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Performances recuperam a memória e o afeto em BH, a partir do dia dos namorados
Série de intervenções busca diálogo com a cidade em programação especial de 3 anos da Cia Afeta e de encerramento da turnê do espetáculo “180 dias de inverno” A cia Afeta estreia a partir de 12 de junho (quarta) o circuito de performances Afete-se, Viuvez e In Memoriam Com início simbolicamente no dia dos namorados, as intervenções acontecem em espaços públicos da cidade e trabalham temas como a memória e a perda do afeto, além de mobilizar artistas e população para as propostas. “O objetivo é relembrar o real sentido da data em que se celebra o amor e mostrar que ela não precisa ter apenas um dia comemorativo. O exercício do afeto pode ser diário, por isso estendemos por mais dias o circuito de performances”, explica a atriz e performer da Cia Afeta Ludmilla Ramalho. A programação celebra os 3 anos da Cia Afeta, que encerra neste mês a bem-sucedida temporada do espetáculo 180 dias de inverno. Por dois fins de semana consecutivos a peça, primeira adaptação de um livro do multiartista Nuno Ramos, estará em cartaz no Galpão Cine Horto - nos dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de junho. A produção tem patrocínio do Hotel Ouro Minas, via lei municipal de incentivo à cultura. Este ano a companhia leva o trabalho para temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro. E ainda em 2013 a trupe estreará nova produção, mantendo o caráter de experimentação teatral em diálogo com novas tecnologias. Em busca do Afeto: 3 Performances Com concepção da atriz Ludmilla Ramalho, as performances têm estreia no dia 12 de junho (quarta), dia dos namorados, às 20h. Realizada em plena Praça 7, coração da cidade, Afete-se ou I can’t traz corpos se abraçando em pleno cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas, propondo uma quebra na dinâmica do centro da cidade, que passa a funcionar no tempo do afeto e não dos semáforos. Por meio de uma convocação nas redes sociais, a ideia é mobilizar a classe artística da cidade, estendendo o convite a todos os casais apaixonados e a pessoas que estão em busca de mais afeto na capital mineira. Já em Viuvez, uma mulher chora por suas memórias, por suas indignações, chora por não conseguir sorrir. Um choro de luto, um choro de dor, um choro de lamento com diversos significados. A performance acontece no dia 13 de junho (quinta), às 12h, enfrente a Fundação Municipal de Cultura de BH (FMC). E no último sábado do espetáculo 180 dias de inverno, 15 de junho, também será dia da performance In Memoriam, às 12h, no cruzamento das Av. Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas (Savassi). Posicionada em um “não-lugar”, no ponto neutro do cruzamento, a performer possui apenas um regador nas mãos e seu giz, com o qual risca o asfalto, abrindo memórias-lacunas no chão cinza, memórias vermelhas. Em seguida, ela coloca-se em ação de regar, acessando as vias profundas de sua vida e a relação com a cidade, evocando a imaginação, distorcendo e reinventando lembranças.
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