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O respeito às necessidades de cada indivíduo é um dos principais componentes do trabalho realizado pelo CCBB Educativo. Ao acreditar no ensino democrático (no sentido mais amplo da palavra) há uma busca constante pelo aperfeiçoamento das técnicas. A ideia é ter condições de atender, a cada dia, um público maior e mais diverso.

Seguindo esse raciocínio, o CCBB BH inova ao disponibilizar aplicativo inédito para pessoas com deficiência auditiva. Especialmente construído para a exposição “Kandinsky: tudo começa num ponto”, o APP está disponível em tablets oferecidos ao público pelo Centro Cultural durante as visitas às galerias.

Com o dispositivo móvel, o visitante ganha em praticidade e autonomia. Ao navegar pelo aplicativo, ele será contextualizado, através da linguagem de libras, sobre o conceito da exposição e terá acesso a análises exclusivas das obras. Além disso, vai saber mais sobre a trajetória do pintor russo que é considerado um dos grandes nomes da arte mundial.

Segundo a coordenadora geral do CCBB Educativo, Daniela Chindler, além de promover a acessibilidade, o programa pratica a inclusão. A equipe de Belo Horizonte conta com uma educadora fluente em libras, a Débora Pinheiro; no Rio de Janeiro um dos destaques é a educadora cega Camila Alves; e São Paulo realiza o trabalho com a educadora surda Isadora Borges. “Acreditamos que um programa educativo democrático deve buscar acolher a todos. Se existem obstáculos físicos, intelectuais, culturais e sociais, eles devem ser considerados”, sublinha.

 Foto: Divulgação