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A bola vai rolar no campo da AMR

Instituição planeja torneio de futebol para crianças e adolescentes com deficiências motoras

“Bola na trave não altera o placar. Bola na área sem ninguém pra cabecear. Bola na rede pra fazer o gol. Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” (Skank). Na Associação Mineira de Reabilitação (AMR), muitas crianças poderão ter esse sonho realizado neste mês de junho. É que a entidade AMR dedicará do dia 16 a 18 para realizar a sua I Copa do Mundo.

 

O evento reunirá cerca de 200 crianças, que serão divididas em três seleções, representando países como Argentina, Chile e Uruguai. Os jogos terão duração de 30 minutos e a cada 6 minutos haverá substituições de equipes para que todos possam jogar sem se cansar. Entrarão em campo cadeirantes x cadeirantes e andantes contra andantes (crianças com bengalas e andadores). Cada time será composto por quatro atletas.

 

“Nesses jogos, contaremos com material esportivo adaptado e uma metodologia própria. Além disso, fizemos questão de desenvolver as regras junto com os alunos e planejamos tudo para fazer com que as crianças participem ativamente da atividade”, conta o supervisor de Esporte da AMR, Guilherme Sette.

 

Esse evento faz parte do planejamento da Esporteterapia que busca recriar grandes competições mundiais no contexto do público atendido pela instituição. “Essa é uma forma de expandirmos os horizontes das crianças, ensinarmos a superar novos desafios e mostrarmos a elas que é possível participar de muitas atividades”, acrescenta Sette. 

 

Segundo Márcia Castro, superintendente geral da AMR, a entidade conseguiu viabilizar a I Copa do Mundo financiando-a pelo Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/Pcd), do Ministério da Saúde, pois a atividade integra o projeto “Superando as Diferenças Através do Esporte”. A iniciativa  complementa o trabalho já desenvolvido pelo setor de Esporteterapia da AMR, que é estimular as crianças à prática rotineira de atividades rítmicas e outros jogos adaptados como o  handebol, basquete e bocha paraolímpica.

 

Além disso, o projeto oferece às crianças sessões gratuitas de terapias com tecnologia assistiva (equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidos e aplicados para diminuir os problemas encontrados pelas pessoas com deficiências na execução das atividades); doação de órteses e equipamentos terapêuticos diversos e desenvolvimento de planejamento de atividades esportivas, de acordo com as características e necessidades dos pacientes. As atividades serão desenvolvidas para um público com perfil variado de doenças, tais como: Paralisia Cerebral, Tetraplegia Espástica, Espinha Bífida Lombar, Espinha Bífida não especificada, Hemiplegia Infantil, Transtorno do Plexo, Distrofia Muscular, dentre outras.

 

Foto: Divulgação 

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