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Associação Amigas da Cultura apresenta a ópera Fedra e Hipólito, de Christopher Park
Montagem faz estreia mundial no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Récitas acontecem nos dias 15, 16, 18, 20 e 21 de junho Afrodite, como vingança por Hipólito não ter por ela a mesma devoção que tem por Ártemis e por ciúmes e inveja desta, provoca em Fedra uma paixão impossível por seu enteado. É neste cenário de paixão, sedução, traição e conflitos que se passa a história de Fedra e Hipólito, do americano Christopher Park, que faz estreia mundial no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A produção, idealização e direção geral do projeto são de Lúcia Tristão. A concepção, direção geral artística e cênica do espetáculo são de Fernando Bicudo. A direção musical e regência são do próprio autor. As récitas acontecem nos dias 15, 18, 20 e 21 de junho, às 20h30, e no dia 16, às 19h, e contam com as participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais, corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado e da Sesc Cia. de Dança. A ópera Fedra e Hipólito é baseada na tragédia Hippolytus, do dramaturgo e poeta do iluminismo grego Eurípedes (480 a.C). Christopher Park - que também é responsável pela autoria do libreto - fez a leitura musical da obra em outubro de 2009, no Mannes College of Music, localizado no Upper West Side de Manhattan, em Nova York. Na plateia estavam Lúcia Tristão e o maestro mineiro Luiz Aguiar, que se encantaram com a apresentação. “Fiquei emocionada com a música. O encantamento foi tamanho, que convidei o Christopher Park para fazer a primeira audição mundial no Brasil, sob a minha produção. Logo pensei no Palácio das Artes. Eu dancei na estreia do Grande Teatro, tenho história nesse palco e não poderia escolher outro. Então, procurei a Associação Amigas da Cultura por seu tradicional trabalho e reconhecimento no campo das artes e da cultura mineira, que prontamente viabilizou o projeto. São cinco anos de trabalho nesse projeto e é muito gratificante ver a sua realização”, diz Lúcia Tristão. Reconhecido como um dos mais renomados e inovadores diretores brasileiros, Fernando Bicudo foi convidado pela produtora Lúcia Tristão para a concepção e direção artística e cênica do espetáculo. “Desde o primeiro instante em que entrei em contato com a partitura de Fedra e Hipólito me apaixonei pela belíssima música e o instigante libreto com seus trágicos triângulos amorosos e suas amplas possibilidades dramáticas. O processo da concepção cênica tem sido extremamente gratificante por ter conseguido, mais uma vez, reunir os profissionais que eu mais admiro e mais tenho compartilhado criações”, diz. Para a equipe de criação de Fedra e Hipólito, Bicudo convidou grandes nomes. A cenografia é de Hélio Eichbauer, a iluminação de Maneco Quinderé e os efeitos especiais de Fabio passos e Fred Tolipan. A montagem se completa com o figurino de Karema Deodato e a coreografia de Alexander Filipov. No elenco estão 12 artistas da cena lírica brasileira, dentre eles as sopranos Leila Guimarães e Rita Medeiros no papel de Fedra e os tenores Max Wilson e Anibal Mancini como Hipólito. O espetáculo traz ainda os artistas Leonardo Páscoa, Fabrizio Claussen, Malena Dayen, Luisa Francesconi, Juliana Franco, Nívea Raf, André Fernando, Cristiano Rocha e Lilian Assunção. Fernando Bicudo concebeu Fedra e Hipólito de forma a aliar a tradição grega à modernidade. O espetáculo se diferencia das óperas tradicionais em diversos aspectos a partir da utilização de tecnologia de última geração para compor a cenografia e toda a ambientação cênica, unindo todas as artes. “A concepção de encenação não irá se valer apenas das artes líricas que podemos chamar de tradicionais, como a música, o canto, o teatro e as artes plásticas. Vamos também utilizar o cinema e a computação gráfica em 3-D nos efeitos especiais, além da iluminação