a fazer a pesquisa de repertório já pensando num disco de samba. Foi acontecendo.”
Puxado por “Rumo ao infinito” (Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Fred Camacho), escolhida a primeira música de trabalho e em alta rotação nas rádios brasileiras, Coração a Batucar traz ainda a canção “Meu Samba, Sim, Senhor”, dos mesmos Marcelinho Moreira, Fred Camacho e Leandro Fab. O repertório conta ainda com“Fogo no Paiol”, de Rodrigo Maranhão, “Abre o peito e chora” (Serginho Meriti) e “No Meio do Salão”, de Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa, do novo samba paulista da tradição do Samba da Vela. Do baú de Almir Guineto veio a bem-humorada “Saco Cheio”(Dona Fia e Marco Antonio). Os refrãos irresistíveis de Xande de Pilares e Gilson Bernini estão presentes em “Bola pra Frente”e também em “Mainha me Ensinou”, canção que a dupla assina ao lado de Arlindo Cruz.
Aos que perguntam se é uma volta ao samba, sete anos depois de seu primeiro trabalho dedicado integralmente ao gênero, a cantora responde primeiro com os versos de “É Corpo, É Alma, É Religião”, a faixa de Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, que encerra o disco: “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim”. Depois, ela completa com a sua própria história: “É uma coisa intrauterina. Minha mãe adorava sambas e gravou muitos. Eu sempre estive aqui. Não posso estar voltando de onde nunca saí”.
Foto: Divulgação
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