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Pangeia
Samy Erick lança disco com paisagens sonoras que evocam o hibridismo musical
Pangeia é o nome do mais recente álbum do músico Samy Erick. Com nove faixas, o disco, com música instrumental e jazz, tem produção de Samy em parceria com Breno Mendonça. “’Pangeia’ evoca a ideia do supercontinente original, simbolizando a proximidade e conexão entre culturas que só o continente único poderia criar”, diz Samy explicando o som mágico de sua mais recente obra. O álbum estará disponível nas plataformas digitais no dia 21/6, segunda-feira, à 0h.
Gravado no estúdio Acústico Motor, em fevereiro de 2023, com o engenheiro de áudio Rafa Dutra e masterizado por Fernando "Bola" Delgado e Breno Amorim, o álbum, cuja arte da capa é de Ataíde M., conta com os músicos, além de Samy Erick (guitarras e violão), Breno Mendonça (saxofones), Ivan Corrêa (baixo), Matheus Ramos (bateria), e os convidados nas faixas “Agreste” e “Digêrus”, Serginho Silva (percussão) e Alexandre Andrés (flauta), que também toca na música “A vela e o vento”. A sonoridade do álbum possui influências da música mineira e nordestina, apresenta elementos regionalistas com o maculelê, xaxado e maracatu. Tudo isso se mostra harmoniosamente amarrado ao universo urbano do jazz moderno e do rock. O que se pode entender de Pangeia é que como o grande continente que unia o mundo, se ouve no disco uma profunda diversidade que é a beleza do mundo.
De acordo com o artista, o disco leva para o ouvinte a sensação de identificação de qualquer público, justamente por ser um álbum que flerta de forma intensa e densa com a diversidade sonora do Brasil. “Pangeia é um álbum diverso e é que isso que abre a possibilidade para o público se identificar muito com determinadas faixas e não com outras”, diz Samy. Dessa forma, o músico alerta para uma questão interessante deste trabalho: ele não se encaixa em um gênero musical. “O disco apresenta uma desassociação com gêneros musicais já estabelecidos, embora essas músicas tragam elementos do jazz, rock, afro, Brasil etc. Acho difícil determinar em qual categoria elas se encaixariam. Mas sem a pretensão de ser o surgimento de um novo gênero e sim a mistura e fusão de vários. Em Pangeia eu trago a ideia do hibridismo”, diz.
Outra característica do álbum é que ele apresenta paisagens sonoras, que é uma sonoridade composto pelos diferentes sons de um ambiente, sejam esses de origem natural, humana, industrial ou tecnológica, levando o público para uma viagem sensorial. “É um álbum reflexivo com densas paisagens sonoras e desejos de que o público entre nesta viagem interior e exterior, e que sinta e imagine o Brasil e o mundo formando essa pangeia moderna com conexões invisíveis e visíveis, aproximados novamente pela tecnologia e cultura, e enfrentando os prazeres e dilemas da diversidade e da proximidade em que vivemos”, ressalta o músico.
Samy destaca, de todo disco, as faixas título e a “Digêrus”. “Essas duas músicas sintetizam a ideia do álbum de fusão, densidade, diversidade, paisagens, climas, desenvolvimento, no sentido de não ser apenas um capítulo, mas uma obra completa”, explica o artista. Ainda não há uma data fechada para a apresentação do repertório do álbum ao vivo. “Faremos um show completo ainda no semestre de 2024”, afirma o músico.
Serviço: Lançamento do álbum Pangeia, de Samy Erick
Data: 21/6, segunda-feira
Local: todas as plataformas de streaming
Foto: Thais Ganga
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