pontuada apenas com refletores varylights, do competentíssimo Maneco Quinderé. Acredito que esta será a primeira vez que uma ópera receberá uma iluminação produzida apenas por refletores especiais de última geração, varylights, com amplas possibilidades de efeitos”, adianta Bicudo. Recursos multimídia em computação gráfica e projeções em telão vão dar vida as 14 cenas de Fedra e Hipólito, que contam com cenário de Hélio Eichbauer. “A ambientação cênica é composta de uma base cenográfica formada de vários planos, totalmente revestidos em material decoflex branco, uma cor tão presente e característica da Grécia, que servirá de base para a composição das várias cenas, compostas de quatros níveis de ação, plataformas e escadarias, com elementos cenográficos que aparecem e desaparecem em cada cena. Adicionalmente teremos complementação cenográfica por meio de quatro projetores com animações gráficas, criadas pelos artistas multimídia Fred Tolipan e Fábio Passos, que foram pioneiros ao criarem uma cenografia 100% virtual em um espetáculo”, detalha Bicudo. A cenografia se completa com a presença constante de um icosaedro como elemento cênico que se transforma durante o desenrolar da trama. “O libreto revela conflitos e triangulações amorosas. O icosaedro é uma das cinco únicas formas perfeitas que existem na geometria, estudadas por Pitágoras e Platão, e é um poliedro formado por 20 triângulos eqüiláteros girando no espaço das relações triangulares de Fedra-Hipólito-Teseu e Afrodite-Hipólito-Ártemis”, explica. Bicudo revela ainda que dois elencos atuarão em Fedra e Hipólito. “Vamos reunir dois excelentes elencos de cantores líricos, que equilibrados em excelência, irão se alternar no palco. Será um casamento cênico de canto e dança. A ação cênica ocorrerá com intérpretes cantores e intérpretes bailarinos que irão expressar, por meio do canto e da dança, as diversas árias, duetos e cenas da belíssima composição do Christopher Park”, completa Bicudo. O coreografo Alexander Filipov irá apresentar uma coreografia a altura de todo o contexto, ao lado dos bailarinos da Sesc Cia. de Dança. “Como grande atração e novidade, iremos fazer a estreia da Cia. de Dança do Sesc MG, composta por talentosíssimos jovens bailarinos que muito bem impressionaram o nosso coreógrafo Alexander Filipov, originário do Bolshoi, ex-primeiro bailarino do American Ballet Theater e um dos mais requisitados mestres de dança hoje em Nova York”, finaliza Fernando Bicudo. Associação Amigas da Cultura Entidade pioneira no trabalho de propagação da arte e cultura, de incentivo ao conhecimento da realidade cultural mineira e brasileira e de luta pela preservação do patrimônio artístico e cultural. É reconhecida pela qualidade e, em muitos casos, pela ousadia de suas promoções culturais; pela atuação direta e indireta na descoberta e formação de novos valores artísticos, seja pela concessão de bolsas de estudo, apoio financeiro ou realização de eventos promocionais desses artistas como avant premières de peças teatrais, lançamentos de livros, vernissages e outros mais; pelo seu papel de financiadora e apoiadora de eventos culturais – principalmente antes do surgimento das leis de incentivo à cultura. “Já tivemos empreendimentos de grande monta e sucesso, mas é a primeira vez que Amigas da Cultura realiza uma ópera. E o projeto de Fedra e Hipólito representa uma oportunidade ímpar de apoiar e incentivar uma grande produção nesse campo. Para as Amigas da Cultura, levar ao público uma produção desse nível é reafirmar a capacidade da sociedade mineira de estar na vanguarda dos acontecimentos. Essa oportunidade vem ao encontro dos objetivos da Associação de promover, apoiar e divulgar a arte em qualquer de suas manifestações”, diz Consuelo Bethonico Máximo, presidente da Associação Amigas da Cultura. Fedra e Hipólito - História Hipólito, filho do rei Teseu, enfureceu Afrodite, a deusa do amor, ajudando Ártemis, a deusa da castidade. Como