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Feira de arte Latino- Americana acontece de 4 a 7 de Junho De amanhã (4) a sexta-feira (7), a Galeria Murilo Castro representa o artista brasileiro Arthur Luiz Piza na Pinta Art Fair, em Londres. Será a única galeria de Minas Gerais e está entre as quatro brasileiras participantes da feira. A Pinta London é o único evento do setor dedicado a expor e promover os artistas latino-americanos na Europa, incluindo também Portugal e Espanha, refletindo inegável influência destes países na formação da identidade latina. Em seu quarto ano em Londres, Pinta é um importante a aguardado evento onde curadores, colecionadores, galerias e museus se reúnem para trocar conhecimento e acompanhar o trabalho dos maiores artistas espanhóis, portugueses e latino-americanos. Poucas são as instituições convidadas e, durante a SP Arte, em abril, a Galeria Murilo Castro recebeu o convite a participar da Pinta representando Arthur Piza, um dos maiores artistas contemporâneos brasileiros, que estará presente com suas obras mais recentes. Sobre Arthur Piza: Arthur Luiz Piza nasceu em 1928 e é gravador, desenhista e escultor. Iniciou sua formação artística já aos 15 anos, quando estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Após participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, mudou-se para Paris. Em 1953, participou da 2ª Bienal Internacional de São Paulo e recebeu o prêmio aquisição. Na 5ª Bienal, em 1959, foi contemplado com o grande prêmio nacional de gravura. Piza já realizou de mais de 75 exposições individuais, 100 coletivas e participou por nove vezes da Bienal Internacional de SP e outras 44 vezes pelo mundo. A primeira grande individual de Piza aconteceu no ano de 1958, no MAM/SP, e em seguida pelas galerias e museus de outros diversos países. Suas obras estão em mais de 20 museus no mundo, entre eles: Biblioteca Nacional de Paris, Galeria Nacional de Arte Moderna de Roma, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Arte Moderna (Paris), Museu de Arte Moderna de Belgrado, MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova York, Museu de Arte Moderna de SP e do Rio de Janeiro, Museu de Portland, Museu de Saarland, Museu Guggenheim (Nova York), Victoria and Albert Museum (Londres). Entre os diversos prêmios de sua carreira estão os requisitados: Prêmio aquisição na 2a Bienal de São Paulo (1953); Prêmio Nacional de Gravura na 5a Bienal de São Paulo (1959); Prêmio David Brigth na Bienal de Veneza de 1966; Medalha de Ouro na 2a Bienal de Florença (1970); Prêmio de Gravura na 3a Bienal de Cracôvia (1970); Prêmio do Júri da Bienal da Gravura da Noruega em 1980 e Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo em 1994.