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Lugar de Cinema promove série de cursos com Mestres do Cinema Brasileiro
Encontros vão reunir grandes nomes do cinema nacional como Orlando Senna, Ruy Guerra, Geraldo Sarno, Márcio Câmara, David Tygel e Paula Barreto O Lugar de Cinema está com inscrições abertas para o projeto Mestres do Cinema Brasileiro, que acontece de 24 de junho a 26 de julho. Com curadoria e organização do roteirista e ex-Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura Orlando Senna, o projeto consiste em cursos de imersão nas áreas de roteiro (Orlando Senna), direção (Ruy Guerra), som (Márcio Câmara), música (David Tygel), documentário (Geraldo Sarno) e produção (Paula Barreto). São 15 vagas para cada curso e os interessados já podem se inscrever por meio do site www.lugardecinema.com.br. Além dos cursos, ao final de cada semana serão realizados encontros abertos ao público com os profissionais convidados. “A ideia desses cursos, inédita em Minas Gerais, é fazer com que novos realizadores desenvolvam suas habilidades técnico-artísticas, e que possam, por meio dessa imersão cultural, fazer com que novas histórias apareçam, projetos sejam desenvolvidos, filmes sejam realizados e que parcerias sejam fortalecidas”, afirma o diretor do Lugar de Cinema Leonardo Andrade Maia. Lugar de Cinema O Lugar de Cinema é um convite à reflexão sobre a sétima arte. O objetivo é ser um centro de convergência do cinema nacional e mundial por meio de palestras, seminários, residências criativas e cursos de imersão de alto nível, voltados para os profissionais do setor de audiovisual. Em oito meses de funcionamento, já passaram pelas salas do Lugar de Cinema nomes como Eliseo Altunaga (Cuba), Simon Philips (Inglaterra), Arauco Hernández (Uruguai), Jorge Mochon (Espanha), entre outros. Os Mestres ORLANDO SENNA Realizou seu primeiro longa-metragem, A construção da morte em 1969. Em seguida, associado a Jorge Bodanzky fez uma mistura de reportagem e ficção em Iracema, uma transa amazônica (1974) e em Gitirana (1976), antes de realizar Diamante Bruto (1977). Escreveu roteiros para Hector Babenco (O rei da noite, 1975), Geraldo Sarno (Coronel Delmiro Gouveia, 1977) e Ruy Guerra (Ópera do malandro, 1985). Em 1988, em codireção com o cubano Santiago Alvarez fez o documentário BrasCuba. Em 2003 assumiu o posto de Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura e em 2007, o de diretor geral da Empresa Brasil de Comunicação, coordenando o desenvolvimento da TV Brasil, o novo canal de televisão pública do país, cargo que deixou em junho de 2008. DAVID TYGEL Músico, há mais de quinze anos compondo trilhas sonoras para cinema, foi premiado no Festival de Gijón, na Espanha, por A cor do seu destino, de Jorge Durán, e cinco vezes premiado no Festival de Gramado, pelos filmes Doida demais, O homem da capa preta, ambos de Sérgio Rezende, For All. Também trabalhou em Quem matou Pixote? e Dois perdidos numa noite suja, ambos de José Joffily, entre outros sucessos. MÁRCIO CÂMARA Começou trabalhando em várias produções americanas, entre elas The Spirit of 76 em 1989, de Lucas Reiner, e Salmonberries, de Percy Adlon. Fez ainda som direto em documentários, ficções e comerciais em Cuba, Alemanha e Canadá. No Brasil, assinou o som direto de A ostra e o vento, de Walter Lima Jr., Amélia, de Ana Carolina, Lavoura Arcaica, de Luis Fernando Carvalho – indicado ao prêmio de melhor som direto da Academia Brasileira de Cinema e da Associação Brasileira de Cinematografia –, Deus é brasileiro, de Carlos Diegues, e O homem do ano, de José Henrique Fonseca. GERALDO SARNO Autor de um clássico do cinema documental brasileiro, Viramundo, sobre a migração nordestina para São Paulo, o primeiro de uma série de estudos sobre a cultura do Sertão. Começou no início dos anos 60 como integrante do Centro Popular de Cultura da Bahia (onde nasceu, em 1938). Realizou filmes em 16mm sobre a reforma agrária, entre eles Mutirão em Novo Sol, que se perderam após o golpe militar de 1964. RUY GUERRA Prestigiado nome da história do cinema brasileiro desde Os fuzis (1964), que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim. Foi montador e ator até estrear como diretor em Os cafajeste. Em 1977, dirigiu, em parceria com Nelson Xavier, o longa A queda, vencedor de mais um Urso de Prata em Berlim. Com Chico Buarque escreveu o musical Calabar, o elogio da traição. Em 1985, adaptou para o cinema um outro musical de Chico Buarque, A ópera do malandro. PAULA BARRETO Filha dos produtores Lucy Barreto e Luiz Carlos Barreto e irmã dos cineastas Bruno Barreto e Fábio Barreto, a partir de 2002, passou a produzir diretamente filmes para cinema, se envolvendo em projetos como A paixão de Jacobina, de Fábio Barreto, O caminho das nuvens, de Vicente Amorim, O casamento de Romeu e Julieta, de Bruno Barreto, Polaróides Urbanas, de Miguel Falabela, Caixa Dois, de Bruno Barreto e O homem que desafiou o diabo, de Moacyr Góes. Também produziu o sucesso de público: Lula – O Filho do Brasil (2010), de Fábio Barreto.
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