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Destaques da Mostra do Filme Livre, no CCBB-BH, que promove também debate sobre “Políticas Audiovisuais”, neste sábado, às 15 horas

Até 22 de junho no CCBB BH, a Mostra do Filme Livre BH apresenta sessões diferenciadas como Mundo Livre, Mostrinha Livre, Longas Livres, Outro Olhar, Panoramas Livres e Caminhos. A MFL, a maior na categoria do país, acontece pela 1ª vez em BH, com mais de 200 filmes na programação, entre longas, médias e curtas-metragens – com todas as sessões gratuitas. Mais informações em www.mostralivre.com.

 

Além da programação com mais de 200 filmes, a Mostra promove vários debates como o deste sábado (06 de junho), às 15 horas, sobre “Políticas Audiovisuais”. Frederico Cardoso, presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, participa do debate e ressalta o apoio da Mostra do Filme Livre às discussões: “estamos mobilizando realizadores em vários estados e a MFL nos deu um apoio essencial para fomentar essa discussão no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e agora, em Belo Horizonte. Várias propostas já foram formatadas e a ideia é que seja apresentado um amplo documento no Congresso Brasileiro de Cinema, programado para o 1º semestre de 2016”. 

 

Além de Frederico, marcam presença no debate: Carem Abreu, vice-presidente do Congresso Brasileiro de Cinema, membro do Colegiado do Fórum Mineiro do Audiovisual e sócia-produtora da ATOS Central de Imagens; César Piva, membro do Colegiado do Fórum Mineiro do Audiovisual (FMA) – Governança; Breno Nogueira, da Aldeia Produções e membro do FMA – Seção Institucional; e Marco Aurélio Ribeiro, presidente da Associação Curta Minas e que responde atualmente como presidente da ABD – Nacional. 

 

Destaques da programação - Neste sábado, 06 de junho, às 17 horas, a sessão Mundo Livre I, composta por filmes feitos por brasileiros no exterior, exibirá os filmes “Se o mundo acabar, me dê um toque”, de Renato Sircilli; “De Repente, Bárbara”, de Antoine Guerreiro do Divino Amor; “Time Gap”, de Cláudia Cárdenas e Rafael Schlichting; “La Llamada”, de Gustavo Vinagre; “A Vaca”, de Mariana Tesch Morgon; e “Bashar”, de Diogo Fraggiano.

 

Mundo Livre II acontecerá neste domingo, 07 de junho, às 17 horas, com“Newcomers (Recém-chegados)”, de Mariana Duarte; “Sebas Es Como Es”, de Juliana Brombim; e “O Arquipélago”, de Gustavo Beck.

 

Ainda neste sábado, dia 06 de junho, às 14 horas, a Mostrinha 1 apresentará os filmes “Fora da Caixa”, de Edemar Miqueta; “Toda forma de se transformar”, de Danilo Belchior; “A Piscina do Peri”, de Fábio Gavião; “Amarelinha”, de Rafael Jardim; “Acadêmicos do Morrinho – Parte 1” e “Acadêmicos do Morrinho – Parte 2”, de Fábio Gavião; “A Varinha Mágica”, de Rafael Faria; e “O Saci no Morrinho”, de Renato Dias, Nelcirlan Souza, José Carlos (Junior) e Rodrigo de Maceda.

 

No próximo sábado, dia 13, às 14 horas, na Mostrinha 2, a meninada se surpreenderá com as produções “Samba é Madeira”, de Fernanda Vogas e Xabier Monreal; “O Reino de Chocolate”, de Rafael Jardim; “Ciclo”, de Arthur Cavalcante; “Ordem e Progresso”, de Fernanda Vogas e Xabier Monreal;“Inexorável”, de Juliano Coacci; “Garoto Barba”, de Christopher Faust; “O Saci no Morrinho”, de Renato Dias, Nelcirlan Souza, José Carlos e Rodrigo de Maceda;“A Piscina de Peri”, de Fábio Galvão, Renato Dias e Chico Serra; “Erros”, de Rodrigo Soldado.

 

Outro Olhar, dividida em sete sessões, será exibida nos dias 05, 08, 10, 11 e 12 de junho, com os filmes “Flutuantes”, de Rodrigo Savastano; “Nós Outros”, de Marina Weis; “Filme Selvagem”, de Pedro Diogenes; “Com os Punhos Cerrados”, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti; “Metamorfismo”, de Pedro Leite; “Jericó”, de Victor Ruano; “Os Cantos da Terra Verde”, de Gabriel Bilig; “O Spleen de São Paulo”, de Priscyla Bettim; “Loja de Répteis”, de Pedro Severien, “Teresa”, de Lilih Curi; “Com Fome no Fim do Mundo”, de Marcus Curvelo; e “Brisa Secreta das Alturas”, de Fábio Carvalho.

 

Até 14 de junho, o público poderá conferir em Longas Livres os filmes mais significativos na opinião da curadoria da Mostra. A sessão contempla 12 filmes realizados em várias partes do país, entre eles três produções mineiras: “A Mulher que Amou o Vento”, de Ana Moravi; “Ruídos Mudos”, de Haendel Melo; e o premiado “Ela Volta na Quinta”, de André Novais. Vencedor dos prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante no Festival de Brasília de 2014, “Ela Volta na Quinta” terá exibição única no dia 11 de junho, às 20 horas. Do cotidiano mais ordinário nasce o cinema deste diretor, de quem os curtas “Pouco Mais de um Mês” e “Quintal” representaram o Brasil na Quinzena dos Realizadores, em 2013, e em 2015, respectivamente, no Festival de Cannes.