punição Afrodite fez com que a rainha Fedra, a madastra de Hipólito, o desejasse. Fedra, envergonhada por seus sentimentos, desabafou com sua aia, que logo em seguida a traiu contando seu segredo para Hipólito. Para proteger sua reputação, Fedra decide tirar sua própria vida, mas antes deixou uma carta acusando Hipólito de violentá-la. Teseu, ao seu retorno de delfi, soube que sua esposa tinha morrido. Ávido para saber a causa de sua morte, ele exige que membros da sua família revelem a verdade da falsa carta que Fedra deixou. Teseu confrontou Hipólito com o que ele acreditava ser a evidência de seu crime. Apesar da certeza da sua inocência, o filho da virgem aceita o exílio de punição de seu pai. Inflexível aos apelos de perdão de seu povo, o rei chama seu próprio pai, Poseidon, para matar seu filho. O rei dos mares, surgindo de ondas do formato de um touro, ameaçou os cavalos de Hipólito que corriam selvagens conduzindo seu dono pela praia. Agonizando, Hipólito conversa com um espírito de outro mundo o qual pensava ser Ártemis. Na verdade esse espírito era de Fedra, que vinha como uma leve e doce brisa, que veio para guiá-lo ao mundo subterrâneo e desejar- lhe um último adeus. Enfim, a voz de Ártemis revelou a Teseu o plano vingativo de Afrodite e confirmou a inocência de Fedra e a pureza de Hipólito. Currículos Christopher Park (Maestro) Nasceu em 1965, nos Estados Unidos. É musico, compositor e maestro. Estudou violino por muitos anos com o falecido Michael Davis, aluno de Yehudi Menuhin. Em 1985, foi para Nova York estudar composição no Mannes College of Music, onde fez mestrado e doutorado em Teoria da Música. Em seguida, Christopher Park inicia sua carreira de Professor no Mannes College of Music, atuando ao mesmo tempo como cantor e compositor com seu próprio grupo, The Goatcatcher. Em 2000, retornou à composição clássica e formou a organização The New Music for Mannes Faculty and Alumni, dedicada à apresentação de obras de professores e alunos do Mannes College of Music. Criou o segundo verso do Star-Spangled Banner, o qual foi apresentado pela soprano Jennifer Zetlan, que recentemente fez sua estreia no Metropolitan Opera como Xênia, em Boris Godunov. Em 2005, Christopher Park compôs o primeiro ato de Phaedra e Hippolytus, completando a ópera dois anos depois. O Mannes College foi palco para a primeira apresentação (não encenada) da ópera, no outono de 2009, produzido em parte por uma doação generosa da New School University. Maestro Park mantém uma intensa atividade como professor de Teoria de Música no Mannes College of Music e na Columbia University. Seu trabalho se concentra na História da Ópera. Seu projeto atual em progresso é retirado do trabalho final de Torquato Tasso século XVI, Gerusalemme Liberata. A ária desta nova obra, Ten Thousand Barefoot Men, foi recentemente apresentada por Eric Jordan do Metropolitan Opera. Lucia Tristão (Produção, Idealização e Direção Geral do Projeto) É filha de Maristela Tristão e do Dr. Ottoni Tristão filho. Nasceu em Carangola/MG e fez seus estudos básicos no Colégio Izabela Hendrix, em Belo Horizonte. Aos dezesseis anos, formou-se em Dança Clássica no Ballet de Minas Gerais, onde fez o curso completo de dez anos, com o professor Carlos Leite. Já aos sete anos de idade, participa de festivais de ópera e de dança clássica e, aos doze anos, estréia como solista na ópera de Verdi, Rigoletto. Nesta ocasião, ganhou prêmio da TV Itacolomi como talento precoce. Aos quinze anos, na qualidade de primeira bailarina do Ballet de Minas Gerais, entre outros números, dançou no Teatro Francisco Nunes o pas de deux Don Quixote, tendo como partner o primeiro bailarino do Ballet de Minas Gerais, Joaquim Ribeiro. Sempre em papéis destacados, dançou em vários teatros e atuou em grandes espetáculos nas principais cidades brasileiras. Em 1968, apresentou com o primeiro bailarino, Armando Nesi, do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, A