Notícias
Orquestra de Câmara Sesiminas celebra Barroco e Romantismo
Em concerto que integra a programação da Temporada 2014, músicos apresentam obras de Elgar, Bach, Bottesini e Haendel
Com repertório inteiramente dedicado ao Barroco e ao Romantismo, dois dos estilos mais belos da música sinfônica, a Orquestra de Câmara SESIMINAS apresenta, no dia 13 de junho, às 20h30, no Teatro SESIMINAS, concerto que integra a Temporada 2014. Sob regência domaestro Marco Antônio Maia Drumond, o programa conta com o Concerto de Brandemburgo nº 3 em Sol Maior, de Bach, o Concerto Grosso op. 6 nº 11 em Lá Maior, de Haendel, a Elegia e Tarantela para Contrabaixo e Cordas, de Bottesini, e a Serenata para cordas, de Elgar. O concerto conta com a participação do solista convidado Nilson Belotto. A entrada tem preço popular, de R$ 5,00 (inteira) e de R$ 2,50 (meia).
Repertório
O Barroco toma a primeira parte do programa, com a execução de duas monumentais obras: O Concerto de Brandemburgo nº 3 em Sol Maior, de J. S. Bach (BWV 1048), e o Concerto Grosso op. 6 nº 11 em Lá Maior, de G. F. Haendel. Para essa última obra, a Orquestra contará com os solos de seu spalla, o professor Elias Barros no primeiro violino, de Simone Martins, no segundo violino, e de Firmino Cavazza, no violoncelo.
A segunda parte do concerto será inteiramente dedicada ao Romantismo. Na abertura, haverá a Elegia e Tarantela, de G. Bottesini, para contrabaixo e orquestra. Trata-se de obra em que o virtuosismo técnico do último movimento alia-se à melhor sonoridade exigida no tempo inicial, fazendo do contrabaixo – instrumento tradicionalmente usado para acompanhamentos – um exemplo de performance de cunho eminentemente solístico. Tal função ficará a cargo do grande virtuose Nilson Bellotto. Integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o jovem músico já é uma das maiores expressões nacionais em seu instrumento.
Para finalizar, a Orquestra executa a Serenata para Cordas em Mi Menor op. 20, do compositor britânico E. Elgar. Conhecida obra do repertório camerístico internacional, a obra exige da alto padrão de sonoridade e extremo rigor de afinação.
O contrabaixista Nilson Belotto
Nilson Bellotto nasceu em Bragança Paulista em 1990, onde iniciou seus estudos musicais aos nove e, cinco anos depois, acabou descobrindo sua paixão pelo Contrabaixo, estudando sob orientação de Fabio Calzavara Júnior. Posteriormente, ingressou na Universidade Livre de Música em São Paulo e depois na Orquestra Sinfônica de Bragança Paulista. Em 2005, participou da Orquestra Jovem de Atibaia como Primeiro Contrabaixo, sendo também convidado a apresentar-se como solista. Foi premiado como Músico Destaque.
Em 2006, deixa sua cidade natal para dar continuidade a seus estudos na capital paulista, passando a ser o Primeiro Contrabaixo da Sinfônica de Heliópolis, onde acompanhou artistas renomados e frequentou várias masterclasses. Participou ainda de muitos festivais, sendo convidado a apresentar-se como solista em vários deles.
Estudou na Academia de Música da Osesp com a contrabaixista Ana Valéria Poles. Participou de concertos com a Osesp, quando tocou sob regência de maestros como Gabor Ötvös, Fabio Mechetti, Dante Anzolini, Frank Shipway e Yan Pascal Tortelier. Atualmente, estuda em São Paulo com o renomado contrabaixista Pedro Gadelha e integra a Filarmônica de Minas Gerais desde fevereiro de 2010, da qual é Assistente desde 2012.
Maestro Marco Antonio Maia Drumond
Nascido em Belo Horizonte, Marco Antonio começou a estudar música aos cinco anos, com a educadora Célia Flores Nava. Em 1960, ingressou no curso fundamental de violino da Universidade Mineira de Arte – hoje, Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) –, onde frequentou a classe do professor Gabor Buza. Em 1974, foi admitido no curso de graduação em Regência da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estudando sob orientação do maestro Arthur Bosmans. Paralelamente, continuou o curso de violino com seu antigo professor.
Em 1981, obteve bolsa do governo polonês e seguiu para Varsóvia, onde realizou curso de pós-graduação em regência operística na Academia de Música Frederyk Chopin, estudando sob orientação do maestro Henryk Czyz. Em 1983, em Weimar, frequentou curso de regência sinfônica e operística com o maestro Kurt Mazur. De volta ao Brasil, assumiu, em 1986, a direção artística do Madrigal Renascentista e organizou a Orquestra de Câmara Sesiminas, da qual é regente até hoje. Retornou à Polônia em duas oportunidades para dirigir orquestras como as filarmônicas de Walbrzych (1986) e de Szczeczyn (1992).
Sobre a Orquestra de Câmara Sesiminas
Criada em Belo Horizonte, em 1986, pelo então presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Nansen Araujo, a Orquestra de Câmara Sesiminas, sob regência do fundador e maestro titular Marco Antônio Maia Drumond, caracteriza-se, principalmente, pelos concertos de cunho didático, com a finalidade maior de levar, ao industriário – seu público-alvo –, o repertório camerístico de boa qualidade.
Ao longo de sua existência, a Orquestra tem ampliado seu espaço musical, ao atuar na área da música brasileira popular e erudita, executando Tom Jobim, Pixinguinha, Villa-Lobos, Cláudio Santoro, dentre outros. Com o objetivo de trabalhar para a formação de um público atuante e participativo, fortalecendo e elevando o padrão cultural da população, realiza várias apresentações em galpões, pátios de empresas, escolas e canteiros de obras, tornando a cultura musical acessível a todos os segmentos da sociedade.
A Orquestra também realiza apresentações nas principais salas de concertos e teatros de Minas Gerais, dentre os quais, Palácio das Artes, Teatro Sesiminas (sua sede), Teatro Pró-Música e Cine Teatro Central de Juiz de Fora, Teatro Municipal de Ouro Preto e Teatro Sesiminas de Mariana. Fora do estado, os músicos apresentaram-se no Festival de Inverno de Campos (RJ) e em Natal (RN).
Outro destaque é a excelência de suas apresentações, com participação de solistas internacionais convidados, com destaque para os violinistas Paulo Bosísio, Cláudio Cruz, Maiuccia Iacovino, Leopold LaFosse e Vadim Brodsky, além do pianista Nelson Freire, do duo Assad, do violoncelista Antônio Menezes, do violista Horácio Schaffer e do regente polonês Jaroslaw Lipke. Em 2013, a Orquestra realizou turnê com o pianista Arthur Moreira Lima por dez cidades mineiras, além de apresentações com a banda Jota Quest e Skank, por ocasião das comemorações dos 80 anos da Fiemg.
A Orquestra de Câmara Sesiminas tem se firmado como conjunto de alta qualidade artística, com média de 40 concertos anuais.
Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.