 

Outro destaque desta sessão é o premiado “Batguano”, de Tavinho Teixeira, dia 12 de junho, às 20 horas. O filme ganhou o Prêmio Especial do Júri na 21ª edição do Festival de Vitória.

 

Compõem, ainda, Longas Livres os filmes: “A Vida Privada dos Hipopótamos”, de Maíra Bühler e Matias Mariani; “A Misteriosa Morte de Pérola”, de Guto Parente;“Untitled: Não Identificado”, de Sidney Schroeder; “Intervenção”, de Pedro Maia de Brito; “Aquilo que fazemos com as nossas desgraças”, de Arthur Tuoto; “Jardim Atlântico”, de Jura Capela; “Pingo D’água”, de Taciano Valério; “O Gigante Ímã”, de Petrônio e Tiago Scorza; “Rio Cigano”, de Julia Zakia; e “Yorimatã”, de Rafael Saar.

 

Para o cineasta Chico Serra, filmes livres não são para a massa. “Acredito no livre acesso aos meios de produção, recursos e conhecimentos de uma forma ampla e irrestrita, porém entendo que o resultado, se é que podemos chamar assim, artístico de um filme depende muito de uma busca interior, essencial, em qualquer ser que produza imagens, independente de dogmas políticos, religiosos, sexuais ou culturais”, diz.

 

Até 14 de junho também serão projetados os filmes da Sessão Panoramas Livres, dividida em 10 sessões, que traz os curtas e médias que mais instigaram a curadoria do festival, de onde saem a maioria dos premiados de cada edição. São eles: “SETEOITO”, de Luciana Barreto Lemos; “Loïe e Lucy”, de Isabella Raposo e Thiago Brito; “Nua Por Dentro do Couro”, de Lucas Sá; “Être Chat”, de Juliette Yu-Mung e Sebastian Wiedemann; “Vailamideus”, de Ticiana Augusto Lima”; “Como se fosse da família”, de Alilce Riff e Luciano Onça; “Cloro”, de Marcelo Grabowsky; “Geru”, de Fábio Baldo e Tico Dias; “Sujeito Oculto”, de Amanda Gracioli; “O que se memora”, de Caio Dornelas e Ernesto Rodrigues; “E o amor se foi tornando cada dia mais distante”, de Alexander de Moraes; “A Clave dos Pregões”, de Pablo Nóbrega; “História Natural”, de Júlio Cavani; “De Profundis”, de Isabela Cribari; “Nunca fomos embora”, de Samuel Carvalho; “O Tempo entre o Sopro e o Apagar da Vela”, de Rodrigo Fernandes;“Aquenda Nela”, de Bárbara Cabeça Rangel; “O Completo Estranho”, de Leonardo Mouramateus; “Ela”, de Nivaldo Vasconcelos; “Tigre”, de João Borges; “Cenário”, de Carol Veras, Felipe Gurgel, Mariana Lage e Régis Cunha; “Visita ao Filho”, de Frederico Benevides; “Ilha”, de Ismael Moura; “Jacklegal”, de Wanessa Malta; “Corações Sangrantes”, de Jorge Polo; “A Outra Margem”, de Nathália Tereza; “Nada É”, de Yuri Firmeza; “O Bagre Africano de Ataléia”, de Aline X e Gustavo Jardim; “Nova Dubai”, de Gustavo Vinagre; e “Verona”, de Marcelo Caetano.

 

Entre os filmes premiados de Panoramas Livres, destacam-se: “De Profundis”, documentário de Isabela Cribari, composto por depoimentos, filmagens contemporâneas, imagens de arquivo, câmeras subaquáticas e licenças poéticas;“E”, de Alexandre Wahrhafig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos, que trata o áudio com mais atenção e mescla sutilmente imagens do google street view com depoimentos e cenas do cotidiano geralmente frio, concreto, cinza e desanimador, talvez feio de uma cidade gigante, onde se vê nas ruas mais carros do que pessoas; “Nada É”, de Yuri Firmeza, é um filme de contrastes, de luz e escuridão, ciência e mística, sobre "um mundo de portais, cada um mais fantástico do que o outro", segundo o próprio diretor.

 

Outros destaques são: “Nova Dubai”, de Gustavo Vinagre, filme que possui um diálogo com o autobiográfico, mas ao mesmo tempo é completamente ficcional e encanta pelo prazer em narrar, por como o autor se coloca no filme e em como seu filme respira um sentimento de juventude; “Vailamideus”, de Ticiana Augusto Lima,documentário de registros únicos que assemelham à espontaneidade do fotojornalismo, onde um momento flagrado se expande e toma dimensões inimagináveis.

 

As Sessões Caminhos I e II, dia 22/06, às 17 horas e 18h30, respectivamente, é voltada para estudantes que acolhem filmes feitos em oficinas e/ou escolas de cinema e, para as crianças de até 10 anos há ainda duas sessões da Mostrinha Livre, que exibe produções para a garotada.

 

Foto: Divulgação 

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