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Escola de Música de São Brás de Suaçuí realiza oficina sobre a rítma Dalcroze
A Escola de Música de São Brás de Suaçuí conseguiu, ao longo dos últimos 12 anos, mudar a realidade de jovens estudantes interessados em aprender instrumentos ou técnica vocal no Campo das Vertentes. Parte dos resultados do método inovador de ensino foi atingido graças à inspiração em teorias como as desenvolvidas por Emile Jacques Dalcroze (1869 – 1950). Coube a ele, a partir da década de 1930, a criação de um sistema de ensino rítmico musical, que se tornou mundialmente difundido. Uma oportunidade rara de conferir como funciona na prática o método acontece, entre 10 e 14 de junho, na sede da instituição, com a realização da oficina Oficina “A rítmica Dalcroze: uma educação por e para a música”. Direcionada a professores e educadores e ministrada pelo professor Iramar Rodrigues, a oficina é uma realização da Escola de Música de São Brás e da Fundação Jessé Pacheco, com patrocínio da Gerdau e Gasmig. As atividades pretendem possibilitar aos inscritos oportunidades de conhecer as bases filosóficas, pedagógicas e metodológicas da pedagogia Dalcroze e a sua aplicabilidade a diferentes disciplinas, grupos e níveis de formação. O conteúdo programático inclui desde informações sobre a pedagogia e a filosofia Dalcroze, até questões como a linguagem musical e a sua metodologia. Ao longo da evolução o ser humano criou mecanismos automáticos para protegê-lo de sofrimentos psicológicos. Estes mecanismos são manobras do ego, que, para não sentir tristezas, angústias, perdas, ressentimentos afasta-os de seu eu consciente criando uma couraça muscular capaz de reter a energia associada a estes sentimentos, acumulado-a no corpo. Faz a mesma coisa com instintos e emoções primitivas cujas manifestações julga inadequadas em determinados contexto sociais. Alie-se a isto a inibição da auto-expressão que acontece, normalmente, como resultado do condicionamento social. Do ponto de vista de arte esta falta de ligação com o próprio sentir é catastrófica, podendo inclusive ocorrer que esta dissociação sendo tão forte acabe inibindo não só a autoexpressão, autenticidade e coordenação dos movimentos como chegar a “embotar” os cinco sentidos: audição, visão, etc. Buscar esta consciência por outro lado traz à tona os sentimentos desejados ou indesejados. Mobilizar novamente movimentos harmoniosos, sentimentos autênticos e expressá-los de forma natural e espontânea são os grandes desafios a que Dal Croze se propõe. A proposta de DalCroze de “uma educação pela Música e para a Música” nas palavras do próprio autor do método, “usa a música como forma de desenvolver e harmonizar as funções corporais harmonizando-as com as funções do espírito, produzindo um estado de satisfação e paz o que assegura à imaginação e ao sentimento sua livre expansão.”
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