Bela Adormecida, de Tchaikovsky. Em 1969, ao lado do então primeiro bailarino da Ópera de Frankfurt, Décio Otero, apresentou em recital de ballet, Romeu e Julieta de Tchaikovsky e no Don Quixote do Minkus. Neste mesmo ano, é agraciada com os troféus “Lira” e “Palma de Ouro”, como melhor bailarina. Em 1970, segue para Nova York com bolsa de estudos para o American Ballet Theatre. Em 1971, participa do espetáculo de inauguração do Palácio das Artes, o maior e mais importante centro cultural da capital mineira, dançando o pas de deux do Le Corsaire com o bailarino russo Alexander Filipov. Em 1972, é contratada para dançar no famoso Radio City Music Hall, em Nova York e, em 1973, pelo Pittsburgh Ballet Theater. De 1973 a 1977, apresenta-se como artista convidada em várias companhias dos Estados Unidos. Sua carreira de dança foi interrompida em 1977 quando lesionou o joelho. Em 1980, foi escolhida para demonstrar a técnica de jazz no livro “Luigi Jazz Technique”, criado pelo famoso mestre, pioneiro e inovador Luigi. Este livro encontra-se disponível na Library Of Performing Arts, em Nova York. Em 1978, continua atuando no mercado cultural, tendo tornado-se Marchand de Arte, representando com muito sucesso de vendas e promovendo exposições de artistas como Inimá de Paula e Arcangelo Ianelli, dois dos maiores ícones das artes plásticas brasileira do século XX. Em 1982, participa como atriz do filme Sabine, uma co-produção americana-holandesa. Em 1986, é convidada para ser assistente de produção de um documentário filmado na Colômbia produzido por Franco Rossellini. Em 1990, dirigiu, produziu e coordenou, com muito sucesso, a estreia da cantora Elza Soares em Nova York e várias outras apresentações da cantora brasileira em solo americano. De 1990 em diante, atua no mercado da moda e design, promovendo diversos eventos deste segmento cultural no Brasil e nos Estados Unidos, principalmente na cidade de Nova York, onde reside há 40 anos. Fernando Bicudo (Concepção, Direção Geral Artística e Cênica) Na década de 80, foi Diretor Artístico do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e produtor de filmes como Kuarup, de Ruy Guerra, e A Grande Arte, o primeiro longa de Walter Salles. Em 1990, comandou a reabertura do Teatro Amazonas em Manaus. Em 1989, fundou a Cia. Ópera Brasil e excursionou por todas as regiões do Brasil com a ópera “O Escravo” de Carlos Gomes, celebrando os 500 anos do Descobrimento Em 1991/2004, restaurou e dirigiu o Teatro Arthur Azevedo de São Luís. Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, entre elas, o recorde mundial de público de ópera: meio milhão de pessoas em Aida de Verdi, encenada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em 1986. Essa produção foi montada no Metropolitan Opera House de Nova York e ganhou o Prêmio Emmy de Melhor Espetáculo das Artes Clássicas nos Estados Unidos, em 1989, com Placido Domingo e Aprile Millo, e vem sendo remontada quase todos os anos, sendo que no ano de 2010, foi transmitida por televisão e para cinemas do mundo inteiro. Foi o primeiro brasileiro a ser admitido no Conselho de Diretores do Opera America, com sede em Washington (EUA). Dirigiu a abertura da Eco-92, no Maracanazinho, transmitindo Amazônia Viva para 55 países, ao vivo. Montou Porgy and Bess, de George Gershwin, a primeira ópera com elenco só de negros no Municipal do Rio. Concebeu, escreveu e dirigiu a ópera popular Catirina, baseada no auto do bumba-meu-boi do Maranhão, que foi destacada pelo Ministério da Cultura como o Melhor Espetáculo das Artes Cênicas no Brasil do ano de 1997, entre outros projetos. Em 2008, foi eleito Presidente da Associação Brasileira de Artistas Líricos — ABAL, uma sociedade fundada, em 1932, por Bidu Sayão e seu primeiro marido, Walter Mocchi. Em 2011, foi nomeado Diretor Artístico da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, ao conseguir resolver a crise de repercussão mundial que quase