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O município de Arceburgo, no sudoeste de Minas Gerais, será palco, a partir do próximo sábado,  14 de junho, da abertura oficial do XXXVII Salão de Artes Plásticas “Engenheiro Julio  Capobianco”, um dos mais longevos e relevantes eventos culturais do interior do Brasil.  

Realizado pelo Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo (IHCA), o Salão chega à sua 37ª  edição com números históricos: No Ano Mineiro das Artes (AMA), iniciativa da Secretaria de  Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e celebrando os 40 anos de fundação da Instituto,  o evento bateu o recorde de inscrições e conta com a participação de artistas de diversas  regiões do país e do exterior, incluindo representantes da França e Argentina. 

Idealizado em 1986 pelo Prof. Dr. Orlando Lodovici, com curadoria inicial da artista Arline Rosa  Longo De Boni, o Salão vem, ano após ano, fortalecendo seu papel na valorização das artes  plásticas e no estímulo à produção artística, promovendo a diversidade de estilos, técnicas e  temáticas em sete categorias: pintura acadêmica, pintura primitiva (naif), pintura contemporânea,  aquarela, escultura, fotografia/arte digital e desenho/pastel/gravura. 

A edição de 2025 reconheceu e premiou obras de grande impacto artístico, resultado de um  criterioso processo de seleção realizado por especialistas do campo das artes visuais, explicou  Flávio Calori – Presidente da Comissão Organizadora o XXXVII SAPA. Entre os principais  premiados deste ano, destacam-se: 

∙ Troféu Engenheiro Julio Capobianco: Isaías, de Maurício Takiguthi (São Paulo – SP), na categoria Acadêmica 
∙ Troféu Prefeitura de Arceburgo: Tardes de Julho, de Edenilson de Aguiar (Pirassununga – SP), na categoria Contemporânea 
∙ Grande Medalha de Ouro – Contemporânea: Festa à Fantasia e Baile à Fantasia, de  Deborah de Brito (São Paulo – SP) 
∙ Grande Medalha de Ouro – Desenho/Pastel/Gravura: Menino Massai, de Clodair  Edenilson Borin (Brasília – DF) 
∙ Grande Medalha de Ouro – Primitiva: Folia de Reis Arceburguense, de Adriana  Ferfolha da Silva (São José do Rio Pardo – SP) 
∙ Pequena Medalha de Ouro – Contemporânea: Le Cycliste e Courir, da artista Sônia  Prieto (França) 
∙ Pequena Medalha de Prata – Contemporânea: Rue du hant pave – Paris, de Jean Pierre Lacourt (França) 
∙ Participação Especial – Contemporânea: Gean Maria de Sá e Drumond (Argentina)  com Sem título, 2022 

Além desses destaques, dezenas de artistas foram premiados com medalhas de ouro, prata, bronze  e menções honrosas, nas modalidades de pintura acadêmica, primitiva, contemporânea, aquarela,  escultura, fotografia/arte digital e desenho/pastel/gravura. 

A edição de 2025 reforça o compromisso do IHCA com a pluralidade estética, a excelência  técnica e o intercâmbio artístico, consolidando Arceburgo como ponto de convergência das  artes plásticas no Brasil.

“Esse Salão representa uma história viva, de resistência e valorização da cultura, que cresce a cada edição. Estamos muito orgulhosos com o número recorde de participantes e com a qualidade das obras recebidas”, afirma Cecilia Galvani Guidorizzi David, presidente do IHCA". 

SERVIÇO
Evento: Abertura do XXXVII Salão de Artes Plásticas “Engenheiro Julio Capobianco”
Data: 14 de junho de 2025 (sábado) 
Horário: 19h30 
Local: Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo – Solar do Azurem Rua Coronel Cândido de Souza Dias, 990 – Centro – Arceburgo/MG 
Entrada gratuita 
Contato para imprensa: (35) 99300-3593 | (35) 99899-5668 
institutohistoricoecultural@gmail.com. 

O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo - IHCA: 

O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo (IHCA), fundado em 22 de junho de 1985, tem  desempenhado um papel central na preservação e promoção da história, cultura e artes do  município de Arceburgo, Minas Gerais. Ao longo das décadas, a instituição se consolidou como  um guardião do patrimônio local, atuando de maneira incisiva na valorização da memória  coletiva e na formação cultural da comunidade. 

Desde sua fundação, o IHCA promoveu uma série de atividades culturais e educacionais que  marcaram a história do município. Uma de suas iniciativas mais notáveis é a realização dos  Salões de Artes Plásticas de Arceburgo, que desde 1986 reúnem artistas de todo o país em um  evento de caráter nacional, fomentando o intercâmbio cultural e destacando o talento artístico  local. Além disso, a instituição promoveu oficinas de artes plásticas para crianças e adolescentes  por mais de uma década, incentivando a criatividade e revelando novos talentos, cujas produções  foram celebradas em exposições como a "Coletânea dos Artistas e Artistas Mirins de Arceburgo". 

Outro destaque do IHCA é seu compromisso com a preservação do patrimônio histórico. A  instituição liderou a restauração de dois importantes imóveis tombados municipalmente: a Casa  da Cerveja e o Solar do Azurem, este último servindo como sede do Instituto e espaço de acesso  público para exposições e consulta de acervos. Esse trabalho de conservação é complementado  pela aquisição contínua de obras de arte, documentos históricos, móveis e livros, que compõem  um acervo rico e diversificado. 

A produção e disseminação de conhecimento também são pilares da atuação do IHCA. Desde  2007, a instituição publica um boletim informativo com artigos sobre história, cultura e temas  regionais, distribuído gratuitamente à população e a seus parceiros, fortalecendo o vínculo entre  a comunidade e sua memória histórica. Em 1993, o Instituto lançou o livro "História de  Arceburgo", um marco na documentação da trajetória do município, além de outros projetos  como o DVD "Arceburgo, um foco em seu passado", lançado em 2009.

O IHCA também tem promovido eventos cívicos e culturais de grande impacto, como as sessões  comemorativas ao aniversário de Arceburgo e da própria instituição, palestras, recitais e  apresentações artísticas, que enriquecem a vida cultural do município. Esses eventos reforçam a  identidade cultural local, promovendo o orgulho e a valorização das raízes da comunidade. 

Ao longo dos anos, o Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo se firmou como um espaço de  preservação, inovação e difusão cultural. Seu trabalho incansável em prol da memória coletiva e  do desenvolvimento cultural de Arceburgo garante que as gerações presentes e futuras  mantenham vivo o legado histórico e artístico da cidade, tornando-o acessível e relevante para  todos.

Foto: Divulgação