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O Festival Sarará foi, mais uma vez, um verdadeiro sucesso. A celebração da multiplicidade se consolidou como uma experiência singular de entendimento, reflexão, acolhimento, conexão e convivência. Durante o evento, milhares de pessoas compartilharam um espaço de trocas afetivas e culturais, convivendo com as diferenças, reconhecendo pontos de semelhança com outras pessoas e grupos, e acolhendo as próprias imperfeições.

O Sarará reafirmou-se como uma ideia de valorização e liberdade da essência humana. A experiência uniu sentidos entre o público, a produção e a arte, promovendo uma conexão vibrante entre pessoas diversas que fazem o Brasil ser o que é: um país plural, formado por gente de todas as etnias e cores, gente colorida, LGBTQIA+, de múltiplas crenças, oriunda de Norte a Sul, das periferias, dos bairros, do século passado e das novas gerações dos anos 2000. O festival celebrou, acima de tudo, a humanidade e a potência do amor entre as pessoas.

A música foi, mais uma vez, a principal via de conexão entre todos os presentes. O line-up do festival reuniu grandes nomes da cena musical brasileira, contemplando a riqueza dos ritmos que moldam nossa identidade cultural. O samba, o funk e o rap marcaram presença em performances vibrantes que levantaram o público e reforçaram o compromisso do Sarará com a valorização das expressões populares e periféricas.

Entre os momentos mais emocionantes do festival, destacou-se a apresentação de Liniker, que consagrou a noite com sua potência vocal e presença cênica arrebatadora. A artista protagonizou um espetáculo de força e sensibilidade, arrancando aplausos calorosos e lágrimas emocionadas de quem acompanhava. Sua participação reforçou a importância da representatividade e da celebração da diversidade, pilares centrais do evento.

O processo de construção do Sarará foi marcado pelo compromisso com o respeito ao diferente e pela consagração da diversidade como elemento central da experiência. O evento promoveu encontros emocionantes, shows inesquecíveis e momentos de pura sinestesia entre música, sentimento, papo reto e muita energia.

Quem participou pôde revisitar a trajetória do #FestivalDeSentir e reviver momentos que moldaram o evento ao longo dos anos. Para os que já haviam vivenciado o impacto da #EnergiaSarará, restou alimentar a saudade. E para aqueles que estiveram pela primeira vez, a certeza de ter experimentado uma das manifestações culturais mais vibrantes e afetivas do país.

O Festival Sarará provou, mais uma vez, que é muito mais do que um evento: é um espaço de encontro, liberdade, celebração e, sobretudo, de sentir.

Foto: Larissa Kreili