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Conferência sobre as artes da atualidade ocorre na UFMG nesta quinta-feira
Pensadora Leda Maria Martins falará sobre as diversidades e os desafios da arte contemporânea; evento objetiva ser um espaço de discussão permanente e mais aberto à comunidade
No dia 5 de junho, próxima quinta-feira, a Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG receberá a pensadora Leda Maria Martins para uma conversa sobre as instigações do fazer artístico contemporâneo no evento Inscrevendo as diversidades nas Artes da atualidade: desafios. O início da conversa será às 14h30, no Auditório Álvaro Apocalypse.
A conferência é uma iniciativa do projeto Posturas contra-hegemônicas: estratégias da arte e da cultura na criação de outros mundos. O objetivo é criar uma série de eventos, organizados pela gestão 2025-2029 da direção da Escola de Belas Artes, que busquem questionar como a arte responde às urgências do mundo contemporâneo. Segundo a professora Camila Rodrigues Moreira Cruz, atual diretora da EBA, “espera-se, com os eventos, ampliar o diálogo na Universidade, abordando temáticas em prol da diversidade, igualdade, arte e cultura em interface com outras linguagens”. Atualmente, é pensada uma frequência semestral para as conferências.
A ideia do projeto é ativar a Escola de Belas Artes como um espaço de discussão permanente e mais aberto à comunidade, trazendo debates urgentes para o diálogo como campo da arte. De acordo com Sandro Ka, coordenador do Centro de Extensão (Cenex) da EBA e integrante da equipe do projeto que organiza o evento, “esse movimento é pensado como um novo posicionamento da EBA, uma forma de encarar as urgências do mundo contemporâneo que atravessam diretamente nosso cotidiano, como os temas das diversidades, dos avanços tecnológicos e das questões ambientais. É um movimento de afirmação em trazer essas pautas para o nosso cotidiano, tanto na interface das práticas didáticas, como nas relações entre as pessoas que convivem nesse espaço. Também é, na perspectiva do Cenex, setor parceiro realizador, uma ação de caráter extensionista, de alargamento e subversão das fronteiras do saber e dos muros da nossa Instituição.”
Leda Maria Martins
A poeta, ensaísta, dramaturga e professora da UFMG é pioneira no estudo do campo da performance no Brasil. Entre os livros de sua autoria estão O moderno teatro de Qorpo-Santo (Ed. UFMG, 1991), A cena em sombras (Perspectiva, 1995) e Afrografias da memória (Perspectiva, 1995), e o mais recente Performances do Tempo Espiralar: poéticas do corpo-tela (Cobogó, 2021) em que Leda Maria Martins revisita – ou coreografa – uma longa pesquisa sobre pensadores africanos e afro-diaspóricos que apresentam novas possibilidades de ver o tempo, de perceber a ancestralidade e a própria ideia expandida de performance.
Foto: Divulgação
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