fechou a instituição, criando mais um corpo orquestral a OSB Ópera & Repertório. Durante sua gestão, programou mais de 100 concertos, contratou mais de 80 artistas solistas provenientes de 24 países, começando pelo maestro Lorin Maazel, considerado um dos mais importantes regentes de todos os tempos. Promoveu a 1ª audição no Brasil de 18 novas peças sinfônicas de compositores brasileiros. Programou os mais variados concertos, do Rock in Rio a apresentações ao ar livre na Praia de Copacabana e o 1º concerto em uma favela no Rio de Janeiro, o projeto Aquarius no Complexo do Alemão. Em janeiro de 2013, foi eleito Presidente da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro. Leila Guimarães (soprano, Fedra) É uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos. “Magnífica”, disse o Corriere Della Sera, maior jornal da Itália, comentando uma atuação sua em monte-carlo, em elogio pouco visto a uma cantora brasileira naquele país; “sua rica e cremosa voz iluminada faz crer que Villa-Lobos compôs a Bachianas n. 5 pensando nela, ou que aquela partitura estivesse estes anos todos esperando por ela” , escreveu Stereo Review , Usa; “ ela espalha em volta de si aquela poeira de estrelas que só as divas espalham” , disse Nice Matin, França; “a mais bonita Norma do mundo” , comentou mauro Bolognini ao vê-la em Catânia, Itália; “ela canta bem demais” , estampou Arthur Nestrovsky na Folha de São Paulo, ao vê-la atuar em “Lohengrin” no TMSP em 2004 ; “a maior cantora brasileira da atualidade“ , taxou Carlos Buzzelin no Hoje em Dia, de Belo Horizonte, ao vê-la cantar as últimas canções de Strauss, em 2005. Rita Medeiros (soprano, Fedra) Estreou cantando a abertura do Ballet Relâche (Erik Satie), nos espetáculos que a Companhia de Dança Palácio das Artes apresentou no Grande Teatro do Palácio das Artes e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1996. Foi solista do Coral Ars Nova, tendo se apresentado por vários estados brasileiros, nos EUA e por diversos países europeus. Em concertos, interpretou, como solista: Les Illuminations (Britten); Les Nuits d´Été (Berlioz); Missa em dó menor, Requien, Litaniae de Beata Maria Virgine e Vesperae Solennes de Confessore (Mozart); Te Deum (Manoel Dias de Oliveira); Missa em Fá Maior (Lobo de Mesquita); Missa Afro-Brasileira (C.A.Pinto Fonseca); Magnificat (J. S. Bach); As Sete Palavras de Cristo Crucificado (H.Soares); Tercis e Missa em Mi bemol (Lobo de Mesquita); El Amor Brujo (M.De Falla); Stabat Mater (G.B. Pergolesi); Matinas do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo (João de Deus de Castro Lobo); Gloria (Vivaldi); Conceição e Assunção de Nossa Senhora (anônimo). Na ópera, foi Rosina - O Barbeiro de Sevilha (G. Rossini), Fenena - Nabucco (G.Verdi), Bersi - Andrea Chenier (U.Giordano), Carmen - Carmen (G. Bizet), Madame Herz - O Empresário (Mozart), Lola - Cavalleria Rusticana (P. Mascagni), Marcellina - As Bodas de Figaro (W. A. Mozart), Marianna - La Serva e l´Ussero (L. Ricci). Paralelamente ao canto lírico, Rita canta o seu Lyrical Jazz, cujo trabalho mais recente aconteceu no dia 16 de abril deste ano, onde apresentou-se com a Big Band do Palácio das Artes, sob a regência do Maestro Nestor Lombida. Apresentou-se em shows nas Convenções Mundiais de Contrabaixo de Paris (Bass´ 2008 – International Double Bass Convention – Conservatoire de Paris – Paris/França) e de State College, EUA (International Society of Bassist – 2009 ISB Convention - Schwab Auditorium – Penn State University – State College – Pennsylvania/EUA), interpretando obras de Fausto Borém, acompanhada, ao contrabaixo, pelo compositor. Max Wilson (tenor, Hipólito) Estudou canto lírico durante seis meses em Nova York com a soprano Evelyn La Quaif. Logo após, em 2006, convidado pelo renomado Professor Sebastian Vittucci, de quem foi aluno, foi morar em Viena, Áustria, onde fez Faculdade de canto lírico e curso de especialização em opereta na Universidade "Konservatorium Wien Privatuniversität". Na Universidade "Vienna Konservatorium", estudou com o tenor Agim Hushi. Na Áustria, cantou em diversos concertos, óperas e operetas, protagonizando, entre outros, a ópera "L’Elisir D’Amore" de Gaetano Donizetti, com o personagem Nemorino e a opereta "Eine Nacht in Venedig" de Johann Strauss, com o personagem Herzog von Urbino, onde teve a oportunidade de cantar e contracenar no idioma alemão. Em 2009, cantou no oratório "Colombo", de Carlos Gomes numa produção do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Teatro João Caetano. Se apresenta frequentemente como solista da "Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino". No teatro, se destacam suas atuações nas peças: A Rússia de Tchekhov (Tchekhov) - Direção: Bárbara Heliodora; O Inimigo da Classe (Nigel Williams) - Direção: David Herman; A Alma Boa de Setsuan (Bertold Brecht) - Direção: Renato Icaray; Perdoa-me por me traires (Nelson Rodrigues) - Direção: Marcus Vinicius Faustini. Aníbal Mancini (tenor, Hipólito) Em 2012, foi muito ativo como solista da OSB Ópera e Repertório no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo cantado o papel de Cecchino da ópera L’oro non compra amore de Marcos Portugal com regência de Bruno Procópio, e a ária de Almaviva da ópera Il Barbiere di Seviglia de Rossini na Noite de Bel Canto. Ainda em 2012, cantou o papel título da ópera Pygmalion de Rameau sob regência de Marcelo Fagerlande no CCBB do Rio de Janeiro. Participou nas montagens da Cia Lirica de Il Tabarro (Tinca) de Puccini no CCJF e Le Mariage aux Lanternes (Guillot) de Offenbach na Ópera da UNIRIO. Anibal também participou do recital Diálogos Musicados nos séculos XVII e XVIII no Conservatório de Música do RJ e foi solista do Calíope, assim como da SCM (Sociedade de Cultura Musical) nas Matinas de Natal de Pe José Mauricio, Messias de Handel e Cantatas de JS Bach. Em 2011 protagonizou Aeneas na Dido e Aeneas de Purcell na Ópera na UNIRIO e também em A Hand of Bridge de Samuel Barber. Patrocínios e apoios A realização do projeto se dá graças ao patrocínio da VALE e, também, do Sistema Fiemg, que escolheu Fedra e Hipólito para marcar as comemorações dos seus 80 anos, completados em 2013. O espetáculo conta ainda com o apoio da Fundação Clóvis Salgado que disponibilizou o Grande Teatro do Palácio das Artes para sediar temporada, além de seus corpos artísticos – Coral Lírico e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e com o apoio do Sistema Fecomércio | Sesc MG, por meio da participação especial da Sesc Cia. de Dança que terá sua estreia na ópera. O Instituto Cultural Sergio Magnani, parceiro da Fundação Clóvis Salgado por meio da gestão do Centro Técnico de Produção - Marzagão, também apoia a realização do espetáculo. Os figurinos e elementos cenográficos estão sendo produzidos no Centro Técnico. Fedra e Hipólito em números: 135 artistas subirão ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes. 58 músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, 25 coralistas do Coral Lírico de Minas Gerais, 20 bailarinos, 12 solistas e 8 figurantes estão envolvidos na montagem da ópera. Ópera Com Prólogo e Dois Atos Música, Libreto, Direção Musical e Regência : Christopher Park Concepção, Direção Geral Artística e Cênica: Fernando Bicudo Produção, Idealização e Direção Geral do Projeto: Lúcia Tristão Cenários: Hélio Eichbauer Figurinos: Karema Deodato Iluminação: Maneco Quinderé Vídeo Designers: Fabio Passos e Fred Tolipan Coreografia: Alexander Filipov Realização: Associação Amigas da Cultura Elenco: Leila Guimarães, Rita Medeiros, Max Wilson, Anibal Mancini, Leonardo Páscoa, Fabrízio Claussen, Malena Dayen, Luisa Francesconi, Juliana Franco, Nívea Raf, André Fernando, Cristiano Rocha e Lilian Assumpção Orquestra Sinfônica de Minas Gerais | Coral Lírico de Minas Gerais | Bailarinos Convidados: Sesc Cia de Dança
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