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Oito educadores se revezam no atendimento ao público das 9h às 19h, todos os dias da semana. Mudança é em virtude das obras de revitalização do prédio Rainha da Sucata Belo-horizontinos e turistas que passarem pela região Centro-Sul da Capital devem ficar atentos às mudanças do Centro de Informação ao Visitante do Circuito Cultural Praça da Liberdade. O atendimento, que até então era realizado no prédio Rainha da Sucata, agora migra para o Prédio Verde, na esquina com a Rua Gonçalves Dias, onde funcionava a sede do Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais). No novo endereço, oito educadores se revezam no atendimento ao público no período das 9h às 19h, todos os dias da semana, além dos educadores disponíveis nos próprios museus e espaços culturais. Além desses, outros 12 voluntários da Fifa devem atuar no Circuito durante a Copa das Confederações. O atendimento bilíngue, que já era oferecido antes da mudança, permanece disponível em inglês, espanhol, Libras e Braille. A relocação para o Prédio Verde ocorre em função das obras no Edifício Tancredo Neves, popularmente conhecido como Rainha da Sucata. O prédio, de meados da década de 1980, passa por mudanças principalmente na área de atendimento ao público e ainda no tradicional Teatro de Arena, na área externa. Com o processo de revitalização, o hall de entrada vai ganhar novo mobiliário incluindo telas touch screen com informações sobre os museus/espaços do complexo, programação e curiosidades para acesso dos visitantes; televisores para transmissões em vídeo e materiais de consulta sobre os pontos turísticos do entorno. No segundo andar será montada uma sala de projeção e ainda uma área para pequenas exposições, com vista para a Praça da Liberdade. A reforma deve ser concluída no primeiro semestre de 2014, já para a Copa do Mundo. Teatro de Arena Quem passa pela Praça da Liberdade observa o Teatro de Arena isolado por tapumes, sem as tradicionais atrações culturais dos fins de tarde e/ou fins de semana. Mas o motivo é nobre. Entre as novidades estão a ampliação do palco, que ficará ainda mais próximo do público; a instalação de estrutura de projeção de vídeo; a aquisição de equipamentos de tratamento acústico e iluminação cênica, e revitalização do camarim. “O Rainha da Sucata também compõe o Circuito Cultural Praça da Liberdade com um papel fundamental, que é o de informar e situar belo-horizontinos e turistas que passam por aqui. Queremos tornar esse espaço mais interativo e agradável para receber nossos visitantes, além de permitir a ocupação da classe artística em um espaço aberto ao público mais bem estruturado para as suas apresentações”, explica a gerente executiva do complexo, Cristiana Kumaira. Rainha da Sucata retoma função de origem Apesar de já ter sido concebido, em 1985, para ser um centro de informação ao visitante, o prédio serviu à população de Belo Horizonte como Museu de Mineralogia. Com a inauguração do Museu das Minas e do Metal, em 2010, o acervo foi transferido ao novo espaço e, desde então, o Rainha da Sucata reassumiu seu papel de origem. Projetado pelos arquitetos Éolo Maia e Sylvio de Podestá, a fachada do edifício lembra uma colagem de chapas de alumínio, com um vão central contendo formas geométricas. Uma torre cilíndrica, em chapas amarelas, apoia o edifício do lado direito, enquanto outra torre, retangular revestida de aço Corten, compõe o lado esquerdo. Além disso, há na entrada uma escultura de aço em forma de uma laranja, que cumpre o papel de exaustor de parte do subsolo e dá um toque de humor ao prédio. O conjunto diverso de materiais e cores empregados na fachada e suas laterais é que levaram o edifício a ficar popularmente conhecido pelo nome de Rainha da Sucata, em alusão à uma telenovela de grande sucesso exibida na época de sua inauguração. “O projeto do Rainha da Sucata foi de experimentação. Fez parte de um movimento de arquitetos mineiros que buscavam uma nova linguagem. Mas um fator importante é que a ousadia do trabalho não deixou de respeitar aspectos importantes da região da Praça da Liberdade, como a volumetria. O prédio poderia ser mais alto, já que o local ainda não havia sido tombado pelo patrimônio cultural, mas os responsáveis respeitaram a lógica dos prédios que até então eram ocupados pelas secretarias”, lembra a empreendedora pública do Governo de Minas, Jô Vasconcellos, que também participou do desenvolvimento do projeto. A reforma é uma iniciativa do Governo de Minas. O Instituto Cultural Sérgio Magnani, co-gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade, cuida da administração do prédio – manutenção e serviços de informação e agenda do Teatro de Arena para apresentações artísticas. Interessados podem saber mais sobre o Circuito Cultural Praça da Liberdade pelo telefone (31) 3239-2000 ou pelo site WWW.circuitoculturalliberdade.com.br. SOBRE O CIRCUITO CULTURAL PRAÇA DA LIBERDADE Um dos mais importantes complexos culturais do país, o Circuito Cultural Praça da Liberdade é o resultado da parceria do Governo de Minas com a iniciativa privada. O objetivo é explorar a diversidade cultural em uma região da cidade com enorme valor histórico, arquitetônico e simbólico. São oito espaços culturais já em funcionamento, além de outros cinco em fase de instalação. Somente em 2012, mais de 700 mil pessoas visitaram o complexo. Só o programa educativo atendeu mais de 75 mil alunos da rede pública de ensino, além de associações e entidades filantrópicas. O Circuito é co-gerido pelo Instituto Sérgio Magnani, por meio de parceria com o Governo do Estado. Espaços em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade, além de atividades do Inhotim Escola. Espaços em fase de instalação: Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Referência da Economia Criativa Sebrae-MG e Museu do Automóvel, bem como a sede do Inhotim